Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Safra de algodão gera 3 mil empregos na agricultura familiar

Fonte:|jornalnovafronteira.com.br|

Com o status de segundo maior produtor de algodão do país, atrás apenas do Mato Grosso, o Estado da Bahia possui uma área total de 280
mil hectares, dos quais 264 mil estão na região Oeste e 16 mil hectares
na sudoeste – em torno de 3 mil hectares da agricultura familiar -,
gerando R$ 190 milhões de impostos para o estado. Na Fenagro, evento que
acontece até domingo (05), no Parque de Exposições de Salvador, através
da cadeia produtiva do algodão, todas as ações desenvolvidas com a
cultura são evidenciadas, desde o plantio até a comercialização.


Demonstrações de manejo do cultivo, conservação e acompanhamento na preparação do solo, subsolagem e água, utilização do caroço do algodão para fabricação de tortas para a alimentação de animais,
artesanatos produzidos com o algodão, transporte, consultoria gerencial
na colheita e os resultados exitosos de pesquisa, assistência técnica e
extensão rural são atividades apresentadas pela Secretaria da
Agricultura (Seagri), através dos técnicos da Empresa Baiana de
Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), no espaço da feira, destinado ao
algodão.


De acordo com o técnico da EBDA e coordenador do programa estadual do algodão, Ernesto Ledo, apesar da área plantada pela agricultura familiar, na região sudoeste, ser pequena em relação ao
total da área plantada no Estado, gera emprego proporcionalmente igual
ou superior à área empresarial. Enquanto a Agricultura Familiar gera um
emprego/hectare, a cotonicultura empresarial gera um emprego a cada 27
hectares.


“Nessa safra (2010/11), o algodão já gerou 3 mil empregos para a agricultura familiar, podendo chegar, ao final da safra, perto dos 20 mil empregos. O nosso objetivo, nos oito dias de Fenagro, é trocar
informações com todos os envolvidos com a cadeia, mostrar as ações
desenvolvidas na busca da consolidação desse processo, e gerar
conhecimento técnico-científico que possa contribuir com o
desenvolvimento das regiões produtoras”, disse Ernesto Ledo.


Segundo o presidente da empresa, Emerson Leal, a cadeia produtiva do algodão é a que mais gera empregos, no Estado, perdendo apenas para a construção civil. “A geração de postos de trabalho, nessa cultura, vai
desde o plantio até o posto de venda do produto final, na loja; o volume
de recursos gerado ativa a economia regional, passando pela mão de
muitas pessoas, incluindo dos setores de fiação e tecelagem”, explicou o
presidente.


Para a safra 2010/11, foi assinado, em setembro, um convênio entre a EBDA e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), para custeio de despesas relativas ao preparo do solo, por subsolagem,
gradagem e nivelamento de 618 hectares, onde beneficiará 309
agricultores familiares, que serão cadastrados e selecionados para
participarem do programa, nos municípios de Malhada, Iuiú, Palmas de
Monte Alto e Guanambi.


Além da EBDA e Abapa, o stand da cadeia produtiva do algodão conta com participação da Bonfim Indústria Algodoeira Ltda (BIAL).



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