Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

O Que Estão Tramando... (sob o pomposo argumento de que importações tiram o emprego da indústria nacional)

 

Presidente da ABITEX, Jonatan Schmidt (2º à direita),

 

Sob o pomposo argumento de que importações tiram emprego na indústria local, conforme se pode ver de um fantástico importômetro, é preciso impedir que estas importações continuem aumentando.

A proposta é taxar pesadamente estas importações danosas, de preferência “ad rem”, ou seja, cobrando o imposto de importação em valores pecuniários previamente fixados, sem considerar o valor aduaneiro.   

O que realmente estão tramando...

Em nome da desindustrialização, industriais e “sem indústria” estão propondo que o Brasil negue o seu status de economia de livre mercado, revogue a lei da oferta e da procura, inicie uma guerra contra a globalização e, enfim, retroaja aos tempos quando era PROIBIDO IMPORTAR...

Ah! Desculpem-me... Isto não valeria para tudo – só para o que chamam de produtos têxteis...

Eu não estou exagerando – estou sendo apenas claro e objetivo, realista, sem hipocrisias, sem meias palavras!

Por conta deste discurso – que só beneficiaria certas pessoas, o Brasil corre o risco de sair da cena comercial internacional e se tornar um país isolado, quiçá expulso da Organização Mundial do Comércio. Seríamos a Albânia sul-americana...

Afinal, se nós proibirmos importações, principalmente aquelas originárias da China, para quem exportaremos os nossos produtos? Talvez os idealistas do plano protecionista possam responder Venezuela, Cuba, Nicarágua...

Isto não é sarcasmo – é realidade!

Ah! E como estas “mentes brilhantes”  não separam matérias primas têxteis (fibra, fio e tecido) de confecções e muito menos a fibras artificiais e sintéticas das naturais, alguns setores industriais ficarão sem matéria prima... Afinal, se conseguirem impor as suas vontades pessoais e levarem o Brasil a proibir a importação de têxteis, como produziremos a “surf wear”, a “beach wear”, todas baseadas totalmente em matérias primas sintéticas...

E as mulheres, coitadas, sofrerão muito, porque não poderão mais se valer da viscose ou da microfibra...

Tudo será de algodão... ou de seda... Bom, lã não será possível, por falta de produção local... e com este calor que faz pelo Brasil afora, não seria uma boa opção.... Ah! Tem a juta e o sisal... Mas acho que são fibras muito ásperas para utilização em confecções de uso cotidiano...

E mesmo quando se fala em algodão, não se pode esquecer que o nosso algodão não é de primeira linha, por falta de investimentos, e que não produzimos o suficiente para a demanda interna...

Enfim, quem conseguir se vestir terá que ser de jeans, basicamente... talvez algumas malhas....

E como a oferta será pequena diante da demanda, os preços serão... astronômicos...

Isto gerará empregos? Isto será bom para o Brasil?

 

 

A dualidade interna da “indústria TEXTIL”

Como venho repetindo, sempre que nos colocamos a estudar a indústria que se convencionou chamar-se têxtil, surge uma dualidade interna: nela se inclui tanto a fabricação de matérias primas têxteis (fibras, fios e tecidos) quanto a de confecção, seja de vestuários, seja de peças do segmento “cama, mesa e banho”.

Aliás, a própria ABIT congrega indústrias têxteis propriamente ditas, que fabricam matérias primas, e indústrias de confecção, que produzem produtos acabados. É obvio que os interesses econômicos, embora complementares em tese, são quase sempre contraditórios na prática.

As indústrias têxteis, aqui entendidas aquelas que produzem matérias primas têxteis, atendem às indústrias de confecção e precisam fazê-lo de modo a garantir a estas custos menores, para que elas sejam competitivas tanto no mercado interno quanto nas exportações. Afinal, é a indústria de confecções que agrega maior valor, que gera mais empregos e que assegura maior distribuição de riquezas nos seus arranjos produtivos.

E a indústria têxtil também precisa ser estudada considerando as suas duas origens, a natural e a química.

Observando-se a história da indústria têxtil brasileira, vê-se claramente que ela se resumia, exclusivamente, até os anos 90, às fibras naturais, com destaque especial para o algodão, a seda e a juta.

As fibras químicas só começaram a interessar à industria têxtil brasileira na era Collor, justamente pelas importações.

E, mesmo havendo várias indústrias brasileiras produzindo matérias primas têxteis de origem química, praticamente todas são de capital estrangeiro e grande parte do processo industrial se baseia em importações.

Todos os estudos publicados indicam com clareza que o Brasil não tem como deixar de importar matérias primas têxteis, em especial as de origem química, simplesmente porque as importações são essenciais para o abastecimento da indústria têxtil e, principalmente, da indústria de confecções.

É óbvio que isto não justifica práticas de dumping e muito menos de fraude em classificações merceológicas, em pesos e em preços.

Mas também não justifica estabelecer preços mínimos para os produtos importados, como o DECEX faz a partir de pressão de alguns empresários, pois isto é ilegal. Principalmente quando tais “preços mínimos” são estabelecidos sem a menor transparência e sem o menor critério mercadológico, limitando-se à vontade de alguns “príncipes” da indústria brasileira.

E também não justifica cargas tributárias agravadas, em especial a imposição de imposto de importação “ad rem” fixado sem considerar o real valor aduaneiro.

Lamentavelmente, todas estas práticas servem apenas para encarecer o produto final, penalizando o consumidor final, gerando inflação!

A Organização Mundial do Comércio já deu claros sinais de que não aprova estas medidas brasileiras, simplesmente porque elas contrariam os tratados internacionais, e a China já dá sinais de que retaliará o Brasil diante destas medidas pseudo protecionistas....

O Brasil não pode se dar ao luxo de insistir em ser uma Sucupira, tentando revogar unilateralmente leis de mercado, numa imitação barata do caricato Prefeito Odorico Paraguassú...

O câmbio e o comércio internacional decorrem de realidades naturais e auto-reguláveis. Dias atrás, quando a cotação do dólar estadunidense apontava sinistramente para 1,50, os “príncipes” gritavam horrorizados que a culpa era dos importadores. E agora, caros “príncipes”? A cotação está apontando, perigosamente, para 1,90... O que fazer?

Enfim, repetindo-me, creio que o Brasil precisa deixar de ser Sucupira para ser um Estado sério, governado sob princípios sagrados como o da legalidade, da transparência, da prestação de contas, da responsabilidade social e da sustentabilidade.

Precisamos, perdoem-me a insistência, de uma Política de Desenvolvimento Industrial moderna e que dote o Brasil de uma indústria eficiente e competitiva, crítica e criativa na sua essência.

E, para isto, precisamos conhecer a indústria brasileira profundamente, sem medos, sem reservas.

Precisamos rever o Pacto Federativo e reformar o Estado como um todo. É absurdo, quiçá ridículo, imaginar-se que reformar apenas o ICMS IMPORTAÇÃO vá resolver os problemas do Brasil, principalmente quando se vê os “príncipes” preservando os seus guetos...

E precisamos lutar contra a hipocrisia de “mentes brilhantes”, como um famoso grupo industrial que, valendo-se das suas relações políticas, comprou uma indústria na China e outra no Uruguai. O produto sai praticamente acabado da China e vai para o Uruguai em regime de drawback, com suspensão de todos os tributos de importação. No Uruguai, o acabamento é feito (quase que uma maquiagem) e.... voilà.... entra no Brasil sem pagar impostos de importação, graças ao Mercosul... 

Isto, sim, é nocivo ao Brasil. Isto, sim, tira empregos e gera concorrência desleal. Isto, sim, é lesa patria!

Enfim, qual será o caminho que a Presidenta Dilma vai optar: o da realidade de uma economia globalizada ou o da hipocrisia impostora de um “importômetro”?

 

FONTE: *Jonatan Schmidt - Presidente Da Associação Brasileira Dos Importadores De Matérias Primas Têxteis Folha Vitória - 05/02/2012

Exibições: 1923

Responder esta

Respostas a este tópico

 

Realmente me espanta o egocentrismo e a ganância de alguns ditos empresários, que no fundo só empresariam seu dinheiro e lucros graças à mão de obra escrava da china e outros países e que afinal não empregam ninguém.

Defender esta posição é a clara defesa da sobrevivência de seu império construído à custa de trabalhadores brasileiros do chão de fabrica que hoje estão sem seus empregos, só pra exemplificar em apenas três meses, Nov 2011 a jan 2012, vimos três fiações demitirem e fecharem as portas.

Vimos a Azaléia demitir no total 9.000 funcionários para fabricar seus calçados na Índia

Não estamos falando só da indústria têxtil e sim a indústria brasileira como um todo, pergunto alguém conhece hoje uma fabrica brasileira de guarda chuva, ou alguma fabrica de ferramentas que fabrique seus produtos no Brasil e não na China. Se procurarmos os segmentos que estão enfrentando os mesmos problemas que os nossos, acharemos exemplos em todos.

Se olharmos a maior economia do mundo, EUA, que hoje não fabrica praticamente mais nada, e avaliarmos seus problemas em geração de empregos, poderemos ver aonde isso nos levará, eles mesmos nas campanhas a presidente estão propondo a reindustrialização de seu pais para gerar empregos e riquezas,

Afinal é na indústria que se gera a riqueza de um pais e uma distribuição de renda melhor.

Então caro Sr Schimdit, acho que quem esta legislando em causa própria é o Sr e não a indústria brasileira leia-se toda a indústria brasileira, sendo que elas ao menos estão na defesa de nosso país de nosso emprego e na continuidade de nossa economia.

Pergunto nossos "parceiros asiáticos" permitem a entrada de nossos produtos como nós tupiniquins deixamos os deles entrarem aqui?Claro que não, essa via é de mão única para o enriquecimento desses países e de gananciosos ditos brasileiros, que de brasileiros tem somente o registro da certidão de nascimento.

Srs. que o espírito de brasilidade possa sobreviver e sobrepujar esses espoliadores de nossa nação

nem o nome do infeliz que escreveu a matéria é nacional ,daí discutiremos mais o que ???????????????????????

Boa Sergio!

O pior é que , ao que parece, nem mesmo os empresários defendem esta situação bizarra provocada pela Bizarra China. Até agora oque tenho visto e lido são opiniões de pseudo informados, pensadores econômicos e intelectuais de plantão, não contra exatamente as medidas protecionistas do Governo, mas sim uma vontade muito grande , um desejo enorme, de ver nosso país dar errado. Esses são aquele que na década de 80 se mudariam para os Eua ou Europa. Achariam tudo lá perfeito e maravilhoso e hoje estariam voltando para o Brasil atras de emprego. Quem defende a China, mude-se para lá! As leis trabalhistas lá não são escorchantes como aqui. Vivam com cem dolares ao mes!

Desculpem os termos, mas estou cansado destes retrógrados!!!! 

 

PREZADOS COLEGAS,

 

QUALQUER COMENTARIO NESSA HORA, SOBRE OS IMPACTOS DAS IMPORTAÇÕES, CLARO QUE É MUITO VÁLIDO.

JÁ É SABIDO POR  TODOS QUE NÃO TEMOS FABRICAS E NUMERO DE MAQUINAS SUFICIENTES PARA ATENDER AS DEMANDAS TEXTEIS DO BRASIL.

 

SABEMOS QUE CADA UM DEVE MESMO É DEFENDER O SEU ESPAÇO.  UM DIA DESSES ESTEVE AQUI PUBLICANDO UM COMENTARIO INFELIZ, O CÉO DA ALPARGATAS E DEPOIS PRESIDENTE DA ABIT-STA CATARINA.  TEVE ATÉ UM DISCURSO DO PRESIDENTE DO SINDICATO DA CATEGORIA EM SÃO PAULO (ELE TEM UMA "PORTINHA" LÁ NO MATO GROSSO DO SUL - 3 LAGOAS, PARA BURLAR O FISCO COM IMPORTAÇÕES).

AMBOS SÕ GRANDES IMPORTADORES DE PRODUTOS ASIATICOS PARA REVENDER POR AQUI.

CLARO QUE ESTÃO DEFENDENDO,  CADA UM SEU PROPRIO INTERESSE (MESMO SENDO UM DIRIGENTE DA CATEGORIA), MAS COMPREENDEMOS BEM TUDO QUE SE PASSA NESSA CLASSE TÃO DESUNIDA E COMPLETADA POR PESSOAS TÃO HIPOCRITAS.

 

MAS AQUI, NESSE COMENTARIO, O SR. FABRICIO LEITE É FUNCIONARIO DA MAIOR IMPORTADORA DE FIOS, TECIDOS E CONFECCIONADOS DO BRASIL.  TRATA-SE DO GRUPO CORTEX, AVANTI, ADAR, FATEX, SELLER  E COMPANHIA.

 

ESSES SIM SÃO OS MAIORES PREDADORES DA NOSSA INDUSTRIAL TEXTIL

Não li todo o post mas vou comentar uma besteira que você falou com relação à produção de algodão.  O Brasil não é só  autosuficiente ele é um exportador da fibra que tem uma qualidade muito boa a nível mundial. Enfim concordo com o comentário do colega de que o Autor não conhece nada da Cadeia Têxtil.

Este absurdo somente poderia sair da boca deste “”cara”” JONATAN ..presidente da ABITEX !!!recentemente já postei “”palavra do presidente”” escrito e disponível no site da ABITEX....é uma falta de vergonha e descaramento total!!!!

 

Erivaldo, desculpe ...mas não dá para tolerar este “”cara””...que somente fez até hoje : ganhar $$$ com os “”parceiros”” vejam no site da ABITEX....

AGORA  EU VOS CONFIRMO : BASTA A RF + PF FAZER UMA DEVASSA NESTES “”PARCEIROS”” E VAO ENCONTRAR MUITA CACA!!!!!

 

- JONATAN ...vc é simplesmente medíocre!!! Se sair algo, simplesmente vc terá que trabalhar arduamente , como faz qualquer ser humano, alias isto é natural na vida de qualquer um!!!!!

- JONATAN .....VC E SEUS “”PARCEIROS “” TEM O RABO PRESO!!!! Enriquecimento ilícito é o 1º...o resto é conseqüência das INUMERAS FALCATRUAS QUE FAZEM A VONTADE!”!!! então não me venhas com este papo imbecil, quer queira ou não o IMPORTOMETRO está incomodando muita gente!!!principalmente à vc , seus parceiros e outras tradings que importam a esmo!!!!!!

Não sinto a mínima simpatia pela ABIT, pois tem elementos da mesma espécie que vc!!! Ou seja, novamente afirmo : SÃO NOCIVOS PARA O BR5ASIL!!!!!

VC, INUMEROS IMPORTADORES , TRADINGS, DE REPENTE PODEM VER O MUNDO DESABAR!!! Problema de vcs!!!!pois pensaram somente em $$$$$ e nunca em trabalhar gerando empregos e assumindo riscos!!! Alias em Vitoria, sempre foi uma “”mamata””.....abre-se trading...trabalha por 5 anos e se fecha( poucas não fizeram isto e são respeitadas....)....para não ter que devolver o $$ para o governo...mas neste período vcs encheram o bolso de $$$$$ desonestamente!!!!se enrolam com o governo...pressionam...fazem política....rola muita propina para quebra “”galhos”” e  para manter esta situação...e assim vai!!!

Conheço o esquema , infelizmente!!!

- qual o problema de protecionismo???? Em tempo de guerra urubu é frango!!!! E é esta situação que vivemnos!!!

- vc está totalmente desinformado!!! Não é apenas o segmento têxtil....são todos sem excessão!!!! Até construção civil!!!! Jonatan...vc é insuportavelmente ridículo!!!! Se quer dar “”ibope”” faça-o de outra forma!!!!

Não tenhas rreceio que “”deixaremos de exportar”” comodites....pois isto dá $$$ a poucos!!!! E não à sociedade!!!!argumento ridículo e banal!!!!

Qdo vc fala em dualidade...por favor aprenda a classificar e entender o que é matéria prima e o que é produto!!!! Vc sequer sabe fazer esta diferenciação!!! Seu QI é abaixo de 30 ....desculpe mas é a verdade!!!!

Jonatan...nao venhas com milongas que temos que ter um custo igual à china...é assim que o mundo está quebrando!!! Em função do custo china e a dita globalização!!!

Vou contar novamente a historinha:

- o porco e a galinha estavam juntos a papear.....e passado algum tempo a galinha sentiu fome e convidou o porco a comer um sanduíche....ok, disse o porco..o que sugeres??? E a galinha lhe disse, eu entro com os ovos e vc com o bacon.....!!! caramba!!! O Brasil está sendo o porco e a China a galinha!!! Será que agora dá parta entender????

 

JONATAN ...esqueça os estudos .....paramos de importar e ponto final!!!!qual o problema???uma inflação???? Prefiro inflação mas que tenha trabalho, do que uma deflação e sem trabalho!!! Aos pouco se coloca o rumo novamente!!!!

- esqueça “”leis de mercado”” pois são mutáveis...e de acordo com a economia !!!!esqueça Odorico Paraguassú.....pois já vivemos esta palhaçada!!!!!

Transparências de mercados???....princípios sagrados de legalidade???  Ou vamos optar em industrializar e empregar mais e mais?????? O que é preferível????

 

“”...qual será o caminho que a Presidenta Dilma vai optar: o da realidade de uma economia globalizada ou o da hipocrisia impostora de um “importômetro””””.....

 

Jonatan , qdo vc fala SER NOCIVO E LESAR A PATRIA.....eu te reafirmo que minha postura não muda neste sentido, pois vc é realmente NOCIVO PARA A SOCIEDADE BEM COMO UM BANDO DE EMPRESARIO/TRADINGS  QUE SIMPLESMENTE TEM COMO OBJETIVO  GANHAR $$$$ FACIL....SEM TRABALHAR!!!!! Acima de tudo eu os classifico como IMORAIS!!!!!!

 

Jonatan...caso tenha perdido meus contatos ...segue para eventuais provedências:

   maxim_imp@terra.com.br   ou pelo   tel 19 9764 7960

 

Caro Erivaldo...me desculpe mais uma vez...porém não mais  consigo “”engolir””” estes descasos!!!! Ninguém é bobo!!!!..... são intoleráveis  estas posturas contrárias ao bem do futuro de nosso Brasil!!!!...e acredito que se todos Tb repudiarem  ainda  poderemos mudar o Brasil!!! É nossa responsabilidade!!!é nosso dever!!! Temos que pensar e sobretudo AGIR!!!!!! para definir a herança que deixaremos para nossos netos!!!!!!!

Concordo em certo pontos.

Mas é certo que deveria baixar os tributos para que possamos tb ser competitivos.

Caro Athayde Sou,

Acredito que você não leu corretamente a autoria do texto. O mesmo foi escrito por Jonathan Schmidt

Eu compartilhei este aqui como já compartilhei diversos. Alias mais de 1500 entre mensagens de blog e tópicos... Procuro participar sempre pois acredito nesse trabalho que o Erivaldo se propos a fazer...

Acho bacana colocar uma pulga atrás da orelha de cada um! E brinco com alguns colegas aqui de Blog que no futuro quero ter a sabedoria e fazer crônicas tão bem escritas como alguns amigos fazem e não só postar de uma forma jornalística notícias que julgo ser importante ao conhecimento de todos deste blog

 

AGORA, eu vou te dizer meu amigo, tenho muito orgulho de já estar trabalhando no grupo Avanti a 7 anos. São pessoas sérias e que investem sim na indústria local. Empregamos mais de 1.500 pessoas só na indústria. Para não contar as lojas de varejo.... Temos uma das mais modernas fabricas de texturizar da America Latina com capacidade de produção que gira em torno de 2.000 tons/mês que infelizmente está praticamente parada desde meados do ano passado pois não é viável produzir fios sintéticos no Brasil. Me diga, vc como profundo conhecedor, quantas fecharam nos últimos anos, qtas encolheram? Pq??? porque não é viável.... Nenhum empresário gosta de "girar" no prejuízo... Todo o POY que necessitamos é importado, e é assim com a UNIFI e também com a Petroquímica Suape que tem um projeto grandioso e que talvez no futuro produza o POY, Mais sabe-se lá quando... SOMOS AS ÚNICAS QUE SOBRARAM!!!!

Estamos também com um projeto de Fiação de Algodão para outras 1.500 tons/mês que encontra-se em stand by. É uma pena.... me diga: - quem vai investir milhões com um futuro incerto? Se o amigo tivesse investiria no setor têxtil? Mais nem por isso outras empresas do meu grupo como vc citou deixaram de investir em suas fabricas...

E cuidado ao falar em "portinha"!! Conheça primeiro o projeto da fabrica desta pessoa que vc cita... Procure saber pois é uma bela fabrica e que ficou quase 2 anos só para ter a liberação ambiental... O projeto ainda está em andamento meu caro...

Este é um dos maiores defensores de nossa indústria nacional.... Ele não tem "portinha" meu amigo ! Ele tem FABRICAS... INDUSTRIAS.... como preferir... Está inaugurando uma nova tinturaria em Itaquaquecetuba, investindo pesado... Procure saber realmente das coisas meu amigo e aproveite adicione novas informações em sua pagina para nos conhecermos melhor...

 

Abraços a todos...

 

 

 

 

 

Amigo, concordo com quase tudo que escreveu, realmente é uma vergonha aumentar impostos dos importados ao invés de reduzir o custo Brasil, mas ao acompanhar as notícias do mercado têxtil estamos vendo várias empresas (fiações, confecções, etc) fechando suas portas. Não podemos fechar os olhos pra isso. O mercado se encaminha para a desindustrialização realmente e eu estou vendo isso na prática. É claro que as medidas adotadas não são as melhores e que haveriam outras formas de combater o problemas mas alguma coisa deve ser feita, e já passou muito do tempo de isso acontecer.

Amigo, para concorremos com o tecido Chines não conseguiriamos nem se pagássemos 0% de imposto. Nem se o governo nos desse dinheiro! Não se iluda. pagamos muitos impostos sim, mas a bizarrice não está no Brasil (mais ou menos igual ao resto do Mundo em linhas gerais) a bizarrice é a China.

Anderson Nakasato Madalena disse:

Amigo, concordo com quase tudo que escreveu, realmente é uma vergonha aumentar impostos dos importados ao invés de reduzir o custo Brasil, mas ao acompanhar as notícias do mercado têxtil estamos vendo várias empresas (fiações, confecções, etc) fechando suas portas. Não podemos fechar os olhos pra isso. O mercado se encaminha para a desindustrialização realmente e eu estou vendo isso na prática. É claro que as medidas adotadas não são as melhores e que haveriam outras formas de combater o problemas mas alguma coisa deve ser feita, e já passou muito do tempo de isso acontecer.

Gosto de usar elementos simples para exemplificar assuntos polêmicos.
"... importações tiram emprego da indústria..."? Bem, se um produtor de pipoca, na frente de uma faculdade, vende um saquinho a R$ 2,00, com milho de pipoca produzido no Brasil, óleo de soja idem, panela idem, carrinho idem, sal idem, saquinho de papel idem tentar enfrentar uma concorrência de uma maravilhosa pipoca, fresquinha, ensacada hermeticamente, seguindo todos os padrões internacionalmente aceitos de higiene e sustentabilidade, a R$ 0,80 cada, quantos na cadeia de produção do senhor pipoqueiro vão sucumbir?!
Muitos... com certeza.
O pipoqueiro, para continuar vendendo, "encerrará" as atividades de produção e, vai comprar a pipoca já pronta para continuar vendendo. Vai se livrar de um sem-número de problemas, inerentes à produção...
Perde o Governo?

Claro que não! Ele continuará recebendo os impostos - por isso não se preocupa, os recursos não deixam de entrar.

Quem perde?!

O fabricante do saquinho de papel. O hiper-mercado que vendia o milho de pipoca, o sal e o óleo de soja. O fabricante da panela.

Quem continua?

O produtor do carrinho de pipoca (o ponto de venda) e seu administrador (o pipoqueiro). E, óbvio, o fornecedor do produto pronto, importado.

Simples assim.

Agora, o que o Governo está tramando?

Não perder a arrecadação. Apenas isso. Simples assim.

Amigo, entendo o que você quer dizer, e concordo em quase tudo, a China realmente está fora do padrão, mas discordo quando vc diz: " ...mais ou menos igual ao resto do Mundo em linhas gerais..." vá comprar alguns produtos industrializados no exterir e verá.

Eduardo Junger disse:

Amigo, para concorremos com o tecido Chines não conseguiriamos nem se pagássemos 0% de imposto. Nem se o governo nos desse dinheiro! Não se iluda. pagamos muitos impostos sim, mas a bizarrice não está no Brasil (mais ou menos igual ao resto do Mundo em linhas gerais) a bizarrice é a China.

Anderson Nakasato Madalena disse:

Amigo, concordo com quase tudo que escreveu, realmente é uma vergonha aumentar impostos dos importados ao invés de reduzir o custo Brasil, mas ao acompanhar as notícias do mercado têxtil estamos vendo várias empresas (fiações, confecções, etc) fechando suas portas. Não podemos fechar os olhos pra isso. O mercado se encaminha para a desindustrialização realmente e eu estou vendo isso na prática. É claro que as medidas adotadas não são as melhores e que haveriam outras formas de combater o problemas mas alguma coisa deve ser feita, e já passou muito do tempo de isso acontecer.

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço