O diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Rafael Lucchesi, anunciou nesta segunda-feira (1º), em Berlim, o início das atividades de oito Institutos SENAI de Inovação. O primeiro deles – de eletroquímica – começará a funcionar ainda neste ano em Curitiba. Os outros sete devem começar as atividades até o fim de 2014. Implantados em cidades onde o SENAI já oferece serviços de inovação, os Institutos ajudarão a indústria brasileira a colocar no mercado produtos de maior valor agregado e a ganhar competitividade.
Os oito Institutos SENAI de Inovação que começarão as atividades até 2014 são:
Curitiba: eletroquímicaPorto Alegre: polímeros
Florianópolis: sistemas embarcados (tecnologia da informação)
São Paulo: micromanufatura
Rio de Janeiro: sistemas virtuais (soluções de planejamento de fábricas)
Belo Horizonte: tecnologias de superfícies
Salvador: soldagem e conformação
Natal: energias renováveis (eólica e solar)
A previsão é que, até 2015, todos os 24 Institutos SENAI de Inovação estejam funcionando. Neles, serão desenvolvidos projetos para todos os portes de empresas. Os institutos facilitarão os processos de pesquisa e desenvolvimento das grandes empresas e ajudarão as pequenas e médias indústrias a inovar e formar parques tecnológicos. “A inovação é o principal fator de competitividade na indústria. Por isso, queremos criar no Brasil uma rede que opere de forma similar ao que ocorre na Alemanha”, afirmou Lucchesi, durante visita técnica ao Instituto Fraunhofer, em Berlim. A instituição alemã tem 66 unidades.
Até terça-feira (2), Lucchesi e os presidentes das 14 federações de indústrias de estados que receberão os 24 Institutos SENAI de Inovação discutem com técnicos do Fraunhofer os detalhes para o início das atividades. O modelo adotado pela Alemanha desde 1946, que integra instituições de pesquisa, empresas e governo, vai inspirar o funcionamento dos institutos no Brasil.
Conforme o diretor do Fraunhofer IPK, Eckart Ulhmman, o Brasil está em um momento propício para promover a inovação. “A indústria tem consciência de que só será mais competitiva se inovar”, destacou Ulhmman. O vice-presidente do Instituto Fraunhofer, Alexander Kurz, ressaltou que o processo de inovação deve ocorrer, principalmente, entre as pequenas e médias empresas. “Sabemos que inovação é considerado um processo caro, mas aqui desenvolvemos projetos que custam cerca de 3 mil euros com impacto e retorno altos. O Brasil pode seguir o mesmo caminho com os Institutos do SENAI”, avaliou Kurz.
COMPETITIVIDADE - Os investimentos previstos para a criação dos institutos de inovação fazem parte das ações do Programa SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria, que receberá investimentos da ordem de R$ 3 bilhões. Desse total, R$ 1,5 bilhão vem de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a outra parte, de recursos próprios do sistema indústria. Os oito institutos anunciados em Berlim foram os primeiros a prepararem o plano de negócios para o BNDES, por isso já podem ter acesso aos recursos.
Além do Fraunhofer, o SENAI já realizou parcerias com o Massachussets Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, o Instituto Politécnico de Milão, além de organizações na China e em Israel, para fortalecer a inovação no Brasil.
TECNOLOGIA - Ainda dentro do Programa de Apoio à Competitividade da Indústria, o SENAI vai implementar 66 Institutos SENAI de Tecnologia (ISTs) em todo o país. Eles oferecerão serviços laboratoriais, consultorias técnicas especializadas e desenvolvimento de produtos e processos industriais. Os ISTs serão especializados em setores priorizados no Plano Brasil Maior, do governo federal, tais como: tecnologia da informação, construção civil, alimentos e bebidas, química, petroquímica, automação e TI, entre outros.
Laboratórios como esses são uma necessidade urgente do país. Para se ter ideia, se uma montadora brasileira quiser testar um novo modelo de motor flex para veículos antes de colocar o produto à venda, por exemplo, terá de esperar em uma fila de até nove meses. Isso porque os laboratórios que fazem esse tipo de avaliação estão com uma demanda muito superior ao que podem atender. Esse é apenas um exemplo, que pode ser estendido para uma grande gama de produtos que já poderiam estar no mercado interno e internacional.
Os institutos de tecnologia também poderão ofertar cursos técnicos de alto nível e cursos de graduação para a formação de mão de obra qualificada para atender as necessidades da indústria.
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......"MAS TEM TRIGO NESSE JOIO"........PODEM ACREDITAR!!!
SE EU ENCONTRAR TRIGO NO MEIO DO JOIO VOU REOFERECER,
COMO JÁ FUI FUNCIONÁRIO DELA, MEUS SERVIÇOS COMO TÉCNICO.
Antonio, pode ter certeza as mordomias não faltarão.
Sempre parabens ao Senai. Só pedimos que não haja gastança desnecessária. ( gabinetes de diretores, etc.)
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