Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Para combater fome, Graziano quer equilíbrio na produção de alimentos

Para combater fome, Graziano quer equilíbrio na produção de alimentos

Por InfoMoney

SÃO PAULO – O ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o agrônomo José Graziano, foi eleito no domingo (26) diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) com o desafio de diminuir a fome no mundo e equilibrar a produção de alimentos.

Como linha de trabalho, Graziano traçou cinco pontos como prioridade durante a sua gestão, que inicia em 1º de janeiro de 2012 e vai até 2015: combate à fome, estímulo a produção de alimentos para corrigir desequilíbrios, governança global para alimentação e segurança alimentar, reforma do órgão, além de aumento da cooperação Sul-Sul.

“Minha meta é mobilizar os países de renda média e alta para que desempenhem um papel mais importante, não apenas como doadores de recursos financeiros, mas também por meio de apoio técnico, qualificado e relevante aos programas da FAO”, afirmou.

Meta difícil

No mundo existem quase 1 bilhão de pessoas em situação precária, de acordo com dados da FAO. A cada seis segundos, uma criança morre devido à problemas relacionados à desnutrição.

E para resolver o problema, Graziano conta com um orçamento de apenas US$ 1 bilhão. Os recursos são provenientes das contribuições obrigatórias dos países membros da ONU, além de doações.

Para o novo diretor-geral da FAO, a tarefa de diminuir a fome mundial pela metade em quatro anos é difícil, mas não impossível. “Alguns países fracassarão em alcançar este marco, mas, baseado em experiência própria, creio que isso é possível e compatível com o desenvolvimento econômico responsável, o uso sustentável dos recursos naturais e a busca da paz”, disse.

Apoio

Durante o programa “Café com a Presidenta”, desta segunda-feira (27), Dilma Rousseff reforçou o apoio a Graziano. “É muito importante porque agora começam as discussões em torno da necessidade de produção de alimentos para as gerações futuras. O governo brasileiro demonstrou, nas suas políticas, que é preciso que o alimento chegue a todos”, afirmou, segundo a Agência Brasil.

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