Lucro do BNDES cresce 47% no 1º semestre é chega a R$ 5,3 bi
Por:estadao
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou o primeiro semestre com um lucro de R$ 5,3 bilhões, cifra 47,8% superior ao obtido no mesmo período do ano passado (R$ 3,6 bilhões). O resultado é o melhor já registrado entre janeiro e junho.
Segundo o presidente do banco, Luciano Coutinho, esse incremento no resultado é fruto principalmente do bom desempenho das aplicações em renda variável feitas pela BNDESpar. O balanço do banco mostra que o resultado com participações societárias atingiu R$ 2,5 bilhões, um incremento de 119,6% frente ao mesmo período do ano passado.
Desembolsos
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 55,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, uma queda de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado dos 12 meses terminados em junho, a queda foi de 9%, totalizando R$ 139,9 bilhões em liberações do banco.
Coutinho afirmou que o BNDES deve desembolsas pelo menos R$ 140 bilhões neste ano, apesar da queda nos primeiros seis meses do ano. 'Cento e quarenta bilhões de reais já estão garantidos. O segundo
semestre é mais forte', diz o executivo. Coutinho disse que o incremente
deve vir principalmente da área de infraestrutura, onde o BNDES tem 295
projetos.
O resultado dos desembolsos neste primeiro semestre indica que o banco terá de acelerar os desembolsos no
segundo semestre para a faixa de 89 bilhões a 91 bilhões de reais, o
que corresponde a cerca de 15 bilhões de reais por mês, para atingir a
meta.
Já os pedidos de carta consulta amargaram uma redução de 23% somando R$
90,998 bilhões. Segundo Coutinho, essa
retração não preocupa, já que a carteira de projetos em infraestrutura
deve continuar a demandar muitos investimentos. Entretanto, ele
explicou que o banco vai monitorar na próxima semana os possíveis
efeitos que a crise poderá ter sobre os investimentos no Brasil.
Coutinho disse há pouco que é prematuro avaliar se a queda de 23% nas consultas, registrada no primeiro semestre é uma tendência. Ele informou que o banco está neste momento fazendo uma 'varredura' nos planos de investimento das empresas, mas acredita que essa redução é apenas pontual. O levantamento do banco pretende identificar o nível do impacto da crise internacional sobre as empresas brasileiras. 'Não estamos enxergando que este movimento de consultas seja estrutural'. Coutinho lembrou que o segundo semestre é sempre mais forte do que o primeiro em pedidos de financiamento. Ele argumentou ainda que a perspectiva para o segmento de infraestrutura é muito boa, assim como para petróleo e gás. De acordo com informações do banco, as consultas na área de infraestrutura estão 78% acima do registrado no mesmo período do ano passado totalizando R$ 11,2 bilhões.
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