Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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QUE NÃO RETORNE: O PORK, OS PORCOS E A PORCARIA

QUE NÃO RETORNE: O PORK, OS PORCOS E A PORCARIA

Governar não e fácil, mas governar democraticamente é ainda mais difícil.

Um governo ditatorial, como a China e Cingapura, é mais ágil do que uma democracia. Governa-se, ou melhor, se dita por decreto e com 100% de poder Administrativo firmemente nas mãos - sem ter de dividir 2/3 do poder com o judiciário e legislativo. 

Mas a história tem provado inúmeras vezes, que esses governos não são bons para o povo.

Todos nós sabemos que nenhum sistema é perfeito. Mas, até agora, esse sistema de três poderes, um vigiando e atento ao outro - e com a imprensa como o “cão de guarda” vigiando os três -, proporciona mais liberdade AO POVO, e protege  esta frágil concepção que temos de governo do, para e pelo povo.

Os três poderes são soberanos e quase independentes. No Brasil, a Presidente não pode ditar ao Senado o que deve ser feito, nem esse pode determinar o que ela deve fazer.

Sim, ela tem o poder de vetar alguma lei passada pelo Senado; mas esse, com um devido número de votos, também é capaz de bloquear uma agenda presidencial.

Daí, para evitar um eterno impasse, para que não paralisar o governo, há sempre uns arranjos, umas coligações, esta tal divisão de cargos entre legendas, estas posições de liderança distribuída aqui e ali, etc., isso é coisa aceitável na política, e permanecerá assim, enquanto o homem for homem, enquanto perdurar a democracia.

Porque todo esse preâmbulo? É para delinear as nuances de uma democracia e explicar que por melhor que seja o governo, o presidente - ou a presidente -, certas coisas são e serão feitas de certo modo, e ponto final.

Em nosso caso, a menos que a Presidente Dilma se torne uma ditadora, ela sempre terá que acomodar as coisas entre os poderes, entre os políticos. Não sejamos ingênuos e juvenis sobre isso, acusando-a do que não pode ser evitado.

Aqui nos EUA também ha muito desta “acomodação”. Aqui isso se chama de “Pork” (Carne suína), expressão esta derivada de uma expressão usada por um contista famoso em 1863, chamado E. Everett Hale, que mencionava o “Pork Barrel” (Barril de Pork Salgado) num de seus contos, como uma metáfora para explicar dinheiro gasto com o povo.

Depois da Guerra Civil americana esta expressão se politizou e o tal “Pork Barrel”, foi rebaixado para somente “pork” e teve a sua conotação rebaixada, para mau uso do dinheiro publico.

Falando em “mineirês”, na feijoada light de um projeto governamental, podem ser acrescentadas “umas orelhas” para a prefeitura de uma grande cidade do sul, “uns rabinhos” para uma represa no norte, um “lombinho” para uma ponte no nordeste, um “focinho” para ambulatórios em São Luiz. “uns pés de porco”  para serviço de terraplanagem em Belém. Enfim, vão se adicionando “pork” na feijoada esta, até o ponto dela não ser mais light: de ser tão salgada e “colesteroza” que ela perde a sua razão de ser, e o nosso “projeto-feijoada” morre de tanto “pork”, de tantos adendos que foram adicionados para aqui e para ali.

Mas usado comedidamente o “pork” ele pode até adicionar algo a mais numa feijoada muito magra. O problema não é nem o pork: É o abuso dele.  É o over-pork.

Algumas vezes, podemos nos safar do over-pork: Por exemplo, quando a turma do PUDÊ quis engordurar demais a feijoada de Fumas, Da. Dilma deu um corajoso basta.  O fez porque é corajosa e tem o apoio popular.

Um presidente fraco, ou preocupado em ser um populista, pensaria duas vezes no assunto e faria um “conchavo” tipo daquele “bom pra todo mundo” e evitaria politiqueiramente – entre cachaças e pasteizinhos de camarão – enroscar as guampas com “cobras criadas”. Usaria bastante vaselina, cederia mais, e no final tiraria “o dele” da reta - e que se copule o Banco do Brasil. É assim que age sempre esse herói Macunaíma, visto pelo Zé Povinho como um gênio da comunicação, anjo conciliador, príncipe da paz - e o Pai de Santo de todos.

Quanto a nossa Presidente ela foi corajosa e não usou de populismo. Ela foi incisiva, direta - e  - reta ao ponto, e ela acabou com as demandas e tentativa de ditadura de uma minoria overporkista, no dito incidente de Furnas.

Mas corajosa por quê? Porque agindo duramente e norteada pelo seu sentimento do que é o melhor para o Brasil, ela adquiriu - gratuitamente -  uns vinte coligados daqueles membros “over-pork” de Furnas, que, certamente, por trás dos bastidores, passarão a fazer a caveira dela: uns sofisticadamente, na moita, com duas caras, outros na vaselina e assim é um pouco mais de força que ela perde no legislativo, pelo fato dela ter caráter e não aceitar as imposições porkistas.

Então, em muitas vezes, integridade pode causar dano ao probo, ao integro e até facilitar o retorno do poder a corja.

O que podemos fazer para que esta atitude do íntegro não seja distorcida e usada nefastamente contra ele pelo PUDÊ?

À medida que nós somos esclarecidos, à medida que começamos a entender o joguinho dos politiqueiros, nós DEVEMOS começar a explicar a todos, e com uma paciência de Jό, por que apoiamos uma determinada medida da nossa presidente.

Este apoio dará mais forca a área boa, ao Executivo, a Presidência, para que Dona Dilma possa a começar seriamente a cuidar dos problemas endêmicos do Brasil, alguns dos quais perdurando há séculos.

Nós também devemos ser humildes e explicar em palavras simples, até para a grande massa que ainda está no processo de ser educada, e engajá-los no time da verdade, da dignidade e patriotismo.

Com o apoio popular esclarecido por trás da Presidente, os “overporkistas”, os oportunistas, bem como a gang do PUDÊ, terão que “engolir o sapo” da popularidade da presidente: pois se  a atacarem, eles poderão não ser reeleitos. Daí, camaleões que são, com sorrisinhos hipócritas, falsos aplausos e tapinhas nas costas, eles terão que por as suas “violas no saco” e fazer uma cara de quem está gostando.

Como já disse inúmeras vezes neste blog, com a presidente Dilma o “buraco e mais em baixo”: Ela não é de aparecer muito em palanques, de andar tomando tragos por aí afora, de fazer populismo e de se jactar que jamais leu um livro.

Para começar a conversa, a mulher é culta e já leu diversos livros e tem cabedal para escrever vários, incluso o de sua luta contra a ditadura.

Como já disse inúmeras vezes neste blog, com a presidente Dilma o “buraco e mais em baixo”: Ela não é de aparecer muito em palanques, de andar tomando tragos por aí a fora, de fazer populismo e de se jactar que jamais leu um livro.

A Presidente Dilma Rousseff não é a “Dilminha do Lula”. Muito pelo contrario ela é culta, empreendedora, honesta e engajada sem populismo piegas com o povo - E NÃO GOSTA DE “OBA- OBAS” e “CHEGUEIS”.  

Ao contrario, ela é mais para o “FUIII” do que do “CHEGUEIII”. E mais: Prestem atenção em sua filha, que mora em Porto Alegre:  Quando a Presidente Dilma sair do poder, a sua filha ainda será da CLASSE MEDIA, não terá os bolsos “forrados” e ainda terá passaporte brasileiro e de civil.

Como disse a Presidente eventualmente vai agarrar ainda muitas outras vacas pelas guampas; ela quer colocar o Brasil como uma potência e já. Ela não terá tempo de “namorar” muito com o PUDÊ e “overporkistas”. Ela é voluntariosa e o seu saco enche rápido.  Ela não terá tempo para ficar na “masturbação mental” com o PUDÊ e nem de fazer “pipi contra o vento”. Ela é do tipo “ou faz a “coisa” – eficientemente – ou caia fora de cima”. Muita gente de conversa mole e comprida em breve saberá a que eu estou-me referindo.

Eu sei que esse assunto é CHATO. Por mais que o autor queira ser light aqui e ali, tentar puxar uma risadinha do leitor, essa é uma exortação pesada, meio insossa (apesar do “pork”) e bem explicada - ao ponto que quase redundância. Mas por que faço isso?

Queridos, essa é a nossa chance de sermos uma nação séria, uma potência; é hora de cuidarmos de nosso povo, e sermos um país sério, malgrado o clássico comentário do falecido Charles de Gaulle. Temos que jogar um xadrez a nível superior, com movimentos sempre adiante aos do PUDÊ. 

O PUDÊ é tinhoso. Ele está satisfeito com os seus latifúndios, suas florestas a serem derrubadas, as suas legiões de analfabetos, miseráveis e famintos que lhes dão votos a troco de cestas básicas; o PUDÊ detesta a iluminação causada por conhecimento.  Ele não da “varas para pescar” e nem arado para se plantar.

O PUDÊ é tacanho e tem de manter a indústria da fome e sede para haver a existência de um clima propício para a sua sobrevivência.

Como moscas varejeiras (sofisticadas) eles não podem viver longe da “kaka”.

Como vampiros, vivem nas trevas.

E contra estes lideres do obscurantismo a Presidente Dilma terá que eventualmente lutar para tirar o Brasil da posição de um Estado Vassalo, ignorante e só produtor de matéria prima

Como disse no inicio o “pork” é democrático: Vem com o pacote da democracia. Afinal é normal cada um puxar um pouco de brasa para a sua sardinha. Mas o excesso de “pork”, o “overpork” demandado pelo PUDÊ já não é PORK e sim uma PORCARIA. Faz uma feijoada tão gordurosa e nauseabunda que a torna intragável e enfartará o país.  E Dona Dilma não permitirá isto.

Ela já começou a cortar a gordura com este corte de cinquenta bilhões de reais. Muita gente já começou areclamar, mas é melhor se acostumarem.

Ela cortará mais: Cortará também o “pork” do planalto e as vidas vida dos marajás cercados por suas cortes de funcionários públicos. Haverá um Palácio Alvorada mais democratizado, mais ágil e limpo. Ela cortará também os passeios em avião presidenciais, e as suas viagens serão para “business” - um mero instrumento de conveniência de trabalho e de fazer grana para o Brasil.

Ela mineiramente não baterá “prego sem estopa” e será dura com os venais. Mas agindo assim ela será um pára-raios de ódios e vinganças do PUDÊ. E haverá uma campanha para demonizar a Presidente, e esse ALERTA é objetivo desta.

Concluindo, virão dias duríssimos contra a Presidente, se ela não se dobrar.

O PUDÊ anda inquieto; tentarão de vários artifícios para derrubá-la, até o de reerguer o “Lulismo”, o populismo manipulador, o “oba-obismo” e o analfabetismo.

Tentarão retornar o país as trevas, e nós teremos que estar atento com tudo o que nos é de direito - Com Crucifixos, Estrelas de David, alho e balas de prata, pois será uma longa batalha para evitar a volta do obscurantismo, para não voltarmos a noite política, para não nos chafurdarmos na lama.

Que tem olhos que leiam; quem tem ouvidos que ouçam; quem tiver mente que discirna sobre esta crônica maçante, que explica passo a passo o que certamente acontecerá se não formos astutos e corajosos.

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Comentário de Sam de Mattos em 14 fevereiro 2011 às 18:49
Sim Carlos, e enrtre aspas eh a sua sentenca: "O apoio, certamente virá a medida que observemos constancia nas atitudes." Nao votei na Presidente, nao voto por legenda ou partido, mas se voce ler as cronicas anteriores, dou a Pesidente O BENEFICIO DA DUVIDA, e, parafraseando voce, ela por mim esta sendo apoiada a medida que observo constancia em suas atitudes bem escolhidas. Um Abraco, Sam
Comentário de Carlos Antonio F Siqueira Mendes em 14 fevereiro 2011 às 11:01

Gostaria de compartilhar com voce de tanta experanca, num candidato que foi eleito pela forca de um populismo tacanho, pela falta de informacão do povo e pelo uso, de forma sem vergonha, da maquina estatal.

Não que não tenha experanca de me surpreender, e os fatos indicam uma forte possibilidade, e as condicões são favoraveis.

Primeiro porque não é um politico que agora comanda a nacão. Segundo, discricão, educacão e cultura fazem parte do perfil de nossa governanta. Terceiro, pelo proprio artigo que voce publicou e demais fatos que agora são corriqueiros, o não comprometimento com coroneis, caciques e outras laias politiqueiras, despertam grandes perspectivas de muitas e boas mudancas.O apoio, certamente virá a medida que observemos constancia nas atitudes.

Comentário de Sam de Mattos em 12 fevereiro 2011 às 16:09
Nelson: Posso continuar vendendo "ferro-velho" e novo, e ser escritor e patriota. Antigamente, anoes mentais pejoravam o ecleticismo (ser capaz de estar envolvido com muitas coisas diversas). Hoje, na area da cibernetica, isto e chamado POLIVALENCIA ou MULTI TASK. Nao perderas o ferro-veho do amigo aqui, Te Gosto Gurizao. Nao se acanhe, lute conosco. SdM
Comentário de Nelson Pereira Jr. em 11 fevereiro 2011 às 22:35

Meu Amigo

 

Estou com uma grande indecisão: pois não sei que seria melhor, perder um Great Scrap Seller ou alguem que mesmo tao distante e confortavel no "1º mundo" tem estes ideais e patriotismo.

Mas Vamos la ... O Verbo e agir ....

Abraços

Nelson

 

Comentário de Sam de Mattos em 11 fevereiro 2011 às 16:46
Nelsao: nem fala isso. O povo pode pensar que este mascate de ferro-velho tenha aspiracoes politicas. Nelson, comfesso que nao. Sou pragmatico, estou velho para tal e politica direta nao eh a minha praia. Mas ter CIDADANIA, analizar os fatos  e tentar ine engajar - mais uma vez - para  ajudar impulsionar a nossa industria, o nosso povo e a nossa patria eh dever de cada cidadao. Obrigado por nao ficar no muro. Estamos numa hora que precisamos TROCAR o Brasil. Estamos no BRIC. Eh a nossa hora de sairmos dele e sermos da LIGA DOS CACHORROS GRANDES! Abracao, SdM
Comentário de Nelson Pereira Jr. em 11 fevereiro 2011 às 16:08

Sam

Sou feliz por ter mais um amigo com mente brilhante.

Espero ter um dia um parlamentar com essas ideias e opniões que nos defenda e ao nosso setor  que ninguem apoia.

Se um dia isso vier ser possivel tem meu voto.

Abraço

 

Nelson

Comentário de Sam de Mattos em 11 fevereiro 2011 às 13:56

Amem Mano Wellington: Preciso dos dois, sem duvida. SUCESSO nos novos empreendimentos, Orgulhos de ti.

SdM

Comentário de Welington Soares de Paiva em 11 fevereiro 2011 às 12:20

Muito bom, amigo Sam. Que Deus continue lhe dando saúde e discernimento.

Sds,

       Welington Paiva

 

Comentário de Sam de Mattos em 11 fevereiro 2011 às 10:11

Lourival: O fato de ser um vendedor de Ferro Velho (rs rs rs) não me impede de pensar. Serio agora: Vindo esse comentário de um intelecto analista e brilhante como o teu (sem puxa-saquismo ou influencia de duas décadas de amizade), sinto-me lisonjeado. Lourival agora é A NOSSA HORA... Por que tanta apatia? Porque nós, os maduros, quase velhos, têm que assumir o papel da juventude? Será que a “geração video-game” perdeu a habilidade de pensar, de discernir e agir? Abração tríplice e fraternal, Sam de Mattos


Comentário de Lourival Fadiga em 11 fevereiro 2011 às 7:09

Oi meu caro Sam:

 

Eu sempre te admirei como um magnífico negociante de máquinas...porém este artigo te coloca num patamar mais elevado  -  um excelente analista politico.

 

Um forte abraço, meu amigo...

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