Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Dirigentes pedem a concessão de crédito outorgado de ICMS no setor têxtil

Dirigentes pedem a concessão de crédito outorgado de ICMS no setor têxtil

Fonte: InterFace

Os presidentes do Sindivestuário, Ronald Masijah, do Sindiroupas, Antônio Trombeta, e o diretor executivo das entidades, Camilo Sotelo, juntamente com representantes de sindicatos empresariais e de trabalhadores das indústrias têxtil e do vestuário, levaram novamente ao Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, pleito no sentido de dar competividade ao setor de vestuário paulista frente a outros estados da Federação e também aos importados asiáticos.

Resumidamente, o documento dos dirigentes sindicais solicita a concessão de crédito outorgado de ICMS, incidentes nas aquisições de insumos realizadas dentro do estado de São Paulo, correspondente ao percentual de 30% sobre o ICMS destacado nas notas fiscais de aquisição de indústria paulista, sem prejuízo dos créditos básicos a que fazem jus a indústria dos setores têxtil, vestuário e calçadista, que assinam o pleito.

Segundo Ronald Masijah, “o percentual de 30% tem como objetivo trazer ao Estado a possibilidade do acompanhamento dos índices de aumento da arrecadação tributária, que objetiva o beneficio. O intuito não é levar o Estado a qualquer tipo de renúncia fiscal, mas, ao contrário, elevar os níveis de arrecadação pela retomada, mesmo que parcialmente, da competitividade que os setores têxtil e do vestuário perderam”.

Antônio Trombeta, presidente do Sindiroupas, complementa: “Esse pleito se dá no sentido de que à medida que os índices de arrecadação sejam auferidos, o Estado de SP incremente, gradualmente, o incentivo do credito outorgado, aumentando gradativamente, fomentando o setor como um todo”.

“Assim teremos em SP isonomia competitiva com os fabricantes desses setores em outros Estados da Federação”, completa Camilo Sotelo, diretor executivo do Sindivestuário.

Os presidentes de sindicatos destacaram nos setores têxtil e do vestuário estão cerca de 2 milhões postos de trabalho, e que São Paulo representa 40% dessa mão de obra produtiva. Desses totais de trabalhadores, 75% são mulheres.

Para representantes dos setores pleiteantes a mão de obra é o mais significativo “insumo”, custando ao empregador três vezes o salário-base do trabalhador e pelo menos 10 vezes, se comparado com os fabricantes asiáticos, notadamente da China.

O Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andréa Calabi, ouviu os diversos pronunciamentos dos representantes sindicais empresariais  e de trabalhadores e se comprometeu retomar o andamento do pleito junto ao Governador Geraldo Alckmin.

“O que eu ouvi hoje aqui pronunciamentos e informações significativos de todos vocês, se me permitem chama-los assim, pelo longo tempo que nos conhecemos e compromissos já firmados da Sefaz com os sindicatos empresarial e dos trabalhadores. Não da para não se sensibilizar e deixar de se envolver com esse setor que tantos empregas e que sempre dará muito retorno ao Estado de São Paulo. Vamos procurar uma forma de promover soluções para as questões apresentada por todos”.

Todos os representantes de sindicatos saíram otimistas do encontro, e na expectativa de que, o pleito implementado junto a SEFAZ em setembro de 2012, finalmente seja contemplado pelo Governo do Estado de S.Paulo. O presidente do Sindiroupas, Antônio Trombeta, e o diretor executivo do Sindivestuário também aprovação a posição do Secretário Andrea Calabi.

Cenário setorial
A indústria nacional têxtil/vestuário enfrenta um momento difícil e, ao que tudo indica, esse cenário não deve melhorar em 2014, quando o setor pode amargar uma queda de 6% a 7% na produção e na receita, segundo o Economista Haroldo Silva.

“Em 2014, o segmento tem três agravantes: carnaval, Copa do Mundo e eleições. O varejo só  iniciou suas compras, após o carnaval. Já a Copa só beneficiou importados, enquanto a eleição pode atrapalhar ainda mais o mercado”, explica o presidente da Sindiroupas, Antônio Trombeta.

Neste ano, de acordo com do Sindivestuário, a indústria nacional têxtil e de vestuário deve registrar uma queda de 3% na produção e também na receita, em comparação com o mesmo período de 2012. Dessa maneira, o faturamento do segmento chegaria à casa dos R$ 56,6 bilhões em 2013.

A preocupação dos empresários do setor é maior quando se projeta 15% de retração na produção e no faturamento. “A diferença entre a taxa nacional e a regional pode ser explicado pela migração de algumas empresas para outros estados do País, capazes de oferecer cargas tributárias melhores, o que contribui para o aumento de competitividade”, disse Ronald Masijah.

Segundo a entidade, outro fator que chama a atenção é o déficit de US$ 5 bilhões na aumentar. “O déficit pode chegar a US$ 6 ou US$ 6,5 bilhões em 2014, se fizermos uma projeção conservadora”, reforça Antônio Trombeta.

FONTE: SINDIVESTUÁRIO

Exibições: 36

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço