Os desafios da auditoria interna
No atual do mundo dos negócios, as empresas enfrentam um mercado cada vez mais complexo e volátil, com constantes mudanças políticas e regulatórias, e de maneira contínua e efetiva precisam gerenciar riscos e incertezas para estabelecer e manter vantagens competitivas. Com base nesse cenário, qual o papel, as competências, as demandas e as exigências para uma área de auditoria interna?
De acordo com a pesquisa anual da PwC “State of the Internal Audit Profession Study”, a auditoria interna precisa alcançar novos patamares e contribuir para agregar mais valor para as organizações. É necessário que evolua e aprimore a sua performance.
Conforme indicado na pesquisa, menos de 50% dos entrevistados avaliam como alto valor agregado ou como alto grau de performance a função de auditoria interna. Na pesquisa, alguns pontos merecem uma análise mais criteriosa:
• A administração e executivos não estão alinhados com relação aos valores e performance esperada da auditoria interna;
• As competências fundamentais talvez não sejam fortes o suficiente frente as expectativas ;
• Existe dificuldade em maximizar a sua contribuição fora das áreas tradicionais.
Uma auditoria interna de alta performance está engajada em atingir os novos patamares e este esforço é percebido pelos stakeholders como extremamente relevantes.
Para superar a percepção de falta de alinhamento e performance é necessário reposicionar a auditoria interna e repensar seu papel nas organizações. As áreas de auditoria interna que são consideradas de alta performance se destacam porque:
• Demonstram competências sólidas nas atribuições fundamentais;
• Conseguem coordenar as atividades em conjunto com outras áreas da organização, como governança corporativa, gestão de riscos e compliance.
• Incorporaram os riscos emergentes nos programas de auditoria interna;
• Realizam as suas atividades como parceiros das demais áreas da empresa.
É prudente e importante que as empresas avaliem o que esperam e o que estão exigindo das áreas de auditoria interna. As organizações que possuem uma maior expectativa da auditoria interna, precisam ter a certeza de que possuem recursos e competências suficientes que viabilizem essa visão.
A auditoria interna precisa agir proativamente, evoluir e aumentar a performance para conseguir efetivamente mitigar os riscos que os negócios estão expostos e gerar valor agregado.
É preciso focar na aproximação com os objetivos estratégicos das empresas e antecipar-se aos riscos, desenvolver novas competências e investir em novas metodologias e ferramentas. É preciso estar atento ao cenário econômico mundial e, principalmente, inovar.
Jerri Ribeiro, CRC, CISA e sócio da PwC
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