Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Profissionais "Ronaldo": saiba como a saída deles impacta no ambiente de trabalho

Fonte:|administradores.com.br|

O desligamento das estrelas da casa, sem os cuidados especiais, pode impactar na motivação dos colegas e no clima da empresa

 

Por Karla Santana Mamona

Na última segunda-feira (14), o jogador Ronaldo Nazário anunciou a sua aposentadoria dos campos de futebol. O esportista, apelidado de “Fenômeno”, é considerado uma referência para os outros esportistas.

Não é só nos gramados que situações como esta ocorrem. No mundo corporativo, também é comum a saída de profissionais de alta performance. Entre os motivos que levam ao desligamento com a empresa, estão a oportunidade de trabalhar em outro projeto e a aposentadoria.

 

No entanto, a saída destes profissionais, sem os cuidados necessários por parte da empresa, pode impactar de maneira negativa no trabalho da equipe. De acordo com o sócio-diretor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, a motivação das pessoas que trabalhavam com estas “estrelas” é afetada.

 

“Muitas pessoas são motivadas porque trabalham com profissionais que são referência no mercado. Os profissionais querem aprender com eles. A saída impacta no clima organizacional”, diz.

 

Imagem da empresa


Já a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, diz que pode haver reflexo na imagem da própria empresa, prejudicando seus negócios.

 

“Estes profissionais são naturalmente diferenciados. Eles são convidados para atuar nas empresas. Trazem estímulo para os outros. Se a empresa não consegue ler os sinais que indicam a saída, ela certamente terá uma surpresa”, acrescenta.

 

Ela declara ainda que a falta de preparo das companhias em receber estes profissionais também pode ocasionar ciúme e inveja aos outros colegas, já que algumas empresas oferecem remunerações superiores, regalias e bônus maiores na comparação com os outros profissionais.

 

         
    ronaldo    
   

O que fazer quando o "Fenômeno" da sua

empresa vai embora?

   

 

 

Para Celestino, a solução é desenvolver as pessoas que trabalham com estes profissionais, por meio do conhecimento, com o objetivo de torná-las referências no futuro. “Geralmente, os grandes profissionais são aqueles que já trabalharam com os melhores. É importante mostrar que a empresa valoriza o passado, mas pensa no futuro”, finaliza.

 

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Comentário de Sam de Mattos em 17 fevereiro 2011 às 23:23

Aqui em inglês este povo-estrela, de muito IBOPE são chamados de "Prima Donas", uma  Alusão a "Primeira Dama" das operas, geralmente um Soprano Alto, como , por exemplo, a Maria Calas. Todo o profissional "Prima Dona" é uma espada de dois gumes que tem de ser trabalhado com muito carinho, muito massagem de ego, mordomias e uma constante troca de fraldas - e mesmo assim eles ainda são um canhão de sete toneladas, rolado no "deck" de uma caravela em mar bravo. São imprevisíveis. Para administrá-los um tem que ser uma mistura de pai e mãe, psicólogo, pastor/padre/rabino e mesmo assim tem que cuidar do meio de campo, da galera enciumada. Aqui nos Estados Unidos, já lidei com alguns deles e  posso afirmar que, no computo final do custo/beneficio, a experiência ditou que eu fico melhor com um funcionário, um vendedor, um técnico competente, agradecido, leal  e "pé de boi", que se sinta bem em crescer junto com a firma e os seus associados. Finalizo dando ênfase ao funcionário “competente", mas sem estrelismo: Competente, mas não subserviente - de igual para igual. E no computo geral, sempre firma assim, corre menos riscos, podendo até não sair a frente – mas chegando sempre primeiro.

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