Custo da construção desacelera e sobe menos em agosto, diz FGV
Por InfoMoney
SÃO PAULO – O custo da construção desacelerou e subiu menos em agosto, na comparação com julho, segundo revela o INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção), da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta sexta-feira (26).
De acordo com o levantamento, neste mês, o brasileiro gastou 0,16% a mais para construir, uma variação 0,43 ponto percentual menor do que a apurada em julho, quando os preços aumentaram 0,59%.
Nos últimos 12 meses, a inflação dos materiais, que é calculada com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, apresenta variação de 7,71% e, no acumulado do ano, a alta é de 6,31%.
Grupos
O conjunto de produtos e serviços do grupo Materiais e Equipamentos ficou 0,18% mais caro neste mês, resultado menor que o de julho, que foi de 0,37%. Todos os quatro subgrupos componentes apresentaram recuo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,35% para 0,11%), materiais para instalação (0,40% para 0,33%), materiais para acabamento (0,31% para 0,21%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,64% para 0,27%).
No que diz respeito ao grupo Serviços, a variação dos preços foi de 0,50% este mês, maior frente a taxa de 0,25% verificada em julho. Neste grupo, serviços técnicos foi o responsável pelo aumento, ao passar de 0,26% para 1,30%.
Já em Mão de Obra, o reajuste ficou em 0,06% em agosto. Um mês antes, a taxa havia sido de 0,84%.
Influências
No mês, as principais influências positivas foram: projetos (1,30%), engenheiro (0,59%), condutores elétricos (1,66%), tijolo/telha cerâmica (0,56%) e elevador (0,27%).
Por outro lado, os produtos que influenciaram negativamente foram: vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,55%), tubos e conexões de ferro e aço (-0,16%), placas cerâmicas para revestimento (-0,11%), tubos e conexões de PVC (-0,05%) e massa corrida para madeira (-0,57%).
Capitais
Considerando as sete capitais estudadas pela FGV, neste mês, três apresentaram desaceleração nos preços, conforme mostra tabela a seguir:
Cidade |
Julho de 2011 (%) |
Agosto de 2011 (%) |
Salvador |
0,15 |
0,02 |
Brasília |
0,14 |
0,21 |
Belo Horizonte |
0,04 |
0,21 |
Recife |
0,05 |
0,20 |
Rio de Janeiro |
0,10 |
0,13 |
Porto Alegre |
4,09 |
0,23 |
São Paulo |
0,22 |
0,14 |
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