É uma das empresas portuguesas com maior projecção internacional no sector têxtil, pois os tecidos da Riopele vestem muitas marcas de moda mundiais. Só que a crise económica também chegou à têxtil de Famalicão, que decidiu avançar com o despedimento colectivo de mais de 200 trabalhadores.
Isabel Cristina Costa
iccosta@negocios.pt
É uma das empresas portuguesas com maior projecção internacional no sector têxtil, pois os tecidos da Riopele vestem muitas marcas de moda mundiais. Só que a crise económica também chegou à têxtil de Famalicão, que decidiu avançar com o despedimento colectivo de mais de 200 trabalhadores.
O Ministério do Trabalho e da Segurança Social atribuiu-lhe o título de "empresa em reestruturação" e como tal fica dispensada do limite de 20% (emprega 1.100 pessoas) no decurso do triénio 2009-2011. Do lado da Riopele é o silêncio absoluto e do lado do sindicato têxtil a surpresa total. Francisco Vieira, coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes disse ao Negócios que desconhece o plano de reestruturação da Riopele.
As dificuldades da empresa de Famalicão sentiram-se de forma acentuada em 2007, quando facturou 64,2 milhões de euros e apresentou prejuízos de 4,6 milhões de euros, que inverteu o resultado líquido positivo acima dos oito milhões de euros que fora obtido um ano antes.
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