Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

O aumento dos salários em 30%, até ao momento e referente ao corrente ano, em centros de manufaturação chineses como em Dongguan (em Cantão, no sul do país), e das matérias usadas em cerca de 20%, está a impulsionar a deslocação para outros países das fábricas têxteis, afirmou Liu Jintang, subdiretor da empresa Pymes, correspondente local da agência de notícias Xinhua.


 Segundo dados oficiais disponíveis, em 24 províncias, regiões autónomas e municípios chineses, o salário mínimo mensal registou um aumento anual de 22% nos primeiros meses de 2012. A decisão das marcas chinesas e europeias de levar as suas fábricas para outros países talvez mais próximos (como a Turquia ou Tunísia, onde podem supervisionar melhor o processo de produção) também responde às mudanças que o setor enfrenta, consideram os especialistas.
 
"A China já não é o paraíso onde tudo é barato e tanto o custo da mão-de-obra como o dos materiais aumentou significativamente", declarou Wang Tiankai, presidente do Conselho Nacional Têxtil e de Roupa da China. Segundo Wang, os custos crescentes reduziram a vantagem competitiva da China.

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Respostas a este tópico

Muito interessante

realmente isto está  ocorrendo na china,,...mas nao vamos acreditar na declaração de Wang Tiankai, presidente do Conselho Nacional Têxtil e de Roupa da China. Segundo Wang, os custos crescentes reduziram a vantagem competitiva da China.


se nosso incompetente governo, 225 deputados + 35 senadores que ""PARTICIPAM"" da Frente Parlamentar Jose de Alencar, souberem disto.,.....aí é que nao vao trabalhar mesmo, e tem como justificar !!!!

de qualquer jeito....a China bate em qualquer custo de qualquyeer país!!!  e isto será por um bom tempo, pois se for necessario o governo acaba ""reduzindo"" salarios em acordos com funcionarios, pois é preferivel pingar que secar!!!!

Acreditem se quiserem: Eu cantei essa bola... 13 anos atrás.

Sou oriundo da indústria de eletroeletrônicos. Até 1999, o que se conhecia de componentes eletrônicos na Santa Efigênia, vinha da Coréia ou de Taiwan. O Japão não exportava mais componentes, pois seu preço se tornara inviável e a China ainda não havia começado sua política de "pirateamento", como, aliás, o Japão já havia feito com os transistores e radinhos de pilha na década de 50 e 60 e a Coréia do Sul nos anos 70 e 80.

Voltando ao assunto: Ninguém queria mais produzir no Brasil, pois era muito mais barato comprar de Taiwan. Numa palestra com alguns empresários da FIESP, quando um industrial (não vou dizer seu nome) se regojizava de ter "fechado" sua fábrica e ganhar muito mais dinheiro vendendo os tais importados, eu disse-lhe que isso era "um tiro no pé", pois desempregado não compra nem consume componentes ou produtos eletrônicos - por mais barato que seja. Quando retornei à empresa, lancei duas campanhas publicitárias. A primeira, alguns irão lembrar-se, era o "BBBB - Bom; Bonito; Barato e Brasileiro", onde procurava fazer o brasileiro sentir orgulho de consumir produtos nativos. A segunda, mais cômica, era "Produto eletrônico no Brasil, com preço de Taiwan???? Nem na China!!!"

Pois bem. Tudo isso era só prá dizer o que eu sempre disse para meus pares na época: - Isso vai acabar. Vai chegar uma hora que o produto deles vai ficar mais caro que o nosso.  Quando a Coréia deixou de ser exportadora de bananas e começou a se industrializar, começou pela indústria têxtil. Só que o operário que trabalhava nas "confecções", não tinha recursos para comprar nenhuma das camisas que produzia semi-escravisado... mas isso era planejado pelo Kuomitang (governo ou Partido Nacionalista), que investia tudo que recebia com o comércio exterior em Educação. Hoje, um coreano já não exporta banana nem trabalha semi-escravisado - passou a muito essa bola para China Costeira. Agora essa China Costeira, com seus operários ganhando mais, se tornando ricos e não precisando mais se sujeitar a qualquer trabalho, passa a também exportar suas fábricas. Como aconteceu com o Japão, que exportou suas indústrias menos tecnológicas para a Malásia, Vietnã, Indonésia e outros (Brasil inclusive). .. como aconteceu com a Coréia, agora a China da beira-mar (Xangai, Hong Kong, Fijian) vai exportar suas indústrias para China Continental (Saanxi, Gansu, Hubei) onde existe VASTÍSSIMA mão-de-obra, louca para ser escravis... digo, empregada por alguém.

Resumo da ópera: - Com a desculpa de que a população está "envelhecendo", o governo de Hu Jintal vai dar mais uma "virada". Vai deixar de ser produtor de insumos para produzir produtos acabados - e de grife.  .

Para nós estará ótimo, já que o brasileiro acabou com aquela frescura ou glamour de consumir importados - com exceção para aqueles de alta complexidade ou altíssima qualidade.

(vc não acredita que a Coréia do Sul exporta bananas? então clique nesse link):

http://noticias.terra.com.br/popular/fotos/0,,OI43428-EI1140,00-Cor...

Abraça quem quer !!!! rsrsrsr.... Até lá já acabaram com a indústria nacional. Viva o Bolsa família !!!! Quero ver de quem eles vão arrecadar dinheiro, afinal eles adoram fazer cortesia com o chapéu dos outros. Tudo é baratinho mas logo o barato vai ser caro pois o cidadão sem emprego não consegue comprar nada, ou seja, adeus classe C, feliz regresso para a classe D ou, Deus nos livre, classe E.

Nossa, ótimo! Não que eu deseja mal p/ China, mas é muito triste vc ver a produção de uma fábrica Jeans cair 30% porque a China invade. Fico feliz pelos Chineses, com o aumento de salário por lá, agora eles devem dar uma maneirada com relação a essa imigração descontrolada.  Sem falar na mão de obra escrava, se a china continuar como está, tudo barato, mão de obra escrava, este comportamento pode migrar pra outros países. A cidade onde moro não está muito distante da China quando se refere a salário e mão de obra escrava...

Eu já disse, a China vai dominar o mundo, e quando ela estiver no topo... Eu não quero estar viva... Ou quero?

É complicado, o governo não toma nenhuma posição. Os empresário ao invés de tomar providências valorizando seu produto escolhe importar. Não existe estratégia de marketing no Brasil, eu fico tão revoltada com tanta coisa, e existe tanta gente ignorante por aí... Eu lamento muito por tudo isso...

Oscar da Silva disse:

Acreditem se quiserem: Eu cantei essa bola... 13 anos atrás.

Sou oriundo da indústria de eletroeletrônicos. Até 1999, o que se conhecia de componentes eletrônicos na Santa Efigênia, vinha da Coréia ou de Taiwan. O Japão não exportava mais componentes, pois seu preço se tornara inviável e a China ainda não havia começado sua política de "pirateamento", como, aliás, o Japão já havia feito com os transistores e radinhos de pilha na década de 50 e 60 e a Coréia do Sul nos anos 70 e 80.

Voltando ao assunto: Ninguém queria mais produzir no Brasil, pois era muito mais barato comprar de Taiwan. Numa palestra com alguns empresários da FIESP, quando um industrial (não vou dizer seu nome) se regojizava de ter "fechado" sua fábrica e ganhar muito mais dinheiro vendendo os tais importados, eu disse-lhe que isso era "um tiro no pé", pois desempregado não compra nem consume componentes ou produtos eletrônicos - por mais barato que seja. Quando retornei à empresa, lancei duas campanhas publicitárias. A primeira, alguns irão lembrar-se, era o "BBBB - Bom; Bonito; Barato e Brasileiro", onde procurava fazer o brasileiro sentir orgulho de consumir produtos nativos. A segunda, mais cômica, era "Produto eletrônico no Brasil, com preço de Taiwan???? Nem na China!!!"

Pois bem. Tudo isso era só prá dizer o que eu sempre disse para meus pares na época: - Isso vai acabar. Vai chegar uma hora que o produto deles vai ficar mais caro que o nosso.  Quando a Coréia deixou de ser exportadora de bananas e começou a se industrializar, começou pela indústria têxtil. Só que o operário que trabalhava nas "confecções", não tinha recursos para comprar nenhuma das camisas que produzia semi-escravisado... mas isso era planejado pelo Kuomitang (governo ou Partido Nacionalista), que investia tudo que recebia com o comércio exterior em Educação. Hoje, um coreano já não exporta banana nem trabalha semi-escravisado - passou a muito essa bola para China Costeira. Agora essa China Costeira, com seus operários ganhando mais, se tornando ricos e não precisando mais se sujeitar a qualquer trabalho, passa a também exportar suas fábricas. Como aconteceu com o Japão, que exportou suas indústrias menos tecnológicas para a Malásia, Vietnã, Indonésia e outros (Brasil inclusive). .. como aconteceu com a Coréia, agora a China da beira-mar (Xangai, Hong Kong, Fijian) vai exportar suas indústrias para China Continental (Saanxi, Gansu, Hubei) onde existe VASTÍSSIMA mão-de-obra, louca para ser escravis... digo, empregada por alguém.

Resumo da ópera: - Com a desculpa de que a população está "envelhecendo", o governo de Hu Jintal vai dar mais uma "virada". Vai deixar de ser produtor de insumos para produzir produtos acabados - e de grife.  .

Para nós estará ótimo, já que o brasileiro acabou com aquela frescura ou glamour de consumir importados - com exceção para aqueles de alta complexidade ou altíssima qualidade.

(vc não acredita que a Coréia do Sul exporta bananas? então clique nesse link):

http://noticias.terra.com.br/popular/fotos/0,,OI43428-EI1140,00-Cor...

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