Fornecedora de tecidos sediada no Brás, centro de São Paulo, vendeu lençóis com logomarca de hospitais para o Nordeste (Bruno Abbud)
Na última quarta-feira, 19 de outubro, quatro investigadores da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Ilhéus, a 460 quilômetros de Salvador, na Bahia, apreenderam numa loja de tecidos no centro da cidade 830 quilos de lençóis e jalecos que, segundo a polícia, foram utilizados em hospitais do Rio de Janeiro e de São Paulo. "Com certeza esse material foi usado", afirmou a delegada Andréa Oliveira, responsável pelo caso. "Há manchas nos lençóis e nomes de médicos bordados nos jalecos". Os tecidos, estampados com logotipos de diversas instituições de saúde, estavam estocados nos fundos da loja Agreste Tecidos. A maioria seria vendida para pequenos fabricantes de roupas, que costumam aproveitar o preço baixo para confeccionar forros de calças. Indagado sobre a origem da carga, o comerciante Bruno Santos da Silva, filho de Edmilson da Silva, proprietário da loja, apresentou à polícia uma nota fiscal. O documento mostra que, em maio, a Agreste Tecidos comprou 1.112 quilos do material em uma loja chamada Geisa Tex, localizada no Brás, região central de São Paulo.
Bruno Abbud
Geraldo da Silva, proprietário da Geisa Tex
Existem cinco lojas Geisa Tex espalhadas pelo Brás. Os lençóis estampados com logotipos de motéis, hotéis e hospitais estão armazenados em sacos guardados num galpão que fica nos fundos de uma delas, na Rua Bresser. Pernambucano de Altinho, Geraldo Monteiro da Silva, o proprietário, garante que o material nunca foi utilizado em motéis, hotéis ou, tampouco, hospitais. "Compro esses tecidos direto da fábrica", afirmou. São refugos". Geraldo informou que trabalha comprando e revendendo "sucatas de tecido" há pelo menos trinta anos.
Confrontado com a notícia de que a polícia encontrou na Geisa Tex tecidos com machas similares às de sangue sendo comercializados, Geraldo espantou-se. "A delegada de Ilhéus deve estar equivocada", disse. "Na minha loja há tecidos manchados, no máximo, de poeira. Afinal, são sucatas". O comerciante, que diz ter mais de cem clientes em todo o Brasil, mostrou uma nota fiscal confirmando a compra de restos de tecidos de fábricas que produzem roupas de cama, mesa e banho marcadas com logomarcas de hospitais, motéis e hotéis.
Bruno Abbud
A nota fiscal acima comprova que Geraldo adquiriu da fábrica Sultam Indústria e Comércio de Artefatos Têxteis Ltda., com sede em Itaquaquecetuba, São Paulo, 3,6 toneladas de sucatas de tecido ao preço de 14.986,75 reais. O comerciante não confirmou, entretanto, se esse material continha logotipos de hospitais. Uma gerente de vendas da Sultam, que preferiu não se identificar, informou que a fábrica realmente vende refugos de lençóis produzidos para hospitais, mas que não é procurada por empresas especializadas na comercialização desses restos há pelo menos três anos.
Ligações - Geraldo disse que vende tecidos a Edmilson da Silva, proprietário da Agreste Tecidos, há mais de uma década. "Ele é muito meu amigo", contou. O dono da loja em Ilhéus prestará depoimento à polícia nesta sexta-feira, informou a delegada Andréa. Procurado pela reportagem nesta quinta-feira, Edmilson foi lacônico: "A gente não trabalha com material usado". Indagado sobre o flagrante da polícia, desligou o telefone. Em 13 de outubro deste ano, a Receita Federal apreendeu no Porto de Suape, em Pernambuco, dois contêineres com lençóis, máscaras, luvas e jalecos usados por hospitais dos Estados Unidos. O material contaminado foi comprado por uma loja do agreste pernambucano.
Punição - Lençóis, jalecos, aventais, luvas, seringas e outros tipos de materiais utilizados em hospitais são considerados lixo hospitalar. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, sua comercialização é proibida. Os infratores, contudo, não podem ser punidos, uma vez que não há legislação específica para o caso. Segundo a Anvisa, as agências sanitárias municipais, apoiadas pelas estaduais, são responsáveis por fiscalizar o descarte desse tipo de material. Itens como seringas ou luvas, por exemplo, devem ser entregues a empresas especializadas em incineração. Lençóis e toalhas, se esterilizados, podem ser descartados em lixo comum.
Os lençóis manchados encontrados na loja Agreste Tecidos, em Ilhéus, mostram as mesmas logomarcas de hospitais estampadas em lençóis armazenados no galpão da loja Geisa Tex, no Brás, em São Paulo. A polícia encaminhou o material à perícia para comprovar se as manchas são de sangue. O laudo sairá em dez dias.
Fonte:|http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/fornecedor-acusado-de-vende...
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Tecidos oriundos de São Paulo apreendidos
Por suspeita de ser lixo hospitalar, 14 toneladas de retalhos foram apreendidas, ontem, no posto fiscal da Secretária da Fazenda (Sefaz), na BR-232, em São Caetano, no Agreste. Entre a carga foram localizados vários pedaços de tecido com inscrições de hospitais brasileiros e também de motéis. O material vinha em um caminhão-baú de São Paulo com destino a cidade de Santa Cruz do Capibaribe. A principal hipótese é que os retalhos seriam vendidos como forro de bolso para confecções da região.
O diretor do posto fiscal não foi autorizado a falar com a imprensa. Em nota oficial, a Sefaz comunicou que ao iniciar a conferência da carga, os auditores fiscais verificaram indícios de irregularidades e, em uma medida preventiva e de segurança, acionaram a Apevisa para verificação da mercadoria. O caminhão, de placa KJJ-1066, ficou retido até a chegada de técnicos da Apevisa, que retiraram amostras do material para análise. Na carga de tecidos comuns, misturados a outros com emblemas de hospitais como Uniclinic, do Ceará; Santa Izabel, na Bahia; e Metropolitano de São Paulo. Alguns deles apresentavam manchas amareladas e marrons. Outros tecidos encontrados no caminhão tem inscrições da empresa Antonio Prudente e dos motéis Magnum e Espelho D’Àgua.
O motorista do caminhão, que preferiu não ter o nome divulgado, contou que trabalha como prestador de serviço para a empresa paulista JL, e era a primeira vez que trazia mercadorias para este cliente. “Fui escalado para o serviço e carga fechada. Saí de São Paulo no sábado, onde peguei a mercadoria em uma loja no bairro do Brás e trazia para Santa Cruz, onde o dono da mercadoria tinha outra loja. Mas não sei nem o nome dele, nem me lembro do da loja”, contou o caminhoneiro. Os dados estavam todos na nota fiscal da carga, mas não foram revelados pela Sefaz. Há 12 anos fazendo transporte o homem garantiu que nunca tinha feito transporte de algo parecido. “Retalho com nome de hospital é a primeira vez que eu vi, e só soube que estava transportando isso quando os fiscais abriram”, comentou. As amostras do material foram recolhidas pelos técnicos da Apevisa para constatar se há material contaminante. Até o resultado dos testes toda a carga ficará em um galpão da Fazenda.
Fonte:|http://www.folhape.com.br/index.php/lixo-hospitalar/672458?task=view
Nosso país é grande em tudo, mas não corresponde em seriedade e moralidade, em todos os níveis!
Entra de tudo e sem controle físico das mercadorias.
A corrupção de funcionários públicos responsáveis por portos e aeroportos, bem pagos, é sabida, querem mais e mais dinheiro, permitindo passar todo tipo de porcaria comprada por ditos empresários da indústria e comércio. Bandidos é o que são e precisam de punição enérgica do poder público e da população.
É chegado o momento de moralização geral!
É ... REALMENTE COMO EU JÁ DISSE ANTERIORMENTE ISSO NÃO É DE HOJE ! ESTÁ VIRANDO UMA GRANDE PIZZA
COM VARIOS PALHAÇOS SEM ESCRUPULOS E MUITO RICOS ENVOLVIDOS QUE SEM DUVIDA NENHUMA GASTARÁ UMA BOA GRANA COM ADVOGADOS E VÃO CONTINUAR A COMERCIALIZAR SEUS CONTRABANDOS SANITÁRIOS AQUI NO NORDESTE E ALHURES COMO SEMPRE FIZERAM À ARREPIO DA LEI, SE É QUE EXISTE ESSA LEI QUE PROIBA COMERCIALIZAÇÃO DE ROUPAS E ARTEFATOS TÊXTEIS USADOS E CONTAMINADOS COM BACTÉRIAS MORTAIS.
NÃO ACREDITO EM MORALIZAÇÃO NUM ESTADO DESMORALIZADO REPRESENTADO PELOS POLITICOS QUE ELEGEMOS E QUE VAMOS CONTINUAR A ELEGER.
LENCOIS CONTAMINADOS E COMPUTADORES ASSASSINOS
Ora, sei que é exercício de futilidade a falar sobre isso, pois o assunto tende a sumir das manchetes, bocas serão compradas, e também esse caso devera acabar em PIZZA, mas como “A Mulher” já esta de volta, surge um novo lampejo de esperança.
Carlos Alberto, falando dessa importação de contaminados, a coisa funciona assim: Primeiro veja se os logotipos são Internacionais: Se forem além de (1) crimes contra a Saúde Publica (2) ha crimes nos Portos (bidú!). Nesse caso são pelo menos dois problemas a ser resolvidos.
Se estes trapos forem de infecções nacionais, ai ha só o crime de (1) DESVIO DE VERBAS, ou FURTO DE MATERIAL HOSPITALAR e (2) QUEBRA DE REGRAS DE PROCEDIMENTO HOSPITALAR DOLOSO, com um conhecimento taxativo de possibilidade de contaminar a população.
Agora, Carlos, o que a D. Dilma não sabe, (ela não é do Ramo Textil) e não creio que a ABIT lhe informou isso: O que o que sai na mídia é só a ponto do Iceberg.
Os sabichões estão comprando estas bostas (literalmente) e as desfibrando em forma de reciclagem de fibras. Ai esta o volume desconhecido, o resto do iceberg.
Com a alta do algodão, varias firmas começaram a recuperar os desperdícios. A maioria é gente honesta que usam de retalhos de confecções e restos de “chão de fabrica”, procedimento legal e correto.
Mas diluídos entre esses a gente, existe pessoas que compram qualquer tipo de retalho, roupas velhas e ate essa matéria hospitalar.
Geralmente esse lixo e separado por cores, para nem se gastar em tingimento do fio. Depois disso, passam os retalhos, trapos, lençóis por uma "picadeira" e depois metem os trapinhos numa recuperadora de fibras, e dai sai uma fibra mais curta de será transformada em fio. As recuperadoras de “resíduos” mais vendidas no Brasil são das Marcas LaRoche e Margasa.
Nesse processo textil correto e ecológico, há “maçãs podres” metidas em nosso meio que, como num passe de magica, transforma lixo infecto em fibra curta, já colorida pelo processo de seleção de cores dos trapos. Por exemplo, há milhares de lençóis esses, transformados em fios e já transformados em camisetas – ou em outros lençóis, talvez sendo ate usados por mim e voce.
O processo esse é simples e podemos ate obter um fio barato e de qualidade: Geralmente mistura-se a esta "fibrila" ou fibra recuperada um percentual de fibra longa (algodão ou poliéster) para gerar um fio mais resistente. Geralmente se usam uma retorcedeira de dupla torção para dar mais consistência a esse fio quebradiço vindo do resíduo textil, e ai tem-se um fio relativamente bom e vendível, que acaba geralmente em camisetas e outros vestuários.
Carlos, o processo esse quando usado LEGALMENTE e é uma coisa ate ecologicamente louvável, pois recicla os tecidos.
Mas nessa vertente entra algum pessoal “Gersista”, o oportunista, o malandro, que assim fazendo elimina a evidencia do crime, dos lençóis e outros tecidos infectos da vida...
Então deixem de serem trouxas, de fazer “oba-oba “ em comercinho pequeno do Brás, de Capibaribe e da PQP - e procurem os 90% da malandragem, na parte submersa do iceberg.
Diga a dona Dilma também para obter o NUMERO dos nomes nos logotipos dos hospitais.
Por aqui em Spartanburg, dizem que são quarenta e dois hospitais já identificados: Alguns são do Governo e outros de Instituições Militares. Nesse material do Governo, está carimbada (nas colchas e cobertores) em inglês o seguinte: “SE ENCONTRADO FORA DESSAS PEMISSAS CONSIDERE MATERIAL ROUBADO". E é ai que o crime se torna da Jurisdição Federal e por isso o FBI esta aqui.
A “origem” cítrica (laranja) dessa organização é a TEXTPORT INC, onde empregam uns dez gatos pingados. Dizem que ate ilegais trabalham lá, mas isso eu não pesquisei. O que fiz ontem a noite foi entrar na pesquisa, baseado NAO NO NOME DA FIRMA, mas no endereço da mesma, que salvo engano é 1210 Union Street, Spartanburg.
Ah Carlos, dei uma de Prato Feito (PF): Apareceram os nomes de TEXPORT (sem o T), de TEX POT Internacional, e outros nomes que ela opera. Notei também que do lado dela ha um deposito de outra firma, que faz a mesma coisa (não mencionado ainda na mídia, e agora de portas fechadas), e eles tem associados e representantes, MUNDO AFORA.
Agora Carlos a ultima dica: Dou o meu “chiquito” a tostão, se esse povinho humilde, caipira e provinciano que lá trabalha, tem a PENETRACAO de fazer mutreta com 42 hospitais espalhados pelos EUA afora e de criarem tantos nomes e redes de distribuição...
Ẩ boca pequena, dizem que isso esta vinculado a CACHORROS GRANDES daqui, que entre muitas coisas exportam materiais hospitalares, mundo afora. Mas geralmente esse povo está blindado e com sedes de seus negócios mais sensíveis em paraísos fiscais. E por lá ha uma blindagem muito grande; semelhante as que os vagabundos de alto porte de Brasília (e de outros “terreiros”) têm. Muitos sabem quem são eles e nada se pode fazer porque são INATINGIVEIS.
Mas Carlos, não ha IP (Identidade Pessoal) de computador, não ha transação bancaria, não ha mais nada que passou por computadores que seja completamente blindado. Há sempre um rastro.
Voces ai precisam ter mais HACKERS na folha de pagamento. Pagando ate a HACKERS internacionais para fazer uma escolinha de HACKERAGEM de alto nível para ser utilizada na inteligência do país. TODOS FAZEM ISSO e os que clamarem ETICA, mentem.
Claro que essa escolinha não terá o objetivo de ver “com quem o Sr. Antunes trai a D. Maria ou saber com quem D. Christina corneia o marido”. Nada disso: Só para ser usado em assuntos de inteligência, para desmascarar vários vagabundos que pensam de estão acima da lei, totalmente blindados com os seus sistemas de sempre: (1) A Fachada, (2) ) O laranja e o (3) Sub-Laranja.
Ai, com o sábio uso da inteligência computadorizada e legal, passaremos o pente fino nesses paraísos fiscais, e depois com a ajuda do Tribunal de Contas e do Imposto de Renda, como fizeram com o Al Capone, poremos essas aves exóticas na gaiola.
Não precisaremos nem de bater na cara dessa gente e dar-lhe um tiro na testa como os Líbios fizeram com o Muhamar Gadahfi: O computador, o medo dele, o cerco cibernético a esses gatunos, levarão muitos à morte.
Negociante do Brás é acusado de vender lixo hospitalar
O escândalo do reúso de lençóis, jalecos e fronhas de hospitais por confecções em várias regiões do País chegou a São Paulo, escancarando a falta de controle para esse comércio. Um comerciante da região do Brás, no centro de São Paulo, foi acusado pelo dono da loja Agreste Tecidos, em Ilhéus, na Bahia, de vender tecidos com logomarcas de vários hospitais brasileiros. As autoridades suspeitam que o material seja lixo hospitalar, pois algumas peças apresentavam manchas, de acordo com a polícia baiana. A carga, cerca de 800 quilos de tecidos bordados com nomes de diferentes hospitais, foi apreendida na Agreste Tecidos na quinta-feira pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e pela Vigilância Sanitária de Ilhéus. O comerciante paulista Geraldo Monteiro da Silva confirma que vendeu retalhos de tecidos com logomarcas de hospitais para a Agreste Tecidos, mas negou ontem ao jornal O Estado de S.Paulo que comercialize lixo hospitalar e apresentou em sua defesa notas fiscais de compra de "sucata têxtil". Segundo ele, a Agreste deve ter comprado de outro fornecedor uma parte do lote, supostamente de lixo hospitalar, e quer jogar a responsabilidade a terceiros. Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faça uma distinção clara entre o que é lixo hospitalar - lençóis sujos e contaminados, que devem ser incinerados - e lixo comum, como são classificados lençóis e jalecos de hospitais que passam por processo de desinfecção e podem ser revendidos, as confecções não usam certificados de origem ao vender esse material para o varejo. Com isso, fica impossível saber se os tecidos trazem risco ao consumidor. A reutilização de lixo hospitalar chamou a atenção desde a apreensão, na semana passada, de dois contêineres no Porto de Suape (PE) com 46 toneladas de lençóis, batas e fronhas com nomes bordados de hospitais americanos, boa parte com tecidos manchados de sangue, além de seringas. A carga era endereçada a uma empresa de Santa Cruz do Capibaribe, polo têxtil do agreste pernambucano que costuma importar retalhos de tecidos e revendê-los a fábricas de roupas, que os utilizam para forrar bolsos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:|http://www.istoe.com.br/noticias/170500_NEGOCIANTE+DO+BRAS+E+ACUSAD...
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