Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Receita prevê alta real próxima de 1,5% da arrecadação em 2012

Receita prevê alta real próxima de 1,5% da arrecadação em 2012

Fonte: Valor Econômico.  

O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, afirmou nesta sexta-feira que o crescimento real da arrecadação federal de impostos deste ano deve ficar “em torno de 1,5%”.

 No mês passado, a secretária-adjunta da Receita, Zayda Manatta, projetava algo entre 1,5% e 2%. “A esta altura estamos falando de algo mais próximo de 1,5%”, afirmou Barreto, ao apresentar os números de setembro.

 Segundo ele, no mês de novembro haverá uma revisão do decreto sobre receitas e despesas da União. “Essa é a nossa expectativa (alta real de 1,5%) diante dos dados atuais. Conhecendo os números até hoje, já consideramos isso. Mais perto de 1,5%”, reforçou o secretário.

 Hoje, a Receita informou que a arrecadação federal de impostos totalizou R$ 78,215 bilhões em setembro, queda real de 1,08% (corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA) em relação a setembro do ano passado.

 No ano, a arrecadação somou R$ 751,791 bilhões, avanço real de 1,19%, na comparação com o mesmo período de 2011.

 Barreto destacou ainda que a “expectativa é de melhora na atividade econômica”, e que a melhoria dos indicadores macroeconômicos só terá impacto positivo na arrecadação de 2012 até novembro, pois o impacto da melhora da atividade econômica em dezembro deve se refletir apenas em janeiro. “Há uma defasagem de 30 dias, uma parte passa para o ano seguinte”, disse Barreto.

 O secretário não quis fazer uma projeção sobre como será o comportamento da arrecadação em outubro, mas se mostrou confiante. “O ambiente é para otimismo”, disse.

 Abaixo da expectativa

 O coordenador de previsão e análise da Receita Federal, Raimundo Eloi de Carvalho, admitiu que a arrecadação de impostos em setembro frustrou o Fisco. Mas isso não quer dizer que a previsão de crescimento real da arrecadação de 1,5% não será cumprida. Tudo dependerá do comportamento da economia e se serão promovidas novas desonerações.

 “Temos um relatório que está valendo e vai ser revisado (em novembro), levando em conta os resultados de setembro e outubro e mais o que se espera de crescimento da economia para frente. Tem mais de 20 indicadores que levamos em conta. Esse resultado vai depender dessa análise”, destacou Carvalho.

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