Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

SÃO PAULO – Em busca de apoio do Brasil para pressionar a China a valorizar sua moeda, o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, disse ontem que o regime de câmbio chinês é um dos principais motivos para a sobrevalorização do real. Em evento com alunos da Fundação Getulio Vargas, Geithner afirmou que o real vem se valorizando porque a economia do Brasil é promissora e atrai fluxos de capital, as taxas de juros são relativamente altas e outros países emergentes mantêm suas moedas desvalorizadas, aludindo à China.

 

“Devemos todos estimular a flexibilização do câmbio chinês. E a flexibilização do câmbio chinês é ainda mais importante para países emergentes como o Brasil, porque vai reduzir a pressão dos fluxos de capitais que estão entrando no País”, disse.

 

Geithner afastou a hipótese de que a política monetária americana seja uma das causas da excessiva valorização do real. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, vem se queixando com o governo americano sobre os efeitos do estímulo monetário adotado pelos EUA sobre o real.

 

Os EUA injetaram US$ 600 bilhões na economia americana no fim do ano, o que estaria levando à valorização de moedas de países emergentes, como o real. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro reluta em pressionar abertamente a China para valorizar sua moeda – e os EUA querem uma ação conjunta com o Brasil no G20.

 

À tarde, Geithner se reuniu em Brasília durante uma hora com Mantega, com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e mais uma hora com a presidente Dilma Rousseff para discutir a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, em março.

 

Geithner confirmou que os EUA não apoiam a proposta da França de regular as commodities, caso ela envolva controle de preços. Na presidência do G20, o presidente francês, Nicholas Sarkozy, está propondo medidas para reduzir a especulação nos mercados de commodities, e, com isso, combater a alta mundial dos preços dos alimentos. O governo brasileiro, grande exportador de commodities, opõe-se a uma intervenção pesada.

 


Fonte: Jornal do Commercio 

Exibições: 109

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Comentário de Alex Pinto Ortiz em 15 fevereiro 2011 às 7:39
Acredito que alguma coisa tem que ser feita quanto a alta de proços das commodities, pois acredito sim que exista muita expeculação e das grandes neste mercado, acho que os governantes deveriam olhar com carinho este problema, pois nos afeta como um todo, nao creio na falta de espaço mundial para plantações e que estamos comendo muito....acho isto uma grande mentira...mas isto e para outro tema...abraço.
Comentário de Sam de Mattos em 13 fevereiro 2011 às 18:10

Sim, a China mantém a sua moeda na baixa. Fazendo assim ela faz o que tem de fazer: Exportar, exportar e exportar. Nos de contara partidas, pagamos a China com bilhões de Dólares podres, que estão sendo manufaturados dias em noite nas casas da moeda, EUA afora - e sem lastro.

Nós fingimos acreditar que nossos dólares valem. (em realidade, valem até mais do que o Euro, pois a Europa anda pior do que os EUA) e com eles pagamos a China. Esta aceita o papel verde recém-manufaturado, finge que acredita em seu valor e desenvolve a sua infra-estrutura.

E assim montamos os nossos castelos econômicos de cartas, fingindo que o dólar vale, aceitando o valor artificialmente baixo do Yan, dando graças a Deus pela china ser o aspirador de dólares - e evitando um desmoronamento financeiro se este jogo não for adiante. E ASSIM CAMINHA O MUNDO FINANCEIRO.

Sugestão: Ponha em sua carteira de investimento, ouro, prata, investimentos imobiliários, agropecuário e bens tangíveis. Preparando a laje de nosso barraco, quando a encosta do morro rolar em nossa direção.

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço