Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Estudo mostra que só produto importado ganha mercado em 2012

Depois de atender a todo o crescimento do consumo doméstico de bens industriais em 2011 - em uma parcela crescente de participação no mercado interno -, as importações estão indo ainda mais longe em 2012. De janeiro a abril deste ano, em relação a igual período do ano passado, enquanto o consumo interno desses bens caiu 2,4%, a presença de importados cresceu 0,4%.

Dessa vez, ao contrário do que aconteceu em 2008, 2010 e 2011, os produtos importados não apenas atenderam parte da expansão anual do consumo, como definitivamente "roubaram" uma parcela que antes pertencia à indústria brasileira.

Os dados constam de um dos boxes do Relatório de Inflação divulgado pelo Banco Central. Em 2008, os produtos importados abocanharam 40% do crescimento de 6,9% do consumo interno de bens industriais. No ano passado, os importados ficaram com 100% da expansão anual do consumo. Agora, em 2012, estão indo além.

O relatório do BC também decompõe essa participação por segmentos de bens: de capital, de consumo duráveis e de não duráveis. No período de 2008 a 2011, o consumo de bens de capital aumentou 44,3% no período, sendo que metade do crescimento foi atendida por produtos importados.

As melhores condições de crédito, aliadas ao fortalecimento do mercado de trabalho, também beneficiaram o segmento de bens duráveis, cujo consumo aumentou 21,8% entre 2008 e 2011. O Banco Central chama atenção para o fato de que a produção interna desses produtos subiu apenas 5% no período, respondendo por 5,1 pontos percentuais do aumento da demanda. Já as importações de duráveis aumentaram 167,2% no período, contribuindo com aproximadamente dois terços do aumento total do consumo no quadriênio.

A demanda por bens não duráveis, que é menos sensível ao crédito, aumentou 8,7% entre 2008 e 2011. Nesse segmento, as importações tiveram elevação de 62,3% e responderam por 2,2 pontos percentuais do aumento do consumo. Embora tenha sido ampliada em apenas 5%, a produção interna contribuiu com 5,3 pontos percentuais do aumento do consumo. Esse segmento foi um dos com maior participação de importados no começo de 2012. O consumo interno cresceu 1,5% de janeiro a abril em relação a 2011. Desse total, os importados ficaram com 40% do total, movimento de ganho de espaço que havia começado em 2011.

FONTE: VALOR

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