Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Governo Já Avisou a China Que Vai Adotar Mais Medidas de Proteção

Clodoaldo Hugueney, embaixador brasileiro na China: "Comércio exterior não é para quebrar a indústria local"

SÃO PAULO - A adoção pelo Brasil de medidas de proteção a setores da indústria que estão perdendo espaço para as importações de produtos chineses já foi discutida com representantes do governo chinês. Presente em uma palestra sobre o comércio bilateral entre os dois países na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), realizada pelo Conselho Empresarial Brasil-China, o embaixador brasileiro em Pequim, Clodoaldo Hugueney, afirmou que agora serão anunciadas medidas específicas de proteção.

Segundo Hugueney, o diálogo é a melhor maneira para manter em crescimento as relações comerciais. "Os chineses não gostaram, mas entenderam. Explicamos que, no atual momento da economia mundial, que é de grande incerteza, alguns produtos aumentaram a importação em 80%, 90%, em um ano. Comércio exterior não é para quebrar a indústria local."

O embaixador não deu datas, mas disse que os setores que receberão medidas protecionistas serão anunciados em breve. O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados, anunciado em agosto do ano passado, foi um primeiro passo na tentativa de balancear a pauta bilateral. Os produtos têxteis, que não estão conseguindo competir com a China e com o leste asiático, também podem ser alvo da política do governo.

"Medidas de proteção todo mundo toma, de uma forma ou de outra", afirmou Hugueney, para depois explicar que os chineses serão avisados novamente. "Agora vamos tomar o segundo passo, que é o anúncio das medidas específicas. E o tom vai ser o mesmo, de explicar o que está acontecendo com a indústria nacional."

A recente conversa entre os governos brasileiro e chinês também teve como um dos tópicos a maior abertura do mercado asiático. "Estamos fazendo uma combinação de medidas defensivas com estratégias ofensivas. A BR Foods conseguiu entrar agora lá, depois de três anos de negociações. O importante é manter constante o diálogo."

No ano passado, o Brasil registrou superávit de US$ 11,5 bilhões no comércio com a China. No entanto, apenas três produtos (minério de ferro, soja em grão e petróleo e derivados) foram responsáveis por 80,4% do total de receitas geradas com a exportação para o país asiático. A estratégia do governo é diversificar os produtos comprados pelos chineses, aumentando a presença de partes do agronegócio com maior valor agregado, como carnes congeladas.

Em contrapartida, a China fornece ao país bens industrializados. Em 2011, máquinas e aparelhos eletrônicos e suas partes e aparelhos elétricos para telefonia foram os principais itens e somaram US$ 12,1 bilhões. O maior crescimento, no entanto, ocorreu em bens de capital, com alta de 63,8% em máquinas para a construção civil; de 33,4% para a indústria têxtil (33,4%) e de 47,1% em máquinas para o setor metalúrgico (47,1%).

(Rodrigo Pedroso | Valor)

Fonte:|http://www.valor.com.br/brasil/2547798/governo-ja-avisou-china-que-...

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Respostas a este tópico

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta terça-feira que as medidas protecionistas adotadas pelo governo brasileiro são “legítimas”.

“Isso está na regra do jogo. O Brasil não é o país mais ativo nessa matéria, mas tem aumentado essas ações em função do quadro da economia global”, disse em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Desde o ano passado, o governo aumentou em 30 pontos percentuais o IPI para veículos com menos de 65% de conteúdo nacional e revogou o acordo automobilístico com o México. Também estão em estudo medidas para proteger a indústria têxtil nacional da concorrência chinesa. Além disso, a Receita Federal e o Ministério de Desenvolvimento têm aumentado o rigor de defesa comercial.

(Murilo Rodrigues Alves e João Villaverde | Valor)

E CONTINUA O BLÁ BLÁ BLÁ.....GOVERNO DE GENTE LERDA!!!AS AÇÕES AGORA, TEM QUE SER IMEDIATAS!!!OU NÃO ENTENDERAM AINDA?!!

VÃO ESPERANDO....PRÁ VER O TAMANHO DA NABA!!!

VIVA A CHINA!!!!!

 

GEORGES LOUIS

QUE BOM!

Enquanto olharem para fora, não resolverão o problema.

O problema não está na China, nem no leste asiático.

O maior problema que temos está em Brasília, mais especificamente no custo Brasil.

Qualquer conversa acerca dos problemas da Indústria Brasileira que não mencione reformas (fiscais, políticas, tributárias, etc.) prometidas e não cumpridas, são conversas que não tratam do cerne da questão. Quanto custa a nossa energia elétrica, nossa folha de pagamento, nossos impostos sobre patrimonio, etc em comparação aos custos de outros países? As comparações servem apenas para vermos o quanto o governo brasileiro não governa para os brasileiros.

O que eu escrevi, não é novidade para ninguêm e não estamos vendo movimentações sérias para mudança. Digo sérias, pois notícias como: "O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados, anunciado em agosto do ano passado, foi um primeiro passo na tentativa de balancear a pauta bilateral." soa apenas como demagogia, e não como atitude que resolva o que atinge um grupo maior de brasileiros, os da classe média. Medidas que irão apenas incomodar a classe 'A' (que é a classe que compra carros importados de luxo), não resolvem o problema. Esta medida que não traz benefícios à classe social que mais precisa de atitudes concretas do governo. 

Infelizmente parece que pouco irá mudar no atual governo.

A próxima geração deverá aprender mandarim para empreender na indústria (não a indústria brasileira).

Que Deus nos ajude porque Brasilia parece que não está muito preocupada.



Ricardo Elias Salema disse:

Enquanto olharem para fora, não resolverão o problema.

O problema não está na China, nem no leste asiático.

O maior problema que temos está em Brasília, mais especificamente no custo Brasil.

Qualquer conversa acerca dos problemas da Indústria Brasileira que não mencione reformas (fiscais, políticas, tributárias, etc.) prometidas e não cumpridas, são conversas que não tratam do cerne da questão. Quanto custa a nossa energia elétrica, nossa folha de pagamento, nossos impostos sobre patrimonio, etc em comparação aos custos de outros países? As comparações servem apenas para vermos o quanto o governo brasileiro não governa para os brasileiros.

O que eu escrevi, não é novidade para ninguêm e não estamos vendo movimentações sérias para mudança. Digo sérias, pois notícias como: "O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados, anunciado em agosto do ano passado, foi um primeiro passo na tentativa de balancear a pauta bilateral." soa apenas como demagogia, e não como atitude que resolva o que atinge um grupo maior de brasileiros, os da classe média. Medidas que irão apenas incomodar a classe 'A' (que é a classe que compra carros importados de luxo), não resolvem o problema. Esta medida que não traz benefícios à classe social que mais precisa de atitudes concretas do governo. 

Infelizmente parece que pouco irá mudar no atual governo.

A próxima geração deverá aprender mandarim para empreender na indústria (não a indústria brasileira).

Que Deus nos ajude porque Brasilia parece que não está muito preocupada.

Concordo com o Salema !!! Se não fizer a lição de casa, vamos nos estrepar !!! Esses caras ficam dando tiro no mato para que não vejamos onde está localizado o problema. Para os menos pensantes, o que o "Guverno" faz, o faz, não para nossa proteção, é só cortina de fumaça, é só barulho. Tudo é feito de forma que a arrecadação dos magnânimos não seja alterada,não é ? Enquanto isso, o povo.......

Ricardo Elias: Sem duvida o Problema e nosso: Custo Brasil + Ma Gestao + Gabinetes dadoscomo Capitanias Hereditarias + Coronelismo+ Corrupcao+ Industria da FOME + SEDE+ DESEDUCACAO +CRIACAO DE MENTALIDADE DE PEDINTES

Ricardo Elias Salema disse:

Enquanto olharem para fora, não resolverão o problema.

O problema não está na China, nem no leste asiático.

O maior problema que temos está em Brasília, mais especificamente no custo Brasil.

Qualquer conversa acerca dos problemas da Indústria Brasileira que não mencione reformas (fiscais, políticas, tributárias, etc.) prometidas e não cumpridas, são conversas que não tratam do cerne da questão. Quanto custa a nossa energia elétrica, nossa folha de pagamento, nossos impostos sobre patrimonio, etc em comparação aos custos de outros países? As comparações servem apenas para vermos o quanto o governo brasileiro não governa para os brasileiros.

O que eu escrevi, não é novidade para ninguêm e não estamos vendo movimentações sérias para mudança. Digo sérias, pois notícias como: "O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados, anunciado em agosto do ano passado, foi um primeiro passo na tentativa de balancear a pauta bilateral." soa apenas como demagogia, e não como atitude que resolva o que atinge um grupo maior de brasileiros, os da classe média. Medidas que irão apenas incomodar a classe 'A' (que é a classe que compra carros importados de luxo), não resolvem o problema. Esta medida que não traz benefícios à classe social que mais precisa de atitudes concretas do governo. 

Infelizmente parece que pouco irá mudar no atual governo.

A próxima geração deverá aprender mandarim para empreender na indústria (não a indústria brasileira).

Que Deus nos ajude porque Brasilia parece que não está muito preocupada.

Ilmo Senhor,

Clodoaldo Hugueney.

Embaixador do Brasil na China.

É com infortúnio que as autoridades brasileiras, só cheguem a distinguir os erros cometidos, após os chamados das pessoas que mais se atentam com os nossos setores internos, do que com os externos.

Porém neste caso ficamos atentos com os externos, que se dirigem a acabar com o que nos resta, para continuar com o nosso crescimento.

"O Comércio Exterior já quebrou inúmeros setores industriais brasileiros, não vejo sua afirmação de que (Comércio Exterior) não é para quebrar a indústria local".

A adoção pelo Brasil de medidas de proteção, a setores da indústria que estão perdendo espaço para, as importações de produtos chineses já foi discutida com representantes do governo chinês. Obviamente, o Governante passado, já saiu de malas prontas para vender o mercado nacional ao mercado exterior.

O sistema de troca de “alhos por bugalhos”, já fez vários anos de vida e continua atuando em todos os setores industriais brasileiros; incentivado pelos governantes que querem “aparecer” diante da sociedade de modo geral.

Prezado Embaixador, Clodoaldo Hugueney, se a adoção do Brasil foi realmente bilateral, coisa que dá para não crer, as emergências do Conselho Empresarial Brasil-China seriam favoráveis para ambos, se houver uma nivelação, muito bem pensada da balança comercial entre os países envolvidos; não o toma lá, dá cá!

Não se esqueça de que há medidas específicas de proteção; mas será que esta regra comercial já não foi abolida quando da primeira (venda) negociação entre os países envolvidos?

OTIMO. Foi a origem (ou perto da origem) do problema. Passe por aberto o endereco do embaixador (email, etc) PARA QUE MUITOS NO GRUPO tambem o bombardeie, se possivel com cc para Deputados, presidencia e Ministros. Parabens pela iniciativa, SdM

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