A única Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em funcionamento no país, a do Ceará, começou a exportar em julho último e já conseguiu gerar quatro mil empregos diretos e mais 12 mil indiretos, na cadeia de fornecedores da região industrial.
Os números foram informados pela secretária executiva Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), Thaíse Dutra. O CZPE é um órgão colegiado do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Os postos de trabalho criados na ZPE (ou distrito industrial) do Ceará foram possibilitados pelo início das exportações da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), uma das quatro empresas instaladas na região.
Além da geração de emprego e renda, Dutra conta que as atividades da CSP no distrito industrial contribuíram para um aumento de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) de todo o Ceará em relação ao ano de 2011, quando o projeto de instalação da ZPE foi aprovado pelo governo. No PIB industrial do estado, essa elevação foi de 48%.
"Em todo o período de construção da ZPE e da CSP, foram adquiridos mais de R$ 5,300 bilhões em materiais e serviços no mercado local, ou seja, no Ceará e em estados adjacentes", acrescenta a secretária executiva.
Todos os projetos que estão hoje instalados na ZPE do Ceará totalizam investimentos de US$ 6 bilhões. Além da CSP, outras empresas que já estão no distrito industrial são a Vale Pecém, a White Martins (fabricante de gases industriais) e a Phoenix do Brasil (prestadora de serviços siderúrgicos variados).
A ZPE está instalada no município de São Gonçalo do Amarante, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).
"Agora estamos entrando em uma fase de expansão. A nossa secretaria (CZPE) já recebeu 10 cartas de intenção de empresas querendo se instalar na ZPE do Ceará. Isso ainda está em negociação, mas no ano que vem esses pedidos devem ser protocolados", sinaliza.
Outras zonas de processamento de exportação que estão em estágio mais avançado no Brasil são a do Acre e a do Piauí.
Para esta última, já há três projetos industriais aprovados que somente aguardam o processo de alfandegamento da Receita Federal para começarem a exportar. Segundo autoridades locais, é possível que as operações iniciem este ano.
FONTE: DCI
|
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI