Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Sangue na terra, Pátria, terra no sangue, Nação

Empregos, condição necessária para o desenvolvimento de um país.

Emprego, não apenas como fato jurídico que configura a prestação de serviço de uma pessoa à outra, de forma contínua e remunerada.

Essa condição deve fazer parte do conceito maior, definido pela palavra emprego: Aplicação.

 

Aplicação dos recursos materiais, financeiros e intelectuais para desenvolvimento tecnológico que ofereça à população uma vida digna, próspera, saudável e segura.

 

Para isso, essa população precisa estabelecer sua identidade. Aspecto que permite a criação de sociedades - conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, costumes, e interagem com interesse comum.

Sociedades que comungam de uma visão, compartilham crenças e valores e abraçam uma missão.

 

Sei que esses pontos costumam ser negligenciados e tratados como questões puramente teóricas, mas também vejo que passam a receber atenção quando “águias, tigres, dragões e agora os civets” invadem nosso território, com seus produtos e nos tomam os empregos. 

 

Ora, poderíamos montar todas nossas fábricas no exterior e vender nossos produtos no mercado local, não poderíamos?

 

Claro, podemos fazer qualquer coisa, a questão se resume a ato e consequência.

 

A melhor definição para essa situação é aquela que demonstra que todos os cogumelos são comestíveis. Alguns, uma vez só!

 

Em uma reunião, quando debatíamos as vantagens e risco de levar uma unidade para a China, ouvimos de um dos participantes a seguinte pergunta: - Precisamos filosofar tanto?

 

Sim, precisamos. Filosofia, entre outras coisas, é o estudo de problemas fundamentais relacionados ao conhecimento e à verdade.

Simples, não? Que conhecimentos temos para levar uma fábrica para a China e onde está a verdade que isso nos dará lucro?

 

Venderemos para quem tem dinheiro, fruto de seu emprego, da aplicação de seus conhecimentos na prestação de serviço, correto?

Em que mercado, na China?

Não! Neste...

 

Hum, sei, se formos todos para a China, quem vai comprar?

 

Por que não aplicar aqui, gerando empregos, mantendo a dinâmica de mercado, exportando o excedente?

Lá é mais barato produzir?

 

Ok, então depois não lamente as recessões, não peça proteção, redução de impostos. Estamos de acordo?

 

Isso é patriotada?

 

Não, coerência! Exportamos nossas riquezas materiais “baratinho”, para importar produtos “caros”, fabricados com empregos questionáveis e tributações inexistentes, beneficiando poucos lá fora, prejudicando muitos aqui dentro.

 

Quer saber se observando oportunidades eu não montaria uma fábrica lá fora? Quem sabe, mas não sem antes questionar muito e buscar caminhos aqui dentro.

 

Por isso a identidade que forma a sociedade é importante para mim.  A decisão não pode ser minha, mas dessa sociedade.

Desta fazem parte os trabalhadores, as entidades de classe e os governantes. Se estes não forem capazes de viabilizar a fábrica aqui, então o projeto terá como destino acolá!

 

Nesse sentido a terra é fundamental.

 

O sangue na terra, pela conquista, forma a pátria.

Pátria - do latim "patris", terra paterna - indica a terra natal ou adotiva de pessoas, que formam uma sociedade, ligada por vínculos afetivos, culturais, valores e história.

 

A terra é fundamental!

 

A terra no sangue estabelece a nação.

Nação-  do latim natio, de natus - nascido -  é a reunião de pessoas, falando o mesmo idioma, seguindo  os mesmos costumes, formando, assim, um povo que se mantêm unido pelos hábitos, tradições,  língua e consciência nacional - abro mão do rigor de aspectos étnicos e religiosos, abraço a identidade para este mundo plural e sem fronteiras.

 

Qual era o assunto mesmo?

Ah, era emprego...

 

Aplicaremos o quê, para gerar emprego onde, me ajuda a pensar?

 

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

www.postigoconsultoria.com.br

Twitter: @ivanpostigo

Skype: ivan.postigo

 

Nossas maiores conquistas não estão relacionadas às empresas que ajudamos a superar barreiras e dificuldades, nem às pessoas que ensinamos diretamente, mas sim àquelas que aprendem conosco, sem saber disso, e que ensinamos, sem nos darmos conta.

 

 

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