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China ameaça o controle dos recursos naturais brasileiros

noticias :: Por Editor em 09/04/2011 :: imprimir   pdf   enviar   celular



China ameaça o controle dos recursos naturais brasileiros: O forte das exportações do Brasil para a China tem sido as commodities agrícolas e minerais
Créditos: Arquivo
A China é o maior comprador de produtos brasileiros desde 2009 e, ainda em 2011, deve ultrapassar os Estados Unidos também como maior vendedor para o mercado brasileiro, de acordo com prognóstico do economista Eduardo Costa Pinto, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo ele, enquanto as relações comerciais oferecem oportunidades de curto e médio prazos, podem gerar ameaças de longo prazo.



"Foi muito bom que o comércio Brasil-China tenha deslanchado na última década, mas devemos lembrar também que o comércio é apenas a ponta do iceberg nas relações bilaterais", disse o economista ao apresentar ontem (08/04/11) comunicado do Ipea As Relações Bilaterais Brasil-China: A Ascensão da China no Sistema....

Ele destacou um fator que pode representar problemas para a economia brasileira. Como o forte das exportações do Brasil tem sido as commodities (produtos básicos com cotação internacional), especialmente minérios e alimentos agropecuários, o economista argumenta que essa concentração não é desejável. E pergunta: "em caso de exaustão desses recursos primários, o que o Brasil vai fazer?"

Segundo o estudo, embora a China tenha crescido 10% ao ano, em média, nos últimos dez anos, tem como grande limitação da expansão a questão ambiental, e vai atrás dos países que podem suprir suas necessidades, como o Brasil. Tanto que, além de comprar recursos naturais, os chineses também investem na aquisição ou na associação com empresas brasileiras para controlar as explorações, principalmente de minerais.

Costa Pinto disse que só no ano passado os chineses investiram mais de US$ 15 bilhões em nosso país, a maior parte no controle de exploração de minério de ferro em duas jazidas de Minas Gerais, bem como nas áreas de petróleo e siderurgia no Rio de Janeiro. Mas existe também uma preocupação adicional de setores da sociedade brasileira, que é a compra de vastas áreas de terras agricultáveis na Bahia e em Goiás.

Ele enfatizou que a dinâmica comercial e financeira entre os dois países "traz oportunidades para o Brasil no curto e médio prazos, mas se não forem bem aproveitadas poderão representar ameaças no longo prazo". Citou a perda de participação de nossas exportações para outros competidores, perda do controle estratégico sobre fontes de energia, principalmente petróleo, e de recursos naturais, como terras e minas, que podem acarretar em "aumento da vulnerabilidade externa estrutural".

Segundo ele, o Brasil tem que avançar nos instrumentos de regulamentação, regulação e fiscalização da compra de terras e de recursos naturais pelos chineses; precisa utilizar mais ativamente os instrumentos disponíveis de defesa comercial no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC); e negociar com o governo chinês condições isonômicas para a entrada e operação de empresas brasileiras em setores restritos a empresas chinesas.

FONTE

Agência Brasil
Stênio Ribeiro - Repórter
Vinicius Doria - Edição

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Comentário de Sam de Mattos em 21 abril 2011 às 22:49

 Conheço alguém um MG que arrenda terras com minas -  mapeadas - do governo por uma bagatela e subarrendam as mesmas por muita grana, mormente aos Chineses e umas poucas outras nações. Ele não e um gênio: E um engenheiro que nunca exerceu a profissão e um despachante aduaneiro. Errado ele? NÃO... Opera plenamente dentro da lei desses pais de otários e recipientes de bolsas família e cestas básicas. Nossos minerais e petróleo não são recicláveis. Uma vez idos, nada mais existira. Com esse capital levantado com essas comodidades, deveríamos investir em EDUCACAO, infra-estrutura, tecnologia e ciência. Mas que nada. Creio que seremos fados a ser uma nação de recipientes de cestas básicas e bolsas família. E mais, uns poucos milionários sugam de grande parte dos lucros dessas transações e o povo fica a ver praias cada vez mais poluídas com borras de alcatrão e pó de minério sendo alojado em seus pulmões. Se assim gosta,, que batam palmas para aos Brasileiros listados no topo de milionários da revista “Forbes”, que cantem as suas glorias e aleluias, que queimem as suas velas em procissões, que orgasmem usando genitália alheia e que preparem bem as suas Mansões Celestiais; pois aqui, no meu amado Brasil onde agora me encontro, viveremos – na grande maioria – chafurdados no misere, de botinas curtas e chafurdados ate os joelhos – na merda.


Comentário de Edson Machado da Silva em 12 abril 2011 às 11:54

Também concordo com a questão analisada do Seu ponto de vista Ricardo e, pensando dessa maneira, acho que o que mais pesa, nesse sentido, é a questão da cultura de cada país (cidadão). Porém não se tem cultura (na acepção da palavra) sem educação. E isso, meu caro, é o que, infelizmente, nosso país menos tem.

Nada pessoal mas, um país onde o povo elege (e com expressividade de votos) analfabetos, corruptos por excelência, etc a cargos políticos para serem nossos representantes, o que esperar dos resultados???

Realmente, como Vc disse, essa conta não fechará nunca!!!

 

Um grande e forte abraço!!!

 

Comentário de Ricardo Rossi em 12 abril 2011 às 11:39

Concordo plenamente com a amiga Taciane e entendo a posição do amigo Edson. Gostaria de comentar outro lado desta questão. Sabemos muito bem como a China consegue ser competitiva e os economistas podem falar melhor do que eu. Mas vamos citar dois pontos: um governo bem menos comedor de impostos e condições de trabalho que não valem serem aprofundadas. Mas o brasileiro em geral, quando no papel de consumidor, adora comprar barato os produtos chineses. Quando no papel de trabalhador, é firme para defender seus direitos trabalhistas e melhores salários. Em minha opinião esta conta não vai fechar. Queremos manter nossa posição social e digna condição de trabalho? O governo quer continuar a receber impostos da produção? Então devemos mudar o foco de como tratar esta relação Brasil / China. Quem vai se importar conosco? Os chineses é que não!

Comentário de Ticiane Rossi em 12 abril 2011 às 10:22
Meu objetivo foi informar e "lembrá-los" dos valores morais humanos.
Se a todo custo o lucro é mais importante que a própria integridade humana, não há nada que eu diga que possa mudar isso... só penso que não posso me omitir.

Abraço
Comentário de Edson Machado da Silva em 12 abril 2011 às 8:37

Cara amiga Ticiane, concordo plenamente com o Seu ponto de vista, porém, infelizmente, quando se coloca em xeque o lucro, ou quando o homem vê uma oportunidade de obtê-los de forma mais rápida, infelizmente Direitos Humanos, Nacionalismo, Patriotismo, e tudo o que visa o bem-comum da sociedade num todo, são considerados assuntos utópicos.

 

Abraços à todos!!!

Comentário de Francisco Viana Leite em 11 abril 2011 às 19:54

Estamos vivenciando uma forma "disfarçada" de apropriação dos recursos de um país.

 

Comentário de Ticiane Rossi em 11 abril 2011 às 15:51
Esse dinheiro que os chineses estão obtendo é às custas de trabalhos escravos e altíssima inflação dos produtos de uso diário das pessoas. Qualquer parceria com a China acabaria envolvendo o Brasil nos graves problemas que há naquele país no que concerne aos Direitos Humanos.

A China, apesar do rápido crescimento econômico, não tem o mesmo avanço no que diz respeito aos Direitos Humanos e ainda é frequente a censura de opiniões, a tortura de dissidentes, a repressão aos grupos religiosos e que tem crenças que diferem das do governo (Partido Comunista).

Muitos exemplos podem ser citados:

- Google saiu da China (http://www.theepochtimes.com/n2/component/option,com_ettopic/topici...),

- ativista Liu Xiaubo não pode ir receber o prêmio Nobel da paz por estar preso, por defender os Direitos Humanos (http://www.theepochtimes.com/n2/content/view/47287/)

- perseguição a grupos religiosos e a Falun Gong por mais de 10 anos (http://www.theepochtimes.com/n2/component/option,com_ettopic/topici...)

- extração de orgãos ilegal de prisioneiros dissidentes, principalmente de praticantes de Falun Gong (http://www.theepochtimes.com/n2/component/option,com_ettopic/topici...)

-exploração de mão-de-obra escrava em campos de trabalho escravo (http://www.lagranepoca.com/articles/2009/06/18/3248.html)

São motivos para que nós, ao fazermos uma parceria comercial com eles deveríamos questionar e não simplesmente fechar os olhos. Se economicamente os negócios com eles são vantajosos, estejamos conscientes de que isso tem o preço sobre os recursos humanos que existem lá. Se por um lado ganhamos com negociações, os Direitos Humanos são perdidos de outro lado... e isso não é um problema simples.

Estejamos conscientes desse problema.

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Para quem não conhece, Falun Gong é uma prática de cultivo para aprimoramento do corpo e da mente. Segue o cultivo e o aprimoramento moral da pessoa com base na Verdade-Compaixão-Tolerância e pode ser praticada gratuitamente. É praticada em mais de 80 países e sua popularização teve início na China, em 1992, pelo Mestre Li Hongzhi. E até 1999, foi uma prática que se popularizou amplamente e foi, inclusive, apoiada pelo governo. Atualmente é uma prática proibida pelo governo, pois difere dos valores do mesmo.
Comentário de luis carlos em 11 abril 2011 às 15:28

Vao emgolir o mundo e principalmente o Brasil

 

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