A crise financeira mundial também assola o Primeiro Mosteiro Zen Budista da America Latina. São quase quatro décadas de trabalhos incansáveis e atualmente cerca de 20,000 pessoas se beneficiam de uma forma ou de outra do silente trabalho dos monges.
Recentemente, devido ao aperto da cidade do Rio aos meliantes, um estorno de bandidos daquela cidade deu com os costados no Mosteiro e limparam as parcos pertences do templo, maltratara os monges e levaram os computadores.
Eu não sei dizer por que, quando ou como alguns de nos poderemos ajudar os monges, mas SINTO que umas destas sementes que jogo no blog aqui nesta noite fria, de algum modo germinara em alguma firma, no coração de algum irmão da indústria.
Abaixo um e-mail pessoal do Monge Daiju Bitti. Eu o ajudarei, mas não permitirei que a minha mão esquerda saiba o que a direita fez. Espero que alguns de vocês façam o mesmo, neste momento difícil. Nem que seja repassar esta a um amigo Issei, Sansei ou Nissei.
O mosteiro Zen de Ibiraçu pode ser estudado em detalhes por inúmeros artigos postados no Google.
Espero que uma das sementes lançadas encontre em você, uma terra fértil.
O monge pode ser alcançado pelo e-mail "emprestado" de Paulo Pinto da Silva: paulopalyka@hotmail.com
Obrigado,
Sam de Mattos
Mosteiro Zen de ibiraçu
Reply
Ibiraçu, 09 de fevereiro de 2011.
Estimado Senhor SAM DE MATTOS JR.
Foi com muita surpresa que recebemos seu telefonema, afinal um conterrâneo , praticamente um vizinho, que partiu para uma caminhada de muita aventura, lutas e sucesso. Quem sabe um dia poderemos nos conhecer pessoalmente...
Como você pode imaginar a nossa luta também não foi fácil. O mosteiro existe há 37 anos e parte dessa história foi de isolamento e muita discriminação. Sofremos muito para mostrar que éramos normais, e não a “religião do diabo” como os padres diziam. Enfim podemos dizer que vencemos. O mosteiro tem um trabalho sócio ambiental reconhecido e produtivo, atendemos em variados programas mais de 20.000 pessoas por ano. São programas gratuitos orientados à comunidade carente e mante-los exige um trabalho árduo.
O mosteiro não tem fiéis e com isso não temos dízimo. Mas temos despesas mensais fixas. Podemos contar muito pouco com mão de obra voluntária, já que o Brasil tem pouca tradição nessa área. Vendo tudo isso podemos dizer que somos sobreviventes.
Na conversa que tivemos você me falou de seus conhecimentos no Brasil. Sabemos que a área têxtil passa por um momento difícil. A própria FIESA ,aqui em Pendanga, que nos ajudava com 250 litros mensais de gasolina, nos avisou que passa por dificuldades e que não poderá mais contribuir.
De uma maneira bem franca gostaríamos de saber se através desses seus conhecimentos conseguiríamos patrocínio para colocarmos Internet no Mosteiro. A falta dessa tecnologia tem nos trazido muitas dificuldades e limites. Como estamos num vale rodeado de montanhas, não captamos sinal. Teríamos que colocar uma antena do lado externo da montanha e trazer o sinal por fibra óptica (1.000 m) até o Mosteiro, e outros equipamentos de conversão que estão acima de nosso orçamento.
Aguardamos um exemplar do seu livro. Desejando saúde e sucesso, No Dharma
Monge Daiju Bitti Abade |
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