Terminou, na manhã desta quarta-feira (29), o I Seminário de Cultura de Moda. Desde o dia 27, representantes dos elos da cadeia produtiva da moda em todas as regiões do país discutiram e elaboraram as
diretrizes de um plano de cultura para o setor. Agora, as propostas
apresentadas pelo grupo serão redigidas por uma comissão eleita pelos
próprios delegados. Trata-se de uma pactuação inédita entre empresários,
pesquisadores, organizações não governamentais, estilistas e Estado.
Na visão do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), Fernando Pimenta, o seminário é um marco e, ao mesmo tempo, uma pequena fração do trabalho de articulação que terá de ser feito a partir
de agora. “Será fundamental termos organização no âmbito dos estados e
municípios, para que possamos avançar”, afirmou, ao lembrar também da
relação com o poder Legislativo na aprovação de leis que impactam a
moda.
Produtora de moda em Campo Grande (MS), Patrícia Albuquerque acredita que a reunião e seus desdobramentos serão fundamentais para o desenvolvimento da moda em seu Estado, cuja economia gira em torno da
pecuária e do turismo. “Acredito que não apenas o Mato Grosso do Sul,
como todo o Centro-Oeste deve se organizar para incluir os artesãos na
cadeia produtiva da moda. Temos os recursos naturais”, recomenda. Para
ela, a representatividade regional foi o ponto alto do Seminário. “Não
ficamos restritos aos estados que têm grandes indústrias”, diz.
As 25 diretrizes apresentadas se dividem em três eixos: institucional/associativo, criativo e empresarial. O documento final será integrado ao Plano Nacional de Cultura, um planejamento de longo
prazo para a política pública no Brasil.
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