No ano passado, além da chamada carga de projetos (peças e equipamentos para os grandes empreendimentos em implantação em Suape), o complexo também recebeu novos produtos, como automóveis. Foi em 2010 que a General Motors (GM) começou a operar o seu centro logístico de importação de serviços, trazendo da Argentina o Modelo Agile. A PetroquímicaSuape (PQS) também começou a receber máquinas de texturização para a produção de fios de poliéster e os consórcios que atuam na construção da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, desembarcaram equipamentos.
Acompanhando uma tendência nacional, em função da desvalorização do real, as importações apresentaram crescimento superior ao das exportações. Os desembarques no cais de Suape aumentaram 16,34%, com uma movimentação de 5,6 milhões de toneladas. Já as exportações foram elevadas em 7,72%.
Na lista de produtos movimentados, os granéis líquidos continuaram em destaque com 4,1 milhões de toneladas movimentadas em 2010. Gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha) dominou os registros com alta de 25,76% na comparação com 2009. Também na categoria de derivados de petróleo, destacaram-se a gasolina, com acréscimo de 35,62%, e o querosene de aviação que movimentou mais 31% no ano de 2010.
Com o resultado recorde, Suape segue na meta de se transformar num hub port (porto concentrador de cargas) do Nordeste. No Plano de Negócios de Suape, realizado em parceira com o porto holandês de Roterdã, a expectativa é que nos próximos anos a movimentação de cargas cresça exponencialmente em função da movimentação de petróleo para a refinaria, além das encomendas da siderúrgica e da montadora da Fiat.
Pelas contas do Plano de Negócios, numa projeção otimista, o Porto de Suape deverá alcançar movimentação de 90 milhões de toneladas de cargas em 2030.
Fonte: Jornal do Commercio
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