Responsável pela importação de lixo e restos hospitalares dos EUA para o Brasil, a empresa N A Intimidade Ltda-ME, com sede em Santa Cruz do Capibaribe (a 185 km do Recife), recicla o material norte-americano, transforma-o em cortes de bolso e vende os produtos a fábricas de confecções de todo o país e até a outros países pela internet.
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IC do Recife vai periciar amostras do tecido suspeito de ser lixo hospitalar
Análise vai confirmar se manchas marrons são de sangue.
Polícia Federal vai designar delegado para o caso nesta segunda
As amostras de tecido colhidas pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) em um galpão e uma loja em Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, na sexta (14) e sábado (15), foram encaminhadas nesta segunda-feira (17) para análise no Instituto de Criminalística (IC), no Recife. A perícia busca constatar se as manchas marrons encontradas nos tecidos são de sangue.
A Polícia Federal está em reunião na manhã desta segunda e deve divulgar o nome do delegado que ficará à frente das investigações. A Apevisa deve fazer nova inspeção em Santa Cruz do Capibaribe nesta segunda.
No dia 11 de outubro, a Receita Federal apreendeu no Porto de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, 46 toneladas de lençóis sujos e material de uso hospitalar vindos da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, em dois contêineres. A importadora era uma empresa do polo têxtil de Santa Cruz do Capibaribe.
No último sábado (15), foram realizadas vistorias em uma filial da empresa, instalada no município de Toritama, e encontraram tecidos com frases em inglês e manchas marrons. O material não era lavado e um fardo de tecido com 1 kg era vendido a partir de R$ 8,35, de acordo com um dos funcionários da empresa, que não quis se identificar.
A Receita Federal acionou o Ministério Público Federal na última sexta-feira (14). A representação será distribuída a um dos procuradores locais, que podem instaurar um inquérito ou um procedimento administrativo para que o caso seja investigado.
Fonte:|http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2011/10/ic-do-recife-vai-per...
Receita deve descobrir hoje dia do desembarque de mais 14 contêineres suspeitos
A Receita Federal deve descobrir hoje qual o dia do desembarque dos outros 14 contêineres que estão sob suspeita de estarem carregados com mais lixo hospitalar. De acordo com a informação que a transportadora marítima Hamburg Süd repassou à Receita, tanto o exportador quanto o importador dessas cargas seriam os mesmos envolvidos com o transporte de outros dois contêineres que, juntos, continham mais de 46 toneladas de lixo hospitalar. Eles foram desembarcados no Porto de Suape em 21 de setembro e 5 de outubro. Os novos terão sua entrega bloqueada e serão inspecionados.
Hoje haverá uma reunião entre representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Receita Federal e do Ministério Público Federal. Técnicos da Anvisa e Apevisa interditaram dois galpões da Império de Forro de Bolso, em Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, onde foram encontrados lençóis com manchas parecidas com sangue. Há suspeita de que o material era usado para confeccionar bolsos de calças, além de os lençóis serem vendidos a quilo em lojas.
A escala de qualquer navio em Suape precisa ser informada à Receita até cinco dias antes da chegada da embarcação. Mas o inspetor-chefe da Alfândega do Porto de Suape, Carlos Eduardo Oliveira, disse que irá tentar obter junto à Hamburg Süd o nome do navio e, assim, descobrir sua data de chegada. “Temos que abrir os contêineres para confirmar se é a mesma carga dos outros dois. Caso seja, o ideal seria devolver no mesmo navio, mas isso não é possível”, disse. Assim como nas últimas duas vezes, os contêineres saíram do porto de Charleston, na Carolina do Sul, Estados Unidos.
Também hoje, representantes da Anvisa e da Apevisa planejam fazer uma visita a Suape. “A ideia é comparar os tecidos que nós trouxemos do galpão da importadora em Toritama com os que foram encontrados nos contêineres”, disse o gerente da Apevisa, Jaime Brito. Ele não tem dúvidas de que os primeiros seis contêineres importados neste ano pela mesma indústria do ramo de confecções também estavam repletos de lençóis e outros tecidos usados em ambiente hospitalar.
De acordo com o inspetor-chefe da Alfândega do Porto de Suape, a Receita Federal irá redobrar a atenção em relação às cargas descritas como “tecido com defeito”, tipo de importação comum, e outras descrições que possam encobrir a importação de lixo. Os galpões da Império de Forro de Bolso permanecem interditados.
Do Diario de Pernambuco
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111017072333&a...
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