Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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MPEs têm aumento de R$ 1,4 bi na receita em julho de 2011

MPEs têm aumento de R$ 1,4 bi na receita em julho de 2011

Em julho de 2011, as micro e pequenas (MPEs) paulistas registraram aumento real de
faturamento na ordem de 5,3% em relação ao mesmo mês de 2010, o que equivale a
R$ 1,4 bilhão de receita. Em comparação com junho de 2011, o aumento na receita
foi de R$ 220,3 milhões. Este é o principal resultado da pesquisa Indicadores
Sebrae-SP de Conjuntura, realizada em agosto, com dados de julho de 2011.

Na análise do diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, “o
desempenho dos pequenos negócios é reflexo do aumento de emprego e renda
verificado na população brasileira nos últimos meses“. Esse resultado foi
alavancado pelo setor de serviços, com crescimento de 10,3%, seguido pelo
comércio (+5,6%) e indústria, com queda de 3,1% no faturamento real. “O
resultado negativo da indústria é reflexo do impacto das medidas de contenção
de crédito adotadas pelo Banco Central (BC) no último semestre, e também da concorrência
com os importados, acirrada pela valorização do real, entre outros fatores”,
afirma Pedro João Gonçalves, consultor do Sebrae-SP.

Por regiões, a Metropolitana de São Paulo apresentou 6,4% de crescimento em
julho de 2011, em comparação com julho de 2010 o interior do estado teve +4%

o Grande ABC, uma queda de 2% e o município de São Paulo, um aumento de 13,1%. “Um dos fatores que contribuiu para o resultado do Grande ABC é o fato da região ter alta concentração de
indústrias”, justifica Gonçalves.

Expectativas - Ainda de acordo com a pesquisa, em agosto de 2011, a maioria dos
proprietários das MPEs (88%) acreditava no aumento ou manutenção da receita da
empresa nos próximos seis meses.

Na análise do diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, este
resultado é um reflexo do desempenho das vendas no segundo semestre. “Este
período é tradicionalmente mais favorável para as vendas das MPEs, por estar
associado ao pagamento do 13º salário e vendas de fim de ano”. E completa: “por
ser um período de alta sazonalidade, é preciso que os empresários planejem
muito bem sua produção e vendas.”

Apesar dos bons resultados do mês, as perspectivas para as micro e pequenas
empresas são de um desempenho mais modesto no segundo semestre,
particularmente, as MPEs do setor industrial. Já os setores de comércio e
serviços, devem ter um desempenho melhor, devido às vendas para o mercado
consumidor interno.

Quanto à economia brasileira, as opiniões ficaram um pouco menos otimistas: 49%
dos empresários esperam a manutenção do nível da atividade para os próximos
seis meses

25% acreditam na melhora

e 14% apostam na piora, o que representa um aumento em relação a julho de 2011,
com 11% dos empresários compartilhando essa opinião.

As informações detalhadas sobre as MPEs estão no novo relatório da pesquisa do
Sebrae-SP. O estudo traz as taxas de variação do faturamento real por setores
(comércio, indústria e serviços) e regiões (capital, interior, Grande ABC e
Região Metropolitana de São Paulo). A pesquisa apresenta também as expectativas
dos pequenos negócios, quanto à evolução do faturamento das MPEs e ao nível de
atividade da economia.

A pesquisa Indicadores Sebrae-SP é realizada mensalmente pelo Sebrae-SP, com
apoio da Fundação Seade. O levantamento é feito junto a 2,7 mil micro e
pequenas empresas de todo o Estado, uma amostra que representa 1,3 milhão de
MPEs da indústria da transformação, comércio e serviços.

Acesse a Pesquisa Indicadores do Sebrae-SP



 

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