Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Fonte:|.portugaltextil.com|

A moda no Oriente parece estar a ganhar ênfase não só na região como entre ocidentais. Tendo em conta esta evolução, a cidade de Pequim decidiu acolher a primeira plataforma de designers da China. Um projecto público que facilitará o contacto entre os criadores e o consumidor final.


 
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Da China para o Mundo

O passado mês de Janeiro ficou marcado pela realização de diferentes plataformas de moda em Hong Kong, que uniram o low cost e o luxo numa só região. O World Boutique apresentou marcas a preços de luxo, enquanto a Hong Kong Fashion Week concentrou-se em artigos mais acessíveis, oferecidos por fabricantes de países emergentes e adequados à grande distribuição ocidental. Dois mundos distintos que se uniram para dar ênfase a esta região que tem vindo a crescer em termos de criação e comercialização têxtil.

Mas as iniciativas de divulgação da moda oriental não ficarão por aqui. A cidade de Pequim anunciou recentemente que será a sede da primeira plataforma de designers de moda da China. Um projecto que começará a funcionar ainda este ano e que tem objectivos claros de «impulsionar a criatividade, a qualidade e o crescimento do sector», segundo a Xinhua, a agência de informação oficial do evento. «Esta é uma excelente oportunidade de divulgar novos talentos chineses e aumentar o consumo de design de qualidade desta região», salientou Song Weizu, sub-secretário geral da Associação de Design Industrial da China.

Esta iniciativa pretende converter-se num ponto de encontro público entre designers e aqueles que requerem os seus serviços. Em Pequim, existem actualmente cerca de mil instituições de design com capital público e cerca de 20.000 de âmbito privado. Um projecto que promete cativar atenções e colocar o Oriente no centro das atenções da moda mais vanguardista. 

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Comentário de FRANCISCA DANTAS MENDES em 22 fevereiro 2011 às 12:13

Complementando os comentários de Angélica Crisitane Vieira

Somos o sexto maior produtor têxtil no mundo, portanto estamos a frente de muitos países, mas não temos qualidade e nem produção em quantidade suficiente exportar. Estamos quase no final da fila.

Temos mão de obra para ser treinada e muitos jovens procurando escolas para aprender sobre o universo da moda e do têxtil. Precisamos pensar nisso .... a responsabilidade é de todos.

É preciso valorizar os professores, pesquisadores, fortalecer as associações, organizar grupos de estudos para rever os padrões e paradigmas atuais. Precisamos de mudanças urgentes.

Detalhe: Não é só a China. A Índia também está correndo atrás de melhorias internas com incentivos do Ministério Têxtil indiano por meio de planos de governo muito bem estruturados com metas bienais para 2015. Atualmente eles possuem 2,8% de market share global e a meta do governo indiano é atingir 6% até 2015.

Profa. Dra. Francisca Dantas Mendes

Comentário de angelica cristiane vieira em 17 fevereiro 2011 às 19:32

Cada vez mais os chineses mostram que sabem o que estão fazendo, cada vez mais se especializando, formando profissionais competentes, contratando profissionais internacionais de renome para treinar seus trabalhadores,enquanto que em terras tupiniquins o apoio do governo é mínimo, impostos exorbitantes, fiscais inescrupulosos, formação acadêmica precária (e com pouco apoio do min. da Educação), a moda aqui é vista na maior parte do tempo como espetáculo, não vista com olhos abrangentes como dos chineses como um grande negócio, o setor têxtil é primordial para o país, assim como o de alimentos, estamos perdedo espaço nacional e internacional.

Nossos designers e profissionais do setor não tem todo este apoio. Enquanto cada setor buscar somente  interesses individuais estamos fadado ao fracasso. É hora de repensarmos o setor têxtil nacional e lutar para o apoio governamental para enfrentar esta concorrência tão poderosa.

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