Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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SALADAS DE FECHECLAIR E CARROS DE BAMBU

Herr Jonatan Schmidt a derrubada de barreiras de importacao entre os paises e louvavel e deve ser mantidas. Nos do setor de producao, nao estamos declarando guerra à China, mas sim nos protegendo de algumas coisas que nao sabemos se ja foram ao senhor mencionadas.

1-    Estamos nos protegendo de um país que pratica o dumping, vendendo mundo afora mercadorias mais baratas do que vendidas na propria China - ou pelo mesmo preco, mas sendo as vendidas la parcialmente subsidiadas. E como a historia safada BRASILEIRA dos Hondas "made in Brazil" vendidos ao Mexico pela metade do preco. Esse tipo de malandragem, entendeu?

2-    Estamos nos protegendo de um país que comprovadamente burla propriedades intelectuais, metodos patenteados, estampas de tecidos e detalhes de producao,

3-    Estamos nos protegendo de um país que fecha os olhos para o contrabando de tudo, usa de imitacoes e falsificacoes de produtos: De relogios a roupas. (Sabemos Herr Schmidt que para isso ela conta com a ajuda de vagabumbos brasileiros - e chineses aqui instalados)

4-    Estamos nos protegendo de um país que trata a maioria de seus empregados a baixo nivel num sistema de quase escravidao, sem respeitar muito aposentaria, encargos sociais e insalubridade de trabalho.

5-    Estamos lidando com um pais, Herr Schmidt, que para metro de pano que o senhor compra legalmente, entra cinco metros contrabandeado Brasil afora.

6-    Deixarei o setimo, oitavo itens - e assim sucessivamente - para os nossos leitores lhe informar e exclarecer ao senhor, pois todos nos estamos com a garganta entalada de razoes.

7-    Tambem os produtores do Brasil sofrem de algo que nao e causado pela China: Eles sao "esfonicados" por juros altissimos, por uma tirania de impostos e por um povo nao-patriotico e sem vergonha na cara que e comprador "do mais barato" sem nota fiscal, comprador de contrabando, e grifes falsificadas, consequencia de 500 anos de corrupcao nessa nacao de mentalidade de MACUNAIMA. E Herr Schmidt, quer saber o pior? Mais de oitentata por cento dos poucos leitores desse artigo, nunca leram o Macunaima e nem tem a vocacao de Googlelear esse nome para ter uma educacao periferal do tema. Dai Herr Schmidt, nos devemos proteger os doentes, criancas e enfermos. Isso e humanismo!: Somo uma nacao infantil, Murista (sempre protegendo o rabo em cima do muro) e Gersista e com a maioria de Anoes Mentais. Somos ainda deficientes, Herr Schmidt -, e temos que correr para debaixo da saia de D. Dilma para protecuionismo, sim senhor.

Finalmente, Herr Schmidt, exclarecamos que estamos "esfonicados", a nossa industria indo a merda, mas ainda temos um naipe forte escondido debaixo da manga: Estas duas vias de importacao – exportacao com a China mencionada pelo senhor: Essa não é uma situacao Quid pro Quo. Essa situacao (ao menos que os Brasileiros sejam tapados em nao enxergarem isso) eh um autobohn, um freeway para o nosso lado de exportacao, a favor do Brasil e uma picada para o lado da China.

Exclareço: Nós exportamos produros VITAIS A CHINA, por execelncia. Comida, combustivel (alcool), celulose, materia prima, ferro riquissimo em manganes, minerais e de contrabando, via o Norte do Brasil, ATE OURO ELES COMPRAM - e pena que o Ze Povinho nao ve esse dinheiro. Mas sem os vitais eles nao vivem.

Ja nos podemos viver - mesmo no misere - pagando pano maos caro, e sem as quinquilharias de Lojinhas R$ 1,99, briquedos, e ferramentaria vagabundos e carros ainda a serem testados.

Em sumula, Herr Schmidt, eu posso tapar as minas vergonhas, comprando pano do Guelfi, Covolan ou do Ricardo Steinbruch pagando dezenove centavos de Reais a mais, simplesmente deixando de tomar uma cachaca por semana.

Mais duvido que esses merdas consigam viver, comendo salada de fecho-eclair e bife de papelao - e fabricandocarros de bambu.

Herr Schmidt, o Senhor so consegue vender as suas importacoes aqui, pelas razoes expostas acima e por mais algumas que chegarao ao senhor, via os nossosleitores mais esclarecidos, e com cojones para por a boca no trombone.

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Comentário de Z em 6 novembro 2011 às 14:44

Maravilha de comentário.

E ainda acrescento: "Esse é um país de frouxos".

Porém há uns poucos que pensam, escrevem e fazem a sua parte.

Que siga o enterro!.

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