Por: O tempo
O governo vai abrir um diálogo com o setor sucroalcooleiro sobre políticas de incentivo aos biocombustíveis e poderá avaliar um pleito de investidores que querem que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis fósseis tenha uma alíquota que flutue de acordo com o preço do petróleo para favorecer a competitividade do etanol, afirmou o ministro interino de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, na noite de segunda-feira, citado pela agência de notícias Reuters.
“É uma ideia interessante. Particularmente em um momento em que o preço do petróleo está em baixa, a Cide ou um imposto ambiental poderia ajudar. E lá na frente, quando o preço do petróleo voltar ao patamar histórico, esse imposto ambiental ou Cide poderia voltar a ser reduzido. Faz sentido”, afirmou.
O interino, que falou com jornalistas após evento do setor sucroalcooleiro em São Paulo, ressaltou que o momento é de diálogo com todos os setores ligados à pasta, e que sugestões feitas pelos investidores serão levadas a Brasília para apreciação por sua equipe.
Mais cedo, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, havia defendido a aplicação de uma Cide flutuante como instrumento de política de incentivo ao setor de etanol. (Da redação)
Sem pressa. No sábado, o presidente Michel Temer afirmou a jornalistas na Índia que não há nenhuma previsão, neste momento, de elevação da Cide ou de qualquer outro tributo.
No início deste mês, o governador Fernando Pimentel (PT) enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que prevê a elevação do ICMS de 14% para 20%, no caso do etanol, e de 29% para 30% no caso da gasolina, em Minas Gerais. Se o texto for aprovado como está, o litro do álcool deve subir R$ 0,18 e o da gasolina, R$ 0,04, com base nos valores do litro dos combustíveis. O projeto, por enquanto, só foi encaminhado a comissões da Assembleia para análise.
Na ocasião, o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, avaliou que, se o projeto virar lei, o etanol vai perder competitividade, passando a custar mais que 70% da gasolina – que é o marco competitivo do combustível de cana. (Queila Ariadne)
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