Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O Polígno das águas - O Nordeste do Brasil.

O POLIGINO DAS AGUAS – O futuro Nordeste do Brasil.

 

Toda a vez que vejo o Mapa Hídrico Brasileiro, com o gigante Rio Amazonas cortando o Norte no sentido Leste-Oeste e vendo inúmeros de seus capilares indo no sentido Sul – Norte, alguns deles como o Tocantins, chegando perto (relativamente) do Polígono da Seca eu pondero: Água não falta. Com um desvio desses rios e um pouco de engenharia civil e hídrica, este problema estaria solucionado.
Confesso a voces que nem investiguei ainda os mapas hídricos do Brasil, mas a possibilidade de criarmos um lago imenso no centro do Polígono das Secas não é mera Polyana. Claro os Capitães do Mato, Os donos das Casas Grandes e Senzalas colocariam n+1 empecilhos para tal empreitada gigantesca, porem fazível. Vendo o nosso mapa, vi também que o São Francisco, o Veio Chico, poderia contribuir também com a irrigação.
Eu como merda se na USP, na UFOP, no ITA, no IME, na ENE do Rio e em muitas outras escolas de prol no Brasil, não se encontrasse uma solução elegante de engenharia e de meio ambiente, resolvendo para sempre o déficit de água desse povo tão sofrido do Polígono das Secas.
Vivi 17 anos em Los Angeles. A água de lá vem do Rio Colorado, riozinho raquítico cujas parcas águas são desviadas por milhares de quilômetros, fazendo a zona desértica do Sul da Califórnia um dos celeiros mais atuantes dos EUA. É possível resolver esse impasse de seca no Brasil.
Claro que a Indústria do Roubo e da Seca tentara sangrara esse projeto ate deixá-lo “pele-e-osso”, mas com boa gestão poderíamos manejar o dito roubo a níveis suportáveis. Alias, notei que num projeto recente de irrigação no Brasil, varias empreiteira pegaram trechos a ser concluído num tempo determinado. NENHUM deles foi propriamente terminado, SALVO O QUE FOI ENTREGUE AO EXERCITO.
Bem com os nossos políticos venais, não patrióticos e corruptos, bom seria que esse projeto fosse dado aos Exercito Brasileiro. Como, novamente, merda se eles não concluírem a empreitada, especialmente considerando-se as escolas tecnológicas da Marinha, Exercito e Aeronáutica.
Já é hora de nos Brasileiros demandarmos isso. Sim Sarnas e Sarney, Lobos e Lobões, Barbas e Barbalhos e outros “Baralhos” dirão ser isso uma empreitada impossível. Não é.
Ele impossível para os que querem perpetuar a miséria no Brasil. Me trás lagrimas aos olhos ver esses irmãos Brasileiros corajosos do Sertão Bravo, vendo o seu gado morrer, os açudes secarem, as macaxeiras e palmas murcharem, cisternas, poços, olhos d’água e açudes ficarem secos - e vermos o sertão pontilhado de carcaças de animais mortos. NINGUEM MERECE ISSO.
Queridos amigos, vamos passar isso adiante e começarmos um projeto: IRRIGACAO PARA O POLIGONO DAS SECAS. Ou vamos criar um projeto POLIGONO DA AGUAS.
A semântica é imaterial, mas a idéia é viável: aqui o nosso grupo e inteligente, culto, poderíamos dar idéia no aspecto Mecânico (engenharia) da Obra, voces da GEOGRAFIA poderia bolar o melhor desnível possível da Área, voces da Civil, “bolarem” um Mapa Topográfico da área, ou menos uma rota que não requeira -ou minimize - o bombeamento d’água.
Aqui vai a idéia, a qual não é Masturbação Mental. É viável. Agora é uma voz se juntando a outra, um intelecto se engatado ao outro, os Cientistas Políticos estudando como nos livrar dos caudilhos e influenciar Brasília e vamos tocar essa idéia de jerico (literalmente) ou de jegue, adiante.
Abaixo segue um texto sobre a indústria da seca: Os seus comentários e sugestões, serão bem-vindos.

“Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns políticos que aproveitam a tragédia da seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio. O termo começou a ser usado na década de 60 por Antônio Callado que já denunciava no Correio da Manhã os problemas da região do semiárido brasileiro.
Os problemas sociais no chamado “polígono da seca” são bastante conhecidos por todos, mas nem todos sabem que não precisava ser assim. A seca em si, não é o problema. Países como EUA que cultivam áreas imensas e com sucesso em regiões como a Califórnia, onde chove sete vezes menos do que no polígono da seca, e Israel, que consegue manter um nível de vida razoável em um deserto (Negev), são provas disso.
A seca é um fenômeno natural periódico que pode ser contornada com o monitoramento do regime de chuvas, implantação de técnicas próprias para regiões com escassez hídrica ou projetos de irrigação e açudes, além de outras alternativas. Estes últimos, porém, são frequentemente utilizados para encobrir desvios de verbas em projetos superfaturados ou em troca de favores políticos.
Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais, concessões de crédito e perdão de dívidas valendo-se da propaganda de que o povo está morrendo de fome. Enquanto isso, o pouco dos recursos que realmente são empregados na construção de açudes e projetos de irrigação, torna-se inútil quando estes são construídos em propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para fortalecer seu poder ou então, quando por falta de planejamento adequado, se tornam imensas obras ineficazes.
O Açude do Cedro, em Quixadá (CE), é frequentemente utilizado como referência para descrever este tipo de empreendimento da indústria da seca: com capacidade para aproximadamente 126 milhões de m³, foi construído em pedra talhada à mão, com esculturas e barras de ferro importadas, mas que chegou a secar completamente no período de 1930 a 1932, durante um dos piores períodos de seca enfrentados pela região, ou seja, quando mais se precisava dele. Mais uma obra faraônica, na longa história de projetos faraônicos da indústria da seca. É claro que hoje a obra constitui um patrimônio histórico e cultural importante, mas é como distribuir talheres de prata para quem não tem o que comer.
E a história se repete. A transposição do Rio São Francisco é um dos pontos principais da campanha do governo atual e é uma questão mais que polêmica. De um lado estão aqueles que defendem que a obra é legítima e poderá acabar com a seca do nordeste (senão todo, pelo menos grande parte dele). E de outro aqueles que defendem que a obra é mais um fruto da indústria da seca e que além de não resolver o problema, ainda pode agravá-lo ao alterar todo regime hídrico da região e pôr em risco um dos patrimônios naturais mais importantes do Brasil colocando em risco a sobrevivência do próprio rio.
Assim a situação segue. Perpetuada antes pelo fenômeno político da chamada “indústria da seca” do que pelo fenômeno natural da “seca” em si, a tragédia que atinge grande parte da região nordeste brasileira e parte da região norte de Minas Gerais costuma ser utilizada (e supervalorizada) para justificar a fome e o subdesenvolvimento econômico e social da região que são, nada mais, do que o reflexo de uma administração duvidosa que faz fracassar qualquer tentativa de reverter este quadro com o intuito de fazer perdurar o modelo de poder vigente.

 

 

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Comentário de Romildo de Paula Leite em 25 maio 2012 às 11:54

     O exército fez a parte dele trabalhando com maquinas devassadas tecnológicamente, enquanto as empreteiras com maquinas modernas pararam a obra,esperando mais verbas (aditivos) ai que entra a corrupção.

      Abraços Romildo.

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