Roubar do José para dar ao Paulo

[Sam de Mattos]

ROUBAR DE JOSE PARA DAR AO PAULO

 

Não concordo, nem nunca concordei com o Capitalismo Selvagem. Venho de uma cultura e berço Judeu-cristão, onde me ensina a mar o próximo e ajuda-lo. Mas não ha indicação Bíblica de leva-lo as costas, uma vez ele anda empacado e não quer andar.

 

Agora essa coisa e “ejaculações econômicas do Estado, usando o pênis da Indústria” e um modelo Socialista falido. A Margareth Thatcher, já dizia: "O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros,” e eu concordo com ela.

 

Li recentemente um texto citando o economista e Cientista Politico Adrian Rogers, e goataria de dividir com voces o que ele disse em 1931:

“É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos.

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.

O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra    metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”

 

É assim que eu vejo essa politica de assistencialismo, de bolsa isso de bolsa aquilo, de gratuidade. É assim que eu vejo esta distribuição do vale isso e vale aquilo, que no final das contas e um Vale Merda Nenhuma.

 

Dignificasse o homem, desse a ele certo grau de educação, saúde e ambição, ele faria o bastante em salario para não ficar de pires na mão, esperando esmola de canais competentes.

Alias detesto essa expressão, que agora esta um pouco démodé, de “Canal Competente”. O tal canal esse sempre acaba a desembocar em nossos canais... Anais.

 

Finalmente vemos a China atuando dentro do sistema capitalista x Portugal, Espanha e Grécia e Cuba, persistindo no Socialismo.

 

Nos humanos não somos iguais. Uns são mais hábeis numa área, outros em outra; tambem temos genéticas diferentes e cresceremos diferentemente. Uns tem mais vocação para pensar, outros para a musica, outros para fazer negocio, outros para a boemia e viver intensamente o dia a dia. Nos não somos iguais, não seremos iguais e nunca fomos iguais.

Creio que TODOS tem o direito a uma vara de pescar e um tipo de instrumento para cavar as minhocas, e por aqui fico eu.

Esse sistema dativo, de tirar de um para dar o outro, nunca funcionou. O que foi subtraído perde a motivação de produzir e o que ganha sem nada fazer, permanece – geralmente – feliz em sua inercia. E essa é a melhor formula de mandar uma economia a merda.

É um campo fértil para a proliferação de indigentes, preguiçosos e acomodados.

E sobre ele reina soberano o Populismo, o Demagogo, gerando votos por meio da Indústria da Fome, da Ignorancia, o Coronelismo, da Deseducação, criando-se as Casa Grandes, as Capitanias Hereditárias, os Feudos, os Senhores Feudais – que todos nos conhecemos no Terceiro Mundo.

E esse venerado Demagogo  é o verdadeiro Capitalista Selvagem: Forra o seu bolço - e o de sua família-com a ignorância e indigência do seu povo - e ainda por cima e endeusados pelas massas ignorantes com muitas "Glorias e Aleluias"...

 

[Sam de Mattos]

NADA, Nada mais.

[Edson Baron]

Boa Sam!

Sugiro um exercício mental que refletirá bem o que você expõe: 

Retroaja no tempo - antes de 1989 - e suba sobre o muro de Berlim - Alemanha.

Olhe para um lado do muro e verá fumacentos veículos Trabant's com suas carrocerias de plástico não reciclável, um projeto praticamente inalterado desde 1957 com apenas duas versões - sedã ou camioneta - e, pasme você, com fila de espera de cerca de 3 anos para os poucos alemães orientais que tenha alguma possibilidade de comprá-lo. 

Agora olhe para o outro lado do muro e verá reluzentes e modernos Mercedes, BMW, Audi, Porsche, Jaguar, Opel, Volkswagen, e etc., em várias configurações e à pronta-entrega aos tantos alemães ocidentais com grana disponível.

Apenas um muro provoca tamanha diferença??? Não!!!

Um regime justo que privilegia o esforço ante um outro que estimula o encosto.

Acho que não preciso dizer nada mais.