De um cético Paulo Skaf sobre as medidas anunciadas agora há pouco por Dilma para dar fôlego à indústria:
- Se o governo queria fazer medidas para atender alguns setores, conseguiu. São positivas, mas não resolvem o problema da competitividade do Brasil.
Ou seja, para Skaf – e , portanto, para a Fiesp – o pacote é murcho.
Quem precisar da Justiça brasileira nesta quarta-feira vai descobrir que no Judiciário já é sexta-feira.
A história resume o nível de aproximação de Lula e João de Deus nesse período de tratamento contra o câncer.
Colaboradores do médium contam que Lula, então internado no Sírio-Libanês, mandou despachar um jato de São Paulo a Brasília, no começo do ano, exclusivamente para buscar uma quentinha de frango com pequi (tradicional fruto do cerrado), iguaria preparada pelo próprio espiritualista na Casa Dom Inácio.
Uma operação de guerra foi armada para despachar a marmita de Abadiânia, a 78 quilômetros da capital federal, para São Paulo.
Eike Batista foi o único empresário a apresentar proposta ao governo do Rio de Janeiro para um estudo de viabilidade econômica da concessão do Maracanã. O prazo terminou hoje. O projeto foi desenvolvido pela IMX Holding AS e é o pontapé inicial para o estádio ser gerido pela iniciativa privada.
O governo jogou sobre os ombros da indústria de bebidas todo o peso da desoneração anunciada hoje por Dilma Rousseff para outros quinze setores da economia. São as cervejas e refrigerantes que pagarão essa fatura. Beleza. Ou melhor, beleza para os outros.
A medida caiu como uma bomba no setor, que reclama, entre outras coisas, de não ter sido ouvido, não ter podido discutir o assunto. O resultado é que as grandes empresas do setor já refizeram as contas – e ameaçam rever seus investimentos programados para os próximos anos.
Durou exatos vinte dias o período da temida oposição da bancada do PR no Senado. Anunciado em 15 de março, o rompimento com o Planalto não passou de uma coreografia política mal ensaiada.
Nesses vinte dias, o PR não foi oposição em nenhuma votação, não questionou o governo em nenhuma manobra. Votou religiosamente com a base e evitou as CPIs com repulsa governista.
Quando anunciou o retorno ao ninho de Dilma Rousseff hoje (em um bloco com o PTB), o PR confirmou a velha tese: não há oposição que resista ao bom e velho fisiologismo da máquina.
O Colégio de presidentes da OAB aprovou o início de uma campanha para a aplicação da Ficha Limpa em todos os poderes, dos municípios à União.
A determinação é que os presidentes das seccionais façam pressão junto às Assembleias Legislativas para que a Constituição dos Estados seja alterada e só se admita no funcionalismo quem tem a Ficha Limpa.
O mesmo deve ser feito nas Câmaras dos municípios onde a Ordem está presente.
Em ano eleitoral, tanto na OAB quando nos municípios, será que a ideia vai pegar?
Fonte:http://veja.abril.com.br
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