É crescente o interesse de jovens profissionais pelas boas oportunidades oferecidas pelo mercado fashion. É o caso de Marcelo Testoni, formado em negócios da moda pela Anhembi Morumbi, que fez estágio em uma revista antes de alçar voo próprio. "Colaborei voluntariamente em projetos como o Moda Brasil + Design, site de moda da universidade, e acabei descoberto por nomes do meio editorial. Em 2009, concorri a uma vaga de repórter com cinco candidatos jornalistas. Passei no teste e sugeri pautas para uma edição completa da 'Manequim'. Fui contratado e lá trabalhei por dois anos. Hoje, mais experiente e com o apoio de uma sócia jornalista, abri minha assessoria de comunicação de moda, a Ammarte ".
Formada em design de moda pela Faculdade Santa Marcelina, Alice Goldfarb passou pelas áreas de marketing e comunicação de marcas como Emilene Galende, Acqua Studio, Ellus, Alcaçuz e Nem. "A formação acadêmica conta muito, assim como as indicações", comenta a designer, que incrementou o currículo fazendo curso de direção de arte na St. Martin's, em Londres, e três anos de administração na PUC-SP. Há dois meses, lançou sua marca de camisetas, a Royaltee. "Há marcas novas surgindo a todo momento, no Brás, Bom Retiro e em outros segmentos de mercado também. Existem oportunidades, mas o mercado está atrás de quem tem informação e formação atualizada", ressalta Alice.
O consultor Carlos Carmona, da Orientha Headhunters, confirma que há, sim, vagas disponíveis na área fashion. "O fato é que não há profissionais em número suficiente para suprir a procura por parte das marcas em crescimento".
Todo devem envolver-se nos processos da empresa, não importa a função que ocupem, orienta especialista
Especializado em recrutamento e seleção para as áreas de marketing/produto, vendas, franquia e varejo, o executivo assinala que o "turn over" no varejo - e especificamente no varejo de moda - está acima da média. "Isso se deve à falta de uma política de retenção do profissional dentro das empresas".
Carmona explica que é comum, no ramo do varejo, encontrar organizações que não ofereçam benefícios como planos de saúde e odontológico e até vale-refeição. "Ou seja, muitas vezes falta o básico em investimento para esse profissional, que acaba trocando de emprego quando recebe uma nova oferta, ainda que seja só um pouco melhor".
O especialista ressalta, no entanto, que para o empregador compor uma equipe equilibrada e coesa, precisa trabalhar bem esses aspectos. Em contrapartida, o consultor frisa que, por parte do funcionário, deve haver engajamento com a causa. "Todo mundo deve estar envolvido nos processos da empresa, não importa a função que ocupa", resume Carmona.
Tudo está dentro do que ele chama de C.H.A. - conhecimento, habilidade e atitude. "A formação acadêmica conta muito, pois o profissional precisa ter bagagem, assim como deve ter habilidade para a função, que pode ser aprimorada", ressalta o consultor, para quem a atitude pessoal pesa muito na escolha e na permanência do profissional na função.
"O mercado é muito rápido e nota-se que o empreendedor - seja ele o empregador ou o funcionário - não se aplica em acompanhá-lo com a mesma exigência praticada pelo consumidor". Carmona avisa que a atualização técnica da equipe de vendas deve ser permanente e os conceitos devem estar muito introjetados. "Conceitos não aplicados fazem a equipe perder em resultado". (E.K.)
Fonte:|http://www.valor.com.br/impresso/confeccoes/formacao-academica-e-in...
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Fala-se muito em qualificação do profissional e muito pouco sobre qualificação de propostas.
Tenho visto agências de emprego transformando a busca por profissionais em loteria. Várias publicam as mesmas vagas, quando os profissionais as procuram ou são abordados, se deparam com propostas sem nexo. Pior, os recrutadores têm coragem de oferecer aos candidatos valores menores que os que já recebem, e mediante a recusa, insitem com toda espécie de argumentos vazios.
Se perguntarmos como puderam proceder assim, dirão: - Tínhamos que tentar alguma coisa. Não conseguimos preencher essa vaga, com isso podemos perder o cliente!
Um dos fatores também que tem impedido o preenchimento de vagas é a "idade de corte".
Aquele profissional "baratinho" não existe mais, hoje, com a área de serviços aquecida, ele tem seu próprio negócio. A própria China sabe disse, por isso os empreendedores estão em busca de outros países onde possam fabricar suas commodities.
A falta de investimentos e cooperação em cadeias produtivas, criou muros internos e pontes para importação.
Qual é o efeito disso nas indústrias?
Que digam nossos irmãos USA!
Sr Marcelo/Carlos,é uma contra mão que vejo na sua reportagem,pois há muitas carência na práticas em gestão.E cada vez os empresários são cada vez mais IMEDIATISTAS.Infeslismente somos iguaizinhos a técnico de futebol,quando o time está mau no campeonato ou perdendo o primeiro a ser demitido é o tal TÉCNICO.E não é nada diferente conosco.Quando a perca de mercado ou as vendas não estão aquém do esperado,meche-se na fábrica e demiti o GERENTE.E convivo muito na minha carreira com que relatei anteriormente.E olha que acabei de me formar e fui considerado o melhor aluno,fazendo com que ganhasse um prêmio.l_rsaraiva@hotmail.com e (0xx5521)9161-1169
Sr Ivan,boa noite.Tenho o maior apreço e respeito pela as suas postagens e digo que desta vez fostes EXTREMAMENTE feliz com esta bela resposta a postagem de nosso amigo.Vai de encontro na 'lata' com que vivo e penso.Muitíssimo obrigado por sua riquíssima contribuição.Luiz Roberto(l_rsaraiva@hotmail.com e (0xx5521)9161-1169
Ivan Postigo disse:
Fala-se muito em qualificação do profissional e muito pouco sobre qualificação de propostas.
Tenho visto agências de emprego transformando a busca por profissionais em loteria. Várias publicam as mesmas vagas, quando os profissionais as procuram ou são abordados, se deparam com propostas sem nexo. Pior, os recrutadores têm coragem de oferecer aos candidatos valores menores que os que já recebem, e mediante a recusa, insitem com toda espécie de argumentos vazios.
Se perguntarmos como puderam proceder assim, dirão: - Tínhamos que tentar alguma coisa. Não conseguimos preencher essa vaga, com isso podemos perder o cliente!
Um dos fatores também que tem impedido o preenchimento de vagas é a "idade de corte".
Aquele profissional "baratinho" não existe mais, hoje, com a área de serviços aquecida, ele tem seu próprio negócio. A própria China sabe disse, por isso os empreendedores estão em busca de outros países onde possam fabricar suas commodities.
A falta de investimentos e cooperação em cadeias produtivas, criou muros internos e pontes para importação.
Qual é o efeito disso nas indústrias?
Que digam nossos irmãos USA!
Luiz Roberto Saraiva disse:
Sr Ivan,boa noite.Tenho o maior apreço e respeito pela as suas postagens e digo que desta vez fostes EXTREMAMENTE feliz com esta bela resposta a postagem de nosso amigo.Vai de encontro na 'lata' com que vivo e penso.Muitíssimo obrigado por sua riquíssima contribuição.Luiz Roberto(l_rsaraiva@hotmail.com e (0xx5521)9161-1169
Ivan Postigo disse:Fala-se muito em qualificação do profissional e muito pouco sobre qualificação de propostas.
Tenho visto agências de emprego transformando a busca por profissionais em loteria. Várias publicam as mesmas vagas, quando os profissionais as procuram ou são abordados, se deparam com propostas sem nexo. Pior, os recrutadores têm coragem de oferecer aos candidatos valores menores que os que já recebem, e mediante a recusa, insitem com toda espécie de argumentos vazios.
Se perguntarmos como puderam proceder assim, dirão: - Tínhamos que tentar alguma coisa. Não conseguimos preencher essa vaga, com isso podemos perder o cliente!
Um dos fatores também que tem impedido o preenchimento de vagas é a "idade de corte".
Aquele profissional "baratinho" não existe mais, hoje, com a área de serviços aquecida, ele tem seu próprio negócio. A própria China sabe disse, por isso os empreendedores estão em busca de outros países onde possam fabricar suas commodities.
A falta de investimentos e cooperação em cadeias produtivas, criou muros internos e pontes para importação.
Qual é o efeito disso nas indústrias?
Que digam nossos irmãos USA!
ESTAMOS PREOCUPANDO MUITO COM A CHINA, CHORAMOS MUITO E NÃO SABEMOS COMO ENXUGAR AS LAGRIMAS, UMA COISA E FATO, TEMOS GUE ACABAR COM ESTA MANIA DE FICAR PREOCUPADO COM O VISINHO, SEMPRE QUERENDO SABER SI ELE ESTA COMENDO,CLARO QUE SIM, ELE REÉNVENTA E POÉ EM PRATICA, ENFIM BUSCA SOLUÇÃO,ISTO TEMOS QUE APRENDER, A PROPRIA CHINA E UMA LIÇÃO DE VIDA E MUITO TRABALHO MESMO PORQUE A CHINA E UMA MASSA EM EXPANÇÃO CONTINUA, SI NÃO BUSCARMOS SOLUÇÃO COM CRIAÇÃO E ENVENÇÃO VAMOS ENFRENTAR PROBLEMAS EM UM FUTURO PROXIMO.
Facil dizer que formação conta, quando se tem dinheiro para ir ao exterior e pagar uma universidade muito cara, dificil é ver vagas pelo Brasil a fora e ter salarios mais dignos.
Me formei na Unisal em Americana, já conhecia o oficio de modelagem e costura e o salario oferecido por aqui não condiz com minha realidade, vendo meu trabalho para empresas de norte a sul e faço meu nome com isso, mas vaga mesmo não são boas, muitas empresas fazem inclusive entrevistas solicitando croquis ou projetos e dizem que a vaga não será preenchida, mas ficam com os desenhos.
Na verdade falta um pouco mais de profissionalismo de quem contrata, quem busca consultoria etc.
E saber que não somos crianças para brincar de ser profissional, o Brasil tem muitos profissionais, agora o rendimento é uma história longa a ser discutida.
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