EUA e China entram em confronto sobre livre comércio
O Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, despertou declarações pouco sintonizadas entre o governo chinês e os futuros líderes da economia norte-americana. A China chamou bastante atenção devido à primeira participação do presidente Xi Ping no evento.
O futuro secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse que a China fala mais de livre comércio do que realmente pratica e é a mais protecionista das economias desenvolvidas. Ele fará parte do governo do presidente eleito Donald Trump, que toma posse nesta sexta-feira (20).
Os chineses "têm as barreiras tarifárias e não tarifárias mais altas. Falam mais de livre comércio do que realmente fazem na prática", disse Ross.
Seus comentários foram divulgados um dia depois de o presidente da China Xi Ping ter defendido no Fórum de Davos a liberalização do comércio mundial.
Trump ameaçou com a aplicação de altas tarifas a produtos fabricados na China e no México. Segundo ele, a produção feita nessas nações roubam empregos dos norte-americanos.
Ross disse que a prioridade do governo de Trump será renegociar o Nafta, o tratado de livre comércio entre Estados Unidos, Canadá e México.
"Logicamente que o Nafta será a primeira coisa que abordaremos. Devemos solidificar da melhor maneira a relação em nosso próprio território antes de encaminhar-nos a outras jurisdições", afirmou.
As informações são da Agence France-Presse (AFP).
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