Presidente da Gerdau condena impostos de energia e fala sobre Belo Monte
SÃO PAULO – Preocupado com a competitividade da indústria brasileira, Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Grupo Gerdau e da ONG Movimento Brasil Competitivo, afirmou em reunião parlamentar que o País precisa pensar em baixar os encargos de energia, já que os impostos cobrados atualmente são custos não compensáveis sobre o sistema.
De acordo com a Agência Brasil, Gerdau também falou sobre a possível participação da empresa no consórcio que vai construir a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, Paraná. Apesar de considerar o negócio uma oportunidade, ainda não tem nenhuma resposta a respeito do tema, pois, segundo o presidente, pesa sobre a decisão da companhia o fato de já ter outros investimentos como autoprodutor.
Conta de luz
O deputado Arnaldo Jardim, presidente da frente parlamentar, afirmou que a comissão vai trabalhar no sentido de derrubar a medida provisória que prorroga um dos encargos cobrados na conta de luz, a RGR (Reserva Global de Reversão). Ficou estabelecido que o tema será discutido em audiência pública marcada para o dia 4 de maio.
O encargo em questão foi criado em 1957 no sentido possibilitar a União indenizar eventuais reversões de concessão de serviços de energia elétrica. No fim do ano passado, a medida foi prorrogada até 2035 e, segundo a Abrace, a RGR e os impostos que incidem sobre ela correspondem a cerca de R$ 2,5 bilhão ao ano nas contas de luz dos consumidores.
Segundo o deputado, o Brasil tem uma das energias mais caras do mundo por causa dos encargos incidentes sobre o serviço. "Hoje, a energia concorre para a falta de competitividade da nossa indústria", completou.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2025 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI