Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Bom Dia Amigos, sei que esse assunto é bastante discutido, mais quais são as vossas idéias para a importação de produtos têxteis?

 

Abraços

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Acho legal a discussão ,na minha opinião esse assunto tem muito haver com o  as dificuldades de nossas industrias no momento atual. Importar tudo bem mas com impostos iguais ,aos que temos que pagar ,nao pode entrar muito mais barato ,do que produzimos ,isto esta acabando com a Industria Nacional num todo,outros Paises ja estao mudando isto  so Falta o Brasil mudar as regras.
Defendo o Livre Mercado, mas com isonomia (os produtos importados devem obedecer as mesmar regras dos produtos nacionais).

Bom dia à todos !!!

Acredito também que as importações podem ajudar e muito o nosso mercado, porém, o Governo precisa urgentemente mudar a tributação sobre parte dos produtos importados, fazer com que a concorrência seja mais leal. Entra governo, sai governo, o Brasil continua a ser péssimo, infeliz no que tange às tratativas de reserva de mercado. O balanceamento das relações Exportações e Importações, de como o Brasil é tratado são totalmente desproporcionais.

Pessoal apenas para reforçar o nosso bate-papo, segue abaixo trecho do email respondido pelo Deputado Cauê Macris, quando eu o questionei sobre a PL 4801/01 :

"...O grave problema, Odair, foi que o ex-presidente declarou a China como Economia de Mercado e essa ação abriu muito o Brasil para entrada dos produtos oriundo daquele país, como por exemplo ternos custando centavos no porto. Como não bastasse, a atual presidente ratificou essa posição e manteve a China com esse patamar..."

Acho q deve haver um equlibrio entre as duas alternativas, depende muito do produto neste ponto, viscolycra hj já eh um produto que nao vem dando muito retorno, o consumo de agua doce e outros poluentes emitidos na produção vão contra a idéia de sustentabilidade e regras de controle de emissores.

 

No meu ponto de vista não deveria nem existir no mercado, quantas estampas eu fiz em 2009 com a temática da falta de água no planeta e vi elas sendo batida em viscolycra?

 

Foi sem dúvida  uma ironia de mau gosto os temar propostos nos desfiles com a moda na prática, foi um momento bastante inocente de todo o mercado e a briga continua por um produto que deveria ser banido.

 

Chiffon, liganete, etc, vejo estes produtos como commodities de produção lenta e/ou com baixo retorno, com os impostos do pais não vejo como a industria brigar para entrar neste mercado, mas vejo diversas industrias abrindo raddar para entra neste mercado como se esta fosse a unica saida.

 

A China não desenvolve novas bases, não existe inovação, o mercado esta paralizado e carente de novidade, então existe mercado para ser explorado pela industria com um bom retorno e sem uma briga direta com a China.

 

Mas apenas uma parte da industria esta trabalhando neste sentido.

 

Medidas de protecionismo só são prejudiciais ao consumidor final que acaba pagando mais caro pelo produto, a concorrencia com a China pode ser muito mais proveitosa a todos se ela for feita por ambos os lados focando na deficiencia de cada um.

 

A China tem preço?

A industria deveria ter agilidade, inovação e qualidade.

 

Mas na prática a industria hj é o próprio importador, parece que a grama do vizinho é sempre mais verde e quem perde é o consumidor que entra na loja e compra o mesmo vestido, no mesmo tecido com uma estampa levemente diferente a 5 anos.

 

No meu ponto de vista a briga da ABIT deveria ser contra os impostos pagos pela industria e não contra os impostos da importação, não é a China quem esta errada, é o Brasil que não está gerando uma politica interna ajustada para competir com eles, não é fechando a fronterira que se briga no capitalismo, ainda mais com o nosso maior cliente.

 

Arrumar a casa e sofisticar o mercado interno me parece a melhor saida para competir.

 

 

 

 

 

 

 

 

Concordo...os impostos nacionais estão em um nível exorbitante, mesmo que tentamos ser competitivos, não suportamos os baixos preços dos produtos importados. Sabemos também que o governo Chinês é completamente diferente do nosso, isso já é um fator de grande polaridade.

Um grande problema que vejo nas importações é em relação a tecnologia produzida no país. No meu ponto de vista, a partir do momento que nos preocupamos somente em importar pelo fato do momento ser propício a isso, devido a valorização da moeda nacional, estamos nos restringindo a produzir intelecto e tecnologia própria. Mesmo sendo difícil o momento temos que pensar em atacar com produtos que nosso concorrente não tem capacidade, como o Sr. André cogitou, e também atacar o nosso concorrente.

Concordo com vocês, com a forma que foi colocado o assunto. Com toda certeza do mundo devemos procurar inovar, sermos eficientes, atualizar o parque de máquinas, mas é preciso criar políticas de proteção ao nosso mercado. Tem que haver um agente regulador no meio desse comércio (governo), desde que tenha capacidade para tal.
 

Inovar? Atualização do parque fabril? qualidade? fuga dos commodities?? desoneração dos impostos? guerra cambial? guerra fiscal entre os estados? mecanismos de anti-dumping? combate a pirataria? combate as importações ilegais? A nova classe média brasileira fazendo suas compras no exterior???

Quantas questões podemos direcionar a este tema??? Quantas respostas podemos dar e fomentar a discussão...

 

Agora, numa feira aqui em São Paulo nesta semana (Salão de Moda Brasil) estive em alguns grandes players de nosso mercado e era só sorriso de cá, de lá e acolá...

Engraçado hein! Nãoooooo.... Triste mesmo é saber que o discurso era um, só que na realidade estão em férias coletivas... pior é saber que não estão sozinho e que outros estão na mesma situação.... Agora cadê a divulgação disso??? Não está em lugar nenhum.... Porque???

 

Outros colegas já não demonstrando tanto otimismo e preocupados com a realidade da queda monstruosa nas vendas, da baixa liquidez, excesso de cheques devolvidos e elevação do índice de atrasos citaram os grandes magazines onde um demitiu mais de 5.000 funcionários, o outro está ampliando  o seu C.D. (Centro de Distribuição), duplicando para dizer bem a verdade e isso tudo por estar projetando aumento nas importações.

Uns dizem que o volume de importados dentro destes caras já ultrapassa os 60% outros que a cada 10 peças 8 são importadas...  Confesso que não encontrei nada palpável sobre estes dados mais já são uma referencia.

 

Quanto as importações não condeno nossos industriais que as fazem pois se não forem eles outros certamente farão... se um dia isso milagrosamente acabar o processo de retomada estará dentro do setor... Agora importações via trades de produtos acabados e/ou diretamente de varejistas / lojistas isso sim preocupa.

 

Isso mata a cadeia inteira... da fiação a confecção....

 

Agora é claro que a ação tem que ser rápida, o bonde está passando.... talvez na janelinha não seja possível sentar mais o corredor será um bom começo ou a garantia de seguir a viagem...

Concordo no item risos por fora e choro por dentro, mas para podermos ser competitivos temos que jogar com as mesmas regras, no mínimo.

como melhorarmos se não temos capacidade de investimento?

se não há tecnologia que possamos aplicar?

 

vamos ser realistas, mas não duros para não vermos a realidade.

Andre Coelho disse:

Acho q deve haver um equlibrio entre as duas alternativas, depende muito do produto neste ponto, viscolycra hj já eh um produto que nao vem dando muito retorno, o consumo de agua doce e outros poluentes emitidos na produção vão contra a idéia de sustentabilidade e regras de controle de emissores.

 

No meu ponto de vista não deveria nem existir no mercado, quantas estampas eu fiz em 2009 com a temática da falta de água no planeta e vi elas sendo batida em viscolycra?

 

Foi sem dúvida  uma ironia de mau gosto os temar propostos nos desfiles com a moda na prática, foi um momento bastante inocente de todo o mercado e a briga continua por um produto que deveria ser banido.

 

Chiffon, liganete, etc, vejo estes produtos como commodities de produção lenta e/ou com baixo retorno, com os impostos do pais não vejo como a industria brigar para entrar neste mercado, mas vejo diversas industrias abrindo raddar para entra neste mercado como se esta fosse a unica saida.

 

A China não desenvolve novas bases, não existe inovação, o mercado esta paralizado e carente de novidade, então existe mercado para ser explorado pela industria com um bom retorno e sem uma briga direta com a China.

 

Mas apenas uma parte da industria esta trabalhando neste sentido.

 

Medidas de protecionismo só são prejudiciais ao consumidor final que acaba pagando mais caro pelo produto, a concorrencia com a China pode ser muito mais proveitosa a todos se ela for feita por ambos os lados focando na deficiencia de cada um.

 

A China tem preço?

A industria deveria ter agilidade, inovação e qualidade.

 

Mas na prática a industria hj é o próprio importador, parece que a grama do vizinho é sempre mais verde e quem perde é o consumidor que entra na loja e compra o mesmo vestido, no mesmo tecido com uma estampa levemente diferente a 5 anos.

 

No meu ponto de vista a briga da ABIT deveria ser contra os impostos pagos pela industria e não contra os impostos da importação, não é a China quem esta errada, é o Brasil que não está gerando uma politica interna ajustada para competir com eles, não é fechando a fronterira que se briga no capitalismo, ainda mais com o nosso maior cliente.

 

Arrumar a casa e sofisticar o mercado interno me parece a melhor saida para competir.

 

 

 

 

 

 

 

 

Na minha opinião defendo a importação de fios para utilização na cadeia têxtil, ou seja, para produção de malha, tecidos e vestuário em geral. Defendo a importação de malhas e tecidos que porventura não possam por algum motivo tecnológico serem produzidos nas indústrias nacionais; atenção, caso continue liberada a importação dos produtos básicos, sou a favor de uma taxação especial.
No caso do vestuário sou da mesma opinião. Uma taxação especial que possa proteger a indústria nacional. Amarildo Guimarães - Blumenau - SC

Tenho uma vizão um pouco diferente da maioria, principalmente, dos empresários do setor.

Os produtos com mão-de-obra intensa, quando nacionais (no Brasil), são menos competitivos que os importados, seja pelo próprio valor, seja pelos encargos. Enquadram-se aqui principalmente o vestuário. 

Nos produtos mecanizados ou automatizados, a competição deveria ser favorável a produção local, pois os importados agregariam custo de fretes de longa distância, porém, os tributos e taxas alfandegárias se encarregam de fazer o contrário.

Entretanto, vemos várias empresas brasileiras enfrentando as situações acima e desfrutando de uma margem compensadora, porque souberam usar criatividade para superar a crise, e fabricam produtos quase exclusivos, com bom valor agregado.

E os outros? O mercado se ajusta e cada um busca sua alternativa.

O que deveria ser alternativa de todos, seria a união contra os desmandos do governo. A tributação excessiva para suprir a corrupção, essa sim tem que ser uma bandeira. Salários e garantias sociais não são o entrave. Pagar imposto e ter que pagar um plano de saúde para ser bem atendido, sim. Pagar imposto e colocar filhos em escolas ou faculdade particular, sim. Pagar por um automóvel o dobro que é cobrado no exterior, sim, são entraves a nossa economia.

O que quis dizer com o exposto, é que precisamos nos preocupar e agir com questões maiores, pois se algumas empresas conseguem exportar fios ou tecidos, porque outras reclamam da competição dos importados.

O mercado é competitivo e os melhores sobrevivem, os outros, se ajustam e continuam vivos. 

Na minha opinião temos de diferenciar a importação de matérias-primas ( como fios ) necessários para a manutenção de produção de ítens de qualidade a preços competitivos, tanto para o mercado interno quanto para a exportação, da importação predatória de tecidos e confecções que chegam a preços aviltados e destroem a indústria nacional. 

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