Governo deveria reduzir alíquota do Imposto de Renda, diz economista
Por InfoMoney
SÃO PAULO – A fim de acelerar a economia brasileira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na manhã da última quinta-feira (1) uma série de medidas para incentivar o consumo. Contudo, na opinião do economista da Unesp de Araraquara (Universidade Estadual Paulista), Elton Casagrande, o governo deveria, entre outras coisas, diminuir a alíquota do imposto de renda.
“Daria um efeito imediato se o governo reduzisse de 27,5% para 25% a alíquota do Imposto de Renda, como em 2008 (…) Aumentar a renda disponível é tão ou mais importante do que diminuir o preço dos bens através do incentivo da redução fiscal”, diz.
Na avaliação de Casagrande, a redução da alíquota do IR aumentaria o poder de compra da população de forma imediata, especialmente no início do ano, quando as pessoas precisam de recursos livres para pagar as contas, o que, consequentemente, atenuaria os efeitos perversos de uma possível inadimplência.
Grandes fortunas
Aumentar o imposto sobre as grandes fortunas é outra medida que, na análise do economista, resultaria em receita para o governo, sendo que a área bancária deveria ser mais tributada.
Conforme o pacote anunciado na última quinta, no caso do consumidor, a alíquota do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) está sendo reduzida de 3% para 2,5% ao ano, atingindo o CDC (Crédito Direto ao Consumidor), o crédito consignado, os financiamentos de automóveis e rotativo do cartão de crédito, entre outras linhas de crédito.
O objetivo do governo é baixar o custo dos empréstimos e, com isso, tentar aumentar o volume de crédito disponível para o consumo.
Ainda neste sentido, o governo também reduziu o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos da linha branca, como geladeiras, fogões e máquinas de lavar. No caso do fogão, a alíquota passa de 4% para zero. Para a aquisição de geladeiras, o imposto passa de 15% para 5% e, para as máquinas de lavar, a alíquota foi reduzida de 20% para 10%.
O preço dos tanquinhos também será reduzido. O imposto do produto foi reduzido de 10% para zero. Os produtos beneficiados são aqueles com selo "A" de qualidade energética.
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