Sem impostos de importação, consumidor pagará menos por iPad feito no Brasil
SÃO PAULO - Nos últimos dias uma especulação no mercado informa que a empresa taiwanesa de tecnologia Foxconn, que monta equipamentos eletrônicos de marcas como Apple, Sony, HP e Dell, deverá investir US$ 12 bilhões no Brasil em até seis anos e montará o tablet por aqui já a partir de novembro.
A mudança seria positiva para os brasileiros que querem comprar o equipamento, já que, sem os impostos de importação, o aparelho custaria menos do que os R$ 1.649 cobrados pelo modelo mais simples, com 16gb e sem 3G.
"Mas engana-se quem imagina que o produto ficará 54,67% mais barato. Esse é o percentual de impostos que incidem atualmente sobre o aparelho quando ele é importado para o Brasil. No entanto, mesmo sendo produzido aqui, outros impostos continuarão compondo o preço final dele", explica o diretor do IBPT (Instituro Brasileiro de Planejamento Tributário), Fernando Steinbruch.
54,67% de impostos
De acordo com o levantamento do instituto, os impostos que incidem sobre o tablet quando eles chegam ao País são: PIS (1,65%), Cofins (7,6%), ICMS (18%), IPI (20%), Outros (7,42%), totalizando 54,67% ou seja, mais da metade do valor do produto.
"Com a fabricação no Brasil, alguns desses impostos seriam reduzidos e outros excluídos. Acredito que a carga tributária seria de algo em torno de 37%", diz Steinbruch.
Se for realmente assim, o aparelho mais simples que hoje custa R$ 1.649 passaria a custar R$ 1.024, enquanto o modelo mais completo, com 64GB de memória e internet 3G passaria dos atuais R$ 2.599 para R$ 1.614. "É uma redução significativa, mas ainda assim são muitos tributos", completa o especialista.
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