Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A Simplicidade Turca Versus a Sofisticação Gersista

Cheguei da Turquia ontem à noite. Em cinco dias rodamos tres mil e quinhentos quilômetros. As fotos dessas viagens estão no meu facebook (Sam de Mattos Jr) o qual voces estão convidados a participar. A sofisticada Istambul já me era conhecida com o lindo Estreito do Bosforo separando a Ásia da Europa, com as ruínas das Muralhas de Constantinopla ainda firmes em certos locais, as quais defenderam a Cultura do Ocidente por mais de mil anos após a queda de Roma. Esta Turquia sofisticada e de se tirar o chapéu e muito de voces já a conhecem também. Dessa feita, conhecia as vilas, as cidades pequenas, de Antolya quase a fronteira do Iraque, de Istambul ao porto de Mercis, de Kaisers a Isparta. La via muita terra duríssima, tipo a nossa argila branca, chamada pelos tupis de Batinga ou barro branco. Estas terras alem de vulcânicas, estavam exaustas pelo cultivo de milhares de anos e desflorestamentos milenares, os quais retiram a camada fértil do húmus causada por folhas e detritos orgânicos, criando às terras férteis a agricultura. La os tratores lavram as terras e cevada e  aveia e trigo estão sendo plantados. Como região semidesértica as noites são bem frias e notei centenas e centenas de estufas, plantando todo o tipo de verduras que geralmente são consumidas pelos países europeus. Ao leste de Denisly vi plantações de laranjas e sumir de vistas, uvas, uvas e uvas. Em Isparta vi estufas de rosas, plantações de pêssegos, maçãs, e “ayva”, um tipo de maçã amarela com um gosto único, mistura de pêssego, pêra e melão, claro trouxe dias sementinhas para plantar em minha terra, como bom descendente de Colono.

O povo lá é simples, como o nosso nordestino sofrido, e também com o mesmo tipo de fé resignada a Deus, que por lá tem o nome de Alá. Para complicar o quadro da Turquia, lá existe clãs milenários como Persas, Curdos, armênios e outras pessoas de países e raças conquistadas a centenas de anos mas que ainda seguem com suas tradições e culturas. Mais: É necessário ter mão de ferro para manter um pais SECULAR, com quase 90% de sua população Maometana. Se isso não bastasse ainda existem os seus freqüentes terremotos e guerras das fronteiras com países maometanos intrangizente, sempre atacando as fronteiras do gigante infiel que permite o judaísmo, o cristianismo, o zoroastrismo e ate o agnosticismo.

Ainda mesmo assim percorri milhares de quilômetros em super estradas, passando por mais de duas dúzias de túneis modernos e alguns ate com cinco quilômetros de extensão. Lá vi tratores e tratores lavrando a terra. Lá vi fabricas modernas de todos os tipos e uma indústria têxtil que ainda que machucada pelos Chineses, ainda luta, se moderniza e exporta!

Deus meu, não estou dizendo que Turquia e o céu na terra. Quero dizer que senti as mãos calosas dos operários, a sua luta, e por todos os locais que fui havia as bandeiras vermelhas com a lua crescente da Turquia. La há um senso de PATRIOTISMO. De dever. De resistência. De resignação do hoje individual para um amanhã para os filhos -numa terra inóspita, sem reservas minerais e de petróleo.

Confesso fiquei ate impressionado com o conforto que o Deus chamado Alá da a aquele povo. No interior, quando eles se expressam sobre algo duvidoso, o fazem terminando a sentença com o “Insh’Alá”, se Ala assim o permitir, expressão esta deixada pelos novecentos anos de ocupação moura no sul Europa, ainda hoje existente no idioma Português e Espanhol como “Oxalá” e “Ojalá”. Só que nos já desvirtuamos o sentido do nosso “Oxalá”, transformando-o numa expressão fútil, desprovida de fé e cheia de duvidas e incertezas...

O Brasil vive o seu momento. Falando em linguagem de novela da Globo para ilustrar bem a crônica, me parece que os astros estão todos alinhados favoravelmente ao Brasil. Meus irmãos essa é a nossa hora. Somos uma nação de proporções continentais com mais área do que os EUA continental - Alasca fora. Temos mais terras produtivas do que a China, Índia e talvez ate mesmo que a Rússia, em vista de não termos imensas estepes perenemente geladas.

Nossos índios, em grande maioria, já estão assimilados (talvez lamentavelmente), não temos muitos terremotos violentos, furacões e tornados, salvo umas rajadas bravas do Minuano no Sul, seguidas de umas pedrinhas de granizo.

Nossas etnias convivem em paz e não temos guerras nas fronteiras. Somos um povo bom, ate crédulo, simples e em algumas instancias até simplórios. Usamos roupas diferentes e falamos português, somos uma nação de facto Agnóstica, mas respeitamos todas as religiões e ate os cultos Africanos, que muitas vezes atrapalham a limpeza em algumas encruzilhadas de Porto Alegre, Salvador e Niterói.

Temos tudo para dar certo, mas noto que somos meio “metidos a macho”, mas em certas áreas não passamos de eunucos. Roubam-nos, nos enrabam, subtraem a nossa saúde, educação, cultura e que fazemos? Discutiremos e resolvemos todos os nossos problemas em mesa de botequim. Em outras palavras: Não fazemos borra (de vidro) nenhuma. Ah, somes mestres em apontar ladrões aqui e ali, e que fazemos sobre isso? Borra (de vidro) nenhuma! Somos uma nação onde as aves de rapinas sabem que somos covardes, deseducados, medrosos, “muristas” (em cima do muro) e “Gersistas”. Somos partes dos corruptores e dos corruptos. Nos não somos a solução e sim o problema. Os safados amam o nosso jeitinho tão brasileirinho se sermos enrabadinhos...

Sabe qual foi à diferença entre o ex-presidente e a atual Presidente? Um falava e fazia “oba-oba” em movimento sindical. A outra lutou, lutou quando quase todos a chamavam de “guerrilheira” e “nociva”. O “papudo” foi o nosso ídolo. Mas sem ele, grato sou, jamais teríamos uma pessoa que ataca o câncer que aflige a nossa nação: A CORRUPÇÃO.

Mas sem entrar no mérito da política (eu votei contra a D. Dilma...) nós temos que nos unir e de manter LIMPEZA nesse país.

Já se desencadeia a tão anunciada campanha de desacreditamento de nossa Presidente. As forças do mal se unem, fazendo uma “casa de caboclo”, uma sacanagem para ruir o trabalho da presidente nessa área de FAXINA DIARIA. E nos já estamos avisados sobre isso. Já foi anunciado aqui há semanas atrás. Os corruptos querem fazer do Brasil uma Grécia: Afundada na Mérida (México) onde os corruptos incitam o povo a greves e comoção social, sendo que a solução lá é TRABALHO E PRODUTIVIDADE.

E o que fazemos? Vamos como cordeiro ao abatedouro? Não, não e não. Com isso não incito a ninguém a luta armada. Com isso quero abrir os nossos olhos de cidadãos para que o Grupo Oligárquico no poder, os Capitães hereditários, os Coronéis e ate os Poderosos que operam no lusco-fusco do dia, não metam a mão em nossa riqueza. Que dividam o que é do país aos que TRABALHAM para erguê-lo. Brasil não e o reto da Mãe Joana!

Não há nada errado em ficar apreciando bundas e barrigas tanquinho. Não há nada errado bater um sambinha numa caixa de fósforos, dedilhar um Cartola ou Noel no pinho, tomar uma “branquinha” seguida por uma “loura suada”. Não há nada de mal em ver a sua novelinha. Mas não podemos usar isso como o nosso “ópio privado” ao ponto de escurecer as nossas mentes,  de fazer com que isso anestesie as nossas mentes.

Se a Turquia pode tirar o pé da Mérida muito mais pode o Brasil.

À hora do Brasil é agora: Lutemos por ela.

 

 _ Abaixo o que escrevi no facebook _
Sam de Mattos Jr  
Ha um progresso único na Turquia: Aonde se vai ha construções, máquinas e guindastes. Não conheço a fundo a política daquele país, em muitas áreas bem inóspito. A do verdejante Brasil a conheço sim: Não vejo proporcionalmente tantas construções (salvo a de campos de futebol e correlatas) apesar de sermos a Sétima Economia Mundial o dinheiro publico e mal aplicado e desviado. Parece-me sermos uma nação corrupta, acomodada, de apreciadores de bundas e de barrigas tanquinhos, constituída de “revolucionários de botecos”. O grande objetivo de nossas mulheres mais belas pare ser o de casar com jogador de futebol de primeira divisão, e a nossa opinião e a da Rede Globo e a nossa cultura, por excelência, vem do programa “Fantástico”. A nossa paixão pela pátria se limita ao futebol. Gastamos mais tempo em aparentarmos e acabamos por não sermos. A nossa educação formal parece ser limitada e dirigida a “passar” num concurso publico. Gastamos mais tempo matutando o “Gersismo” do que aplicando-nos a conquistar com esforço. Somos uma nação riquíssima, sem duvida pude compará-la ao Oriente, mas de mentalidade de MACUNAIMAS. De modo geral não somos uma nação seria; Charles de Gaule estava certo. Temos uma Presidente HONESTA, e já se articulam contra ela os falsos coligados, maquiavelicamente tramando uma campanha de greves e de desestabilização. No fundo não gostamos de quem “faz”: Achamos lindos os que roubam, deixam roubar, e fazem um pouquinho. Somos alérgicos a cultura e muitos de nossos lideres se jactam em nunca ter lido sequer um livro. Sim, continuando assim continuaremos sendo uma nação vassala. O povo sempre “Phopuladdo”: Com “PH de Pharmacia” e dois “Ds de Toddy”. Desculpe não ser popular nessas crônica - e perdão pela verdade doida. Se eu estiver errado, lhes pedirei perdão. Estando eu certo, que Deus nos perdoe. And so be it.

 

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