Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Oi sobe 5,5%, ALL e Cosan caem mais de 2,5% com briga; OSX dispara 19%

Oi sobe 5,5%, ALL e Cosan caem mais de 2,5% com briga; OSX dispara 19%

Por InfoMoney

Pão de Açúcar sobe 4,5% e atinge máxima desde maio, enquanto B2W lidera ganhos do Ibovespa subindo 6,5%

Oi sobe 5,5%, ALL e Cosan caem mais de 2,5% com briga; OSX dispara 19%

SÃO PAULO - Mesmo que com menor força que o mercado no exterior, o Ibovespa conseguiu encerrar esta quinta-feira (10) com alta de 0,85%, aos 52.996 pontos. Dentro do índice, apenas três ações encerraram o dia com queda maior que 3%, enquanto na outra ponta, foram sete papéis avançando mais de 4%.

No cenário corporativo, destaque para a ALL (ALLL3) e a Cosan (CSAN3), após a primeira adotar medidas legais para discutir os contratos do grupo com a Rumo Logística, braço logístico da segunda empresa. O comunicado não trouxe maiores detalhes sobre as medidas a serem adotadas, mas elas podem levar à extinção do contrato entre as duas partes.

Os papéis CSAN3 registraram baixa de 2,55%, a R$ 43,53, enquanto os da ALL tiveram queda de 3,00%, a R$ 8,72. "Até o advento de decisão a ser proferida por autoridade competente, o Grupo ALL continuará prestando o serviço de transporte ferroviário em favor da Rumo, observadas as restrições existentes no sistema ferroviário e portuário", ressaltou a ALL em comunicado.

Durante a tarde, a ALL informou em nota que adotou medidas judiciais para discutir o contrato que tem com a Rumo. No texto, a companhia disse que os problemas da malha ferroviária estão alheios aos esforços da empresa, como a não obtenção do licenciamento ambiental em trechos ferroviários cuja duplicação é essencial ao atendimento da Rumo.

Vale destacar que, em meados de agosto, foi encerrada a negociação para que a Cosan comprasse ações da ALL e entrasse no bloco de controle da companhia de logística. De acordo com os acionistas da empresa de rodovias, esta aquisição poderia gerar conflito de interesses. O negócio havia sido anunciado no início de 2012 e poderia totalizar R$ 900 milhões.

Pão de Açúcar atinge máxima após prévia

Na outra ponta, chamou atenção os ativos do Pão de Açúcar (PCAR4), que encerraram o pregão com alta de 4,55%, a R$ 109,99, atingindo sua máxima desde 23 de maio deste ano. A companhia mostrou seus dados prévios, mostrando crescimento de 15,8% na receita líquida consolidada no terceiro trimestre sobre um ano antes, para R$ 14,08.

Em relatório divulgado antes dos resultados finais da companhia para o período de julho a setembro, o Pão de Açúcar informou que as operações de varejo alimentar tiveram alta de 14,5% na receita líquida, para R$ 7,74 bilhões.

Enquanto isso, a divisão de móveis, eletrodomésticos e vendas pela Internet, reunida sob a Viavarejo, apurou faturamento líquido de R$ 6,33 bilhões, crescimento anual de 17,4% no terceiro trimestre.

No conceito "mesmas lojas", pontos de vendas abertos há pelo menos um ano, a receita bruta consolidada do grupo avançou 10,8% entre julho e setembro, impulsionada por alta de 15,4% na Viavarejo e de 7,1% na área alimentar. O Pão de Açúcar divulga resultado do terceiro trimestre em 16 de outubro, após o fechamento dos mercados acionários.

Oi segue em recuperação e sobe 5,5%

Entre as maiores altas do dia, destaque também para as ações da Oi (OIBR3; OIBR4), cujos papéis ordinários subiram 5,78%, a R$ 4,21, enquanto as preferenciais avançaram 5,54%, a R$ 4,00. Os ativos da companhia seguem em recuperação em um momento agitado com o recente anúncio da fusão com a Portugal Telecom.

Nesta semana, a empresa enviou um comunicado ao mercado e afirmou que a fusão não levará à diluição de acionistas. A empresa destacou que, em cada etapa de incorporação envolvendo a TelPart e tais sociedades holdings, os acionistas receberão o mesmo número de ações que esta detinha na incorporadora. Na semana, as ações ON da empresa acumulam ganhos de 7,40%, enquanto os papéis OIBR4 já subiram 9,89%.

B2W sobe 6,5% e lidera ganhos, enquanto Marfrig recua 5%

Nos dois extremos do Ibovespa, destaque para a B2W (BTOW3), que subiu 6,54%, para R$ 15,80 e ficou na liderança do índice, enquanto a maior desvalorização do pregão ficou com a Marfrig (MRFG3), que recuou 5,17%, a R$ 5,32. Vale destacar que ambas as ações tiveram um volume de negócios acima da média: B2W registrou R$ 6,8 milhões, ante média de R$ 5,6 milhões, enquanto Marfrig teve volume de R$ 26,4 milhões, contra média de R$ 16,4 milhões.

No caso da varejista, vale destacar o acordo fechado na véspera com a ONE FOR ALL, líder mundial em acessórios de áudio e vídeo, que irá comercializar sua a linha de controles remotos e antenas para o grupo B2W.

OSX em alta de 19% com tentativa de evitar recuperação judicial

Eike Batista tem se esforçado bastante com que a OSX Brasil (OSXB3) não entre em recuperação judicial, um destino que a OGX Petróleo (OGXP3) parece não ter como escapar. Nesta sessão, os ativos da construtora de navios subiram 19,15%, aos R$ 0,56, com a continuidade das conversas com credores.

Ao contrário da OGX, a OSX possui ativos que podem ser usados como garantias. É o caso dos navios OSX-1, atualmente em Tubarão Azul, e OSX-3, em Tubarão Martelo. Isso tem segurado o preço dos títulos de dívida da OSX nas últimas semanas.

Eletrobras avança 5% após dia de queda

Após ficar entre as maiores quedas da véspera, a Eletrobras (ELET3; ELET6) encerrou esta quinta-feira na ponta positiva do Ibovespa, com os papéis ordinários subindo 5,29%, a R$ 6,77, enquanto os preferenciais avançaram "apenas" 2,21%, a R$ 11,12.

Na véspera, uma notícia publicada na imprensa nacional de que a estatal pretende usar indenizações para investir R$ 2 bilhões em parques eólicos no Nordeste e na hidrelétrica de Sinop, no Rio Teles Pires, em Mato Grosso, derrubaram as ações.

De acordo com reportagem do Valor, a estratégia da companhia para tirar esses projetos do papel é utilizar a quantia que tem a receber de indenizações relativas à renovação antecipada das concessões.

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