Pesquisa realizada pela Influency.me revela que 21% dos influenciadores digitais não sabem precificar seu trabalho e 29% se baseiam nas visualizações para isso.
Apesar de super difundida atualmente, a profissão de influenciador digital ainda não tem regulamentação no Brasil. Logo, saber precificar seu ofício não é uma tarefa fácil para esses profissionais. A pesquisa “O Marketing de Influência no Brasil”, realizada pela Influency.me, revela que 21% dos influencers não sabem precificar seu trabalho.
Além disso, 29% dos influencers confessam se basear nas visualizações que o perfil alcança para precificar seu trabalho e 20% decidem o valor de acordo com a marca interessada. Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me, observa que há uma certa tendência dos influenciadores aprenderem sobre o seu ofício apenas na prática. “Logo, é comum que algumas responsabilidades, como a precificação, sejam prejudicadas enquanto eles não atingem um grau de maturidade na área”, complementa.
Para ajudar os influencers nessa missão, Azevedo dá dicas. Para ele, é preciso ter conhecimento sobre o nicho em que se atua para se adequar a concorrência e construir uma rede de pares para se ter certeza sobre de que os preços pedidos estão dentro dos valores praticados pelo nicho.
O CEO da Influency.me ainda alerta os influencer que basear o seu preço no número de seguidores não é a melhor estratégia a se seguir. Isso por que o número de seguidores de um influenciador não representa o real impacto dele. “Atualmente, depois de muitas mudanças no algoritmo das plataformas, o número de seguidores se tornou uma métrica de vaidade”, diz.
Segundo ele, para se chegar nessa precificação do ofício dos influencers é necessário considerar o número de pessoas alcançadas, ou seja, apenas aquele percentual de seguidores que de fato será impactado, por meio das visualizações. Para isso, a métrica a ser utilizada é a CPM (Custo Por Mil Visualizações).
O estudo da Influency.me também revela o ponto de vista das marcas sobre essa precificação do trabalho dos influenciadores digitais. Para 76% das marcas, a taxa de engajamento – como o CPM – é a principal métrica considerada na hora de escolher o influenciador ideal. Em seguida vem o número de seguidores do influenciador.
Azevedo explica que a taxa de engajamento é um critério inicial para contratação de um influencer, mas valores e propósitos são, muitas vezes, motivos de desistência da parceria. “Nossa última pesquisa anual rodou durante o período das eleições, e tivemos o resultado que 40% das marcas consideram o posicionamento político um motivo para desistir de contratar um influenciador”, frisa.
O rompimento de uma parceria caso haja desencontro de valores funciona para ambos os lados, segundo o CEO. De acordo com a pesquisa, afinidade com os valores da marca foi citado por 37% dos influenciadores entrevistas como critério para decisão do aceite de uma proposta. Para chegar nesses resultados, o estudo contou com 400 respostas.
Amanda Schnaider
https://www.meioemensagem.com.br/midia/influencers-trabalho-pesquisa
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