Se o Brasil é o país do jeitinho e da malandragem, o Rio é, ainda, a capital do Brasil, ao menos nesse quesito. Aqui, a “ética da malandragem” é um estilo de vida amplamente aceito. Gostamos de julgar o paulista como um bobão que só pensa em trabalhar para ganhar mais dinheiro, sem desfrutar da beleza natural das nossas praias. Uns otários, enfim!
Só que fomos perdendo ao longo das décadas investimentos, empresas foram migrando, pessoas foram abandonando a “cidade maravilhosa”, e eis o quadro atual: índices de criminalidade acima da média nacional e favelas dominadas pelo crime decidindo quem pode ou não fazer campanha em “seus” territórios.
Tudo isso, claro, permeado pela lavagem cerebral feita pela esquerda caviar, formada pelos artistas e “intelectuais” que adoram odiar o capitalismo e enaltecer o socialismo, além de tratar criminosos como vítimas da sociedade. Somos, como disse um leitor, o estado do “esquenta”. Tinha que dar errado. É no Rio que gente como Heloísa Helena, do PSOL, consegue expressiva votação!
Pois bem: vejam o quadro lamentável da última pesquisa Ibope em termos de Governo do Estado:
Garotinho, que tem a maior rejeição ao menos, subiu e tem quase 30% das intenções de voto! Enquanto isso, Geraldo Alckmin, do PSDB, ainda tem mais de 50% em São Paulo e pode levar no primeiro turno. É de lascar! Mas tem mais: vejam como fica o cenário para presidente aqui no Rio:
Aécio Neves, do PSDB, que tem 19% das intenções de voto no Brasil, no Rio fica com apenas 11%! Enquanto isso, Dilma, que tem 34% no país, tem quase 40% no Rio! Como carioca vota mal! Bate um desânimo…
E então: somos mesmo malandros ou somos otários?
Rodrigo Constantino
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