Gigante americana do sportswear, a Nike revelou planos ambiciosos de chegar ao ano de 2020 com uma receita de vendas na casa dos U$50 bilhões. Isso sugere, além de um crescimento de mais de 10% ao ano, que a responsabilidade ambiental da empresa também precisa aumentar. No relatório de sustentabilidade de 2015, a empresa garantiu que seguirá rigorosos padrões que assegurem menos impacto ambiental.
Mark Parker, CEO da Nike, afirma que a empresa já vem seguindo esse caminho há algum tempo. De acordo com a revista “Fortune”, hoje, 70% dos produtos de vestuário e calçados da marca são produzidos com componentes recicláveis. “Nós adotamos a inovação sustentável como uma poderosa ferramenta para o crescimento e como um catalisador de mudança”, afirma Mark.
Entre os objetivos que foram divulgados no relatório distribuído aos investidores, metas ambiciosas como lixo zero em aterros até 2020, produtos 100% vindos de empresas que se adequem aos padrões ecológicos da Nike e alcançar, até 2025, o uso de energias 100% renováveis (eólica, solar ou geotermal) nas fábricas próprias da empresa, onde cada uma for mais eficiente. Hannah Jones, vice-presidente de sustentabilidade da Nike, conta à Fortune que o relatório divulgado foi além do desenvolvimento sustentável, se tornando uma lista de inovações e projetos futuros da Nike.
“Desperdício é dinheiro, tempo e falta de sustentabilidade”, diz Hannah. Ela ainda garante que, como boa empresa capitalista, o time da Nike está pensando em maneiras de como transformar o lixo e o desperdício em ativos financeiros sustentáveis para a empresa no longo prazo.
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