Setor têxtil é intensivo em mão de obra e sente impacto do aumento das importações
A participação do produto estrangeiro nas vendas internas do setor têxtil passou de menos de 5% em 2000 para 25% este ano. Neste período, o saldo da balança comercial do segmento saiu de um déficit de US$ 384 milhões para US$ 2,8 bilhões, até julho de 2011. O cenário atual, com alta das importações e queda das exportações, indica que, no encerramento deste ano, o parque têxtil do país vai contabilizar o sexto ano consecutivo de resultado negativo no saldo da balança comercial. Em Minas Gerais, 457 vagas foram fechadas em tecelagens em julho.
Apesar de o Governo federal ter anunciado um pacote de desonerações para alguns setores recentemente, entre eles a indústria têxtil, a avaliação do presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis de Malhas (Sindimalhas-MG), Flávio Roscoe, é de que ação é inútil. O governo zerou a folha de pagamento do segmento e criou uma taxa de 1,5% do faturamento como compensação para a eventual perda de arrecadação.
“É como se não tivesse incluído a indústria têxtil. Para valer a pena, uma empresa deve gastar mais de 15% do faturamento com pessoal (salários e encargos), o que não ocorre no setor. O governo desonerou a folha, mas inventou outro imposto para não perder receita”, afirmou. Segundo ele, para que a medida tivesse impacto favorável, o governo deveria desonerar a folha e estipular uma taxa de, no máximo, 0,5% do faturamento.
A produção do segmento acumula perdas de 12% este ano e a conjuntura desfavorável teve impacto no mercado de trabalho em Minas Gerais. Enquanto no país o setor têxtil fechou o mês de julho com saldo do emprego positivo em 334vagas, ante um resultado negativo de 296 do mês anterior, em Minas o encolhimento do contingente empregado se acentuou. Em junho, a diferença entre contratações e desligamentos ficou negativa em três postos de trabalho. No mês seguinte, o déficit avançou para 457 vagas.
A invasão de produtos chineses no Brasil é o maior obstáculo do segmento. Roscoe defende que o governo tome decisões que corrijam as distorções setoriais. “É preciso reduzir o custo Brasil e, antes disso, tomar medidas emergenciais para socorrer a indústria têxtil”, afirmou. Com custo de produção menor, o produto asiático ganha mercado facilmente no país, por ter um preço final ao consumidor mais baixo do que o produto feito em território nacional.
Setor têxtil faturou US$5,5 bilhões no Estado
A indústria têxtil no Brasil faturou US$ 55 bilhões em 2010. Minas Gerais respondeu por US$ 5,5 bilhões. Para este ano, o resultado ainda é uma incógnita. Como o que define o resultado do ano são os últimos 4 meses, a indústria prefere ainda não fazer projeções. No ano passado, as compras externas foram responsáveis por uma redução de US$1,53 bilhão no faturamento do segmento.
Governo vai proteger setor
BRASÍLIA – O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, afirmou que o governo vai endurecer o controle sobre entrada de mercadorias no Brasil. O primeiro alvo será o setor têxtil, onde será realizada a operação “Panos Quentes III”, que prevê uma fiscalização mais rígida das importações. Será publicada no Diário Oficial de segunda-feira uma norma da Receita determinando que artigos das área têxtil e de vestuário passem pelos canais cinza ou vermelho da Aduana. Isso significa que essas mercadorias passarão por uma inspeção física.
Fonte:|http://www.hojeemdia.com.br/noticias/dolar-fraco-derruba-produc-o-t...
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E uma palhaçada, tem que ficar mais barato porque não podemos impedir a china ou outros mercados de entrarem por muito tempo....
É DURO E LAMENTAVEL. SER "EMPRESARIO" DA AREA TEXTIL NOS DIAS DE HOJE É PAGAR EM DOBRO TUDO AQUILO QUE O GOVERNO DIZ QUE FAZ, SENDO QUE A INDIFERENÇA COM QUE TRATA OS INDUSTRIAIS TEXTEIS, MATA.
PAGAR EM DOBRO PORQUE: O EMPRESARIO TEM OS SEUS COMPROMISSOS SOCIAIS QUE TEM QUE RESPEITAR E HONRAR MENSALMENTE. JUNTO COM ESTES ELE ESTÁ PAGANDO OS BENEFICIOS SOCIAIS MUITO LÓGICOS, DADA AS NECESSIDADES DE MUITAS FAMILIAS , E DE OUTRAS NÃO, QUE O GOVERNO ESTA PAGANDO COM DINHERIO QUE SAI DOS IMPOSTOS QUE O EMPRESARIO PAGA E SE REVERTEM EM VOTOS, QUE TRISTEMENTE VEM CASTIGAR O EMPRESARIADO, LHE DANDO AS COSTAS EM LUGAR DE LHE DEFENDER NESSE DESCALABRO DE INPORTAÇÕES DE MÃO DE OBRA SEMI ESCRAVA QUE O GOVERNO ENDOSSA E FAZ VISTA GROSSA.
BOM SERIA DEIXAR DE PAGAR IMPOSTOS PARA O GOVERNO DEIXAR DE BATER RECORDES DE ARRECADAÇÃO E PARA MEDIR A REAÇÃO DAS PERSONAGENS QUE COMPOEM A MAIOR RENDA PER CAPITA DO BRASIL, "BRASILIA" "BRASILIA" "BRASILIA" "BRASILIA" "BRASILIA" "BRASILIA" "BRASILIA" "BRASILIA"
os numeros estao errados!!!!!!!!!!!!as empresas aguentam quebra de 12% do faturamento e nao necessitam desempregar!!! a realidade é outra, e principalmente a velocidade de informações !!!!
vejam que a cada mes agrava-se a situação....e as estastisticas sao atualizadas como referencia em 2 a 3 meses anteriores. qdo o governo se der conta dos prejuizos em arrecadação de tributos estaduais, federrais, inss..etc..etc...ja sera tarde para uma tomada de provbidencias!!!!!!!!
hoje temos produtores que se tornaram importadores de larga escala, que pensaram em ganhar mercado, pois se produziam 100.000 mts/mes importaram 300 mil....e acharam que pelo preço acabariam ""engolindo"" os demais...infelizmente muitos e muitos pensaram assim!!! este é um dos motivos que estamos com dificuldade para comercializar nossos produtos!!!!em uma época que o mercado deveria estar a todo vapor!!!!
adalberto
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