Dados foram divulgados pela Federal Trade Comission, órgão de apoio ao consumidor dos Estados Unidos.
Por Erika Wheless, do AdAge
Os consumidores reportaram ter perdido cerca de US$ 770 milhões em 2021 em golpes e fraudes que tiveram início nas redes sociais, segundo um relatório da Federal Trade Commission (FTC), agência norte-americana de defesa ao consumidor. De acordo com o estudo, no total, as fraudes nas redes representaram quase um quarto de todos os golpes relatados no último ano.
Os US$ 770 milhões perdidos pelos usuários em 2021 são quase o triplo dos US$ 258 milhões registrados em 2020. No ano passado, cerca da metade de todas as fraudes registradas foram relacionadas às compras online. Em 70% dos casos, os consumidores relatam ter encomendado um produto, geralmente depois de ver um anúncio, e nunca ter recebido a mercadoria. A vasta maioria desses golpes aconteceu no Facebook ou no Instagram.
O relatório apontou que consumidores entre 18 e 39 anos, a audiência alvo de muitas marcas que querem vender nas redes sociais, tem duas vezes mais chances do que adultos mais velhos de reportar perda de dinheiro em golpes na internet, o que poderia afastar esse público das compras em aplicativos de mídia social no futuro.
O setor que registrou o maior montante de dinheiro perdido em fraudes foi o de investimentos e criptomoedas, que somaram mais de US$ 284 milhões, mais da metade dos golpes que começam em redes sociais. De acordo com a análise de FTC, os golpistas usam as redes sociais para promover oportunidades falsas de investimento e até para se conectar diretamente com os consumidores e incentivá-los a investir.
A segunda categoria no ranking de fraudes que mais tomaram dinheiro dos usuários foi a de golpes românticos, que tendem a começar no Facebook ou Instagram. Golpe romântico é o termo usado para definir os casos em que o criminoso se envolve ou finge ter intenções românticas com a vítima para cometer fraudes. De acordo com os dados da FTC, esse tipo de golpe levou mais de US$ 184 milhões dos usuários nas redes sociais.
A Federal Trade Commission aconselha os usuários a optarem por não receber publicidade direcionada e, se possível, ligar para qualquer amigo que esteja pedindo dinheiro, especialmente criptomoedas, nas redes sociais. Outra prática incentivada pelo órgão é a de pesquisar, antes de qualquer compra, o nome da marca associada a termos como “fraude” e “reclamações”. As plataformas de mídia têm canais e ferramentas para relatar golpes e vem anunciando ações constantes para aprimorar seus mecanismos de segurança.
*Tradução: Taís Farias
**Crédito da foto no topo: Studio_G/shutterstock
Por Erika Wheless, do AdAge
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