Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O Cargueiro Vale Beijing, Afundou? Compraremos mais Deles?

ENQUANTO O CARGUEIRO AFUNDA...

O VALE BEIJING , cargueiro da frota Cia Vale do Rio Doce de fabricação da STX Pan Ocean da Coréia do Sul, é um dos maiores do mundo, com a capacidade de 400,000 toneladas. Similar, mas muito menor do que o Titanic, esse cargueiro afunda no Porto Ponta da Madeira, MARANHAO (Obviamente), carregado de minério de ferro do Carajás, extraídos pela Vale do Rio Doce.

Por vários anos o presidente da Vale, quando ainda engenheiro da EFVM, quando fazia um curso de especialização na Alemanha pos guerra dos anos 1950, casou-se com a Dona Jutta Fuhrken, nascida na Alemanha. Com ela teve o Eike Fuhrken Batista, nascido em Governador Valadares, mas educado ate os 18 anos na Alemanha e Europa.

O Eliezer, engenheiro mineiro, filho de um fabricante de selas em Itabira, tornou-se um homem poderoso, com conexões mundiais – e, mormente no Japão – quando Presidente da Vale do Rio Doce, e mais poderoso ainda se tornou depois, como Ministro de Minas e Energia do Brasil.

Mas um de seus filhos, o Eike inimaginavelmente tornou-se uma figura ainda mais importante do que o pai. Brilhante, charmoso, aventureiro, corajoso, homem de negocio alem ex-marido da carnavalesca Luma de Oliveira, cujo nome foi bem divulgado através de uma coleira com seu nome EIKE usada pela artista escultural, numa de seus desfiles seminua na passarela do sambódromo do Rio. Esse fato foi tão marcante que ate o “Augustinho” da chanchada da Globo, A Grande Família, ainda hoje tenta replicar o feito com a sua esposa Bebeu, nas ruas da Pavuna...

Voltando ao Dr. Eliezer Batista, ele também foi o Ministro de Minas e Energia durante a Ditadura e foi uma figura tão poderosa e conectada que no cargo continuou nos governos Collor e de Fernando Henrique Cardozo.

Dado o background genealógico e de músculo coorporativo do pai e filho, vamos ao moribundo super cargueiro, o VALE (do Rio Doce) BEIJING: Em sua proa, em letras enormes, está escrito: STX, o nome firma Sul Coreana, vinculada ao Eike, ao seu Grupo EBX (“E” de Eike, “B” de Batista e “X” conotando  multiplicar). Mas analisemos rápida e superficialmente essa firma STX, de Indústria pesada, consumidora de muito ferro e dona de estaleiros e fabricante de motores gigantescos mundo a fora.

A STX fabrica navios na Coréia; mas, através de sua associada, à OSX do Eike, (Estaleiros, portos, etc.) ela também fabrica embarcações e plataformas de petróleo no Rio e em Fortaleza.

Eles constroem as embarcações marítimas e a VALE DO RIO DOCE e PETROBRAS as alugam, compram, fazem leasing, enfim, essas embarcações menores, bem como plataformas de petróleo, vem de um fabricante único - e com compradores cativos. Negocio fechado, sem competição e pactuado com um decreto do ex-presidente facilitando compras desses equipamentos, de “fabricantes nacionais”, ou seja, do único fabricante de expressão, o Eike Batista.

Idem com esses gigantescos cargueiros da Vale do Rio Doce. Todos eles tem um nome começando com a palavra “VALE”; como o “VALE BEIJING”, e na proa carregam a sugestiva sigla STX - e agora, semelhante ao Titanic, mas muito maior, em sua viajem inaugural o VALE BEIJING esta tomado água no porto da Ponta da Madeira e corre risco de afundar com a carga. O Vale Beijing é o primeiro de oito super navios comprado pela Vale, obviamente do Grupo STX, aparentemente fabricantes de  Tinas Flutuantes...

Grande parte da STX é da Coreana Hyundai Heavy Industry , e uma de suas CEO, a Sra. Choi Gil Seon, esta a frente Estaleiro Promar S.A. no Nordeste. Gente do Eike.

A Hyundai / STX estão vinculada, com “grupo mãe” do Eike, a EBX.

Essa vinculação é feita  através de um (a OSX) dos cinco subgrupos “oficiais”  que operam debaixo da sombrinha do grupo mãe.

(1)    OSX é o subgrupo que cuida de Portos, navios e por tabela dos navios da VALE.

(2)    Já o segundo subgrupo é o OGX, e um grupo com a mão no petróleo de gás natural, etc.

(3)    O terceiro seria o MPX, que está diretamente vinculado a geração de “energia”.

(4)    O quarto seria a LLX, que compõe de fazer a “logística” de todo o sistema, das cinco firmas declaradas e de outras existentes com outros novos subgrupos e sob uma sombrinha protetora de outros nomes.

(5)    E, finalmente, o quinto grupo “oficial’ do conglomerado é o MMX, o grupo de MINERAO: De ferro, titânio, metais e pedras preciosos, e por ai vai.

Alias, nesse tema, em vista da relação indireta e intima do Eike e do seu pai com a VALE DO RIO DOCE, a Policia federal fez uma investigação ha poucos anos atrás, codificada como “OPERAҪẴO REI MIDAS”, e nada pode encontrar. Mas a cúpula da PF mais ativa nessa área, já foi “aposentada”.

Mas essa investigacao foi um absurdo. Foi algo como por um aluno de primeira serie a resolver problemas de astrofísica e cálculos de orbitas espaciais. Investigar uma multinacional sofisticada, com escritórios, divisões e subdivisões espraiada mundo afora, seria da alçada de uma firma de auditoria renomada e operando a nível mundial, como por exemplo, a Boose & Allen, e mesmo assim essa firma teria de cavoucar toneladas de papais em dezenas de países e ficarem anos a fio para chegar a um parecer final. Por a Polícia Federal nessa investigação, foi errado, inconsequente, patético e ate suspeitoso.

E sobre a OPERCAO REI MIDAS, ninguém mais toca no assunto. Nem o Jo Soares, nem O Estadão, A Folha, a Veja, a Globo, e a mídia em geral. Todos se emudeceram. Alias a Globo parece estar sempre cultivando uma  opinião publica favorável com os seus constantes elogias e badalações ao Batista, sem se importar com o que realmente aconteceu e acontece por trás dos bastidores.

Enquanto o VALE BEIJING toma água no porto da Ponta da Madeira em sua viagem inicial eu pondero que raça de trouxas somos nós os Brasileiros? Batemos tantas palmas quando um ladrão de galinha, um ministro safado ou um traficante milionário vai para a cadeia - enquanto as coisas gigantescas, diante de nossos olhos, não são vistas.

Não estou aqui insinuando o que não sei sobre o Grupo EBX. Estou apenas suspeitando de uma “maracutaia” coorporativa e industrial, tendo em vista as conexões entre o Eike e alguns de seus familiares com pessoas poderosas e influentes, como governadores, presidentes, ministros e senadores. Em vista das situações, amizades com a mídia e com a “máquina do sistema”. Em vista de tudo isso, como conjecturou a PF, eu penso que há algo de estranho que merece uma investigação de fundo, muito mais alem da que foi feita pela Policia Federal há pouco anos atrás. 

Há muita coincidencia nessa situação, e historia, investigações e ciências exatas detestam suspeitas.  Realmente há um “Toque de Midas” atrás nessas corporações e lhes garanto que não é o charme de um “X” multiplicador. Algo há, certamente, pois esses excessos de coincidencia violam as leis da probabilidade.

Isso é que eu somente sei um cidadão atento e mero vendedor de ferro velho.

Imagina o que acontece atrás dos sambódromos do Rio e em reuniões de governadores, políticos, ministros e senadores de Brasília?

Se eu estiver errado, que voces me perdoem. Mas se eu estiver certo, de Deus tenha misericórdia do dinheiro dos Brasileiros.

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