SÃO PAULO - A ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) afirmou, nesta quinta-feira (5), que a indústria de confecções não tem sofrido com a desindustrialização. A declaração foi dada em decorrência da manifestação realizada esta semana por setores industriais e entidades sindicais, em São Paulo.
De acordo com a associação, ao analisar as importações do setor têxtil, percebe-se que, entre 2006 e 2010, a produção de confeccionados, em volumes, cresceu 24,3%. Em valores, o crescimento foi de 93%.
“Ou seja, as importações não inibiram o crescimento industrial de confecções. No entanto, o crescimento industrial ocorreu de forma mais lenta que o consumo, que passou a ser suprido pelos produtos importados, a fim de evitar o desabastecimento e uma pressão inflacionária”, disse, em nota.
Manifesto contra a desindustrialização
A manifestação aconteceu na última quarta-feira (4) em frente à Assembleia Legislativa paulista. Participaram do evento entidades como Fiesp/Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entre outras.
Em manifesto assinado pelos representantes, inclusive das empresas, eles afirmavam que a “desindustrialização não se iniciou nos últimos anos, mas vem se intensificando desde 2008”.
Além disso, as entidades declaram que a redução no desempenho da indústria coloca o País “em uma situação perigosa e vulnerável, com dificuldade de gerar empregos de qualidade e salários decentes para as presentes gerações e para as vindouras”.
Fonte:|http://www.infomoney.com.br/atividade-economica/noticia/2393880-ind...
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Bom dia a todos.
Desculpem, muitas vezes não me expresso acerca de determinados assuntos a fim de não emitir opiniões que podem ser consideradas extremistas ou mesmo polêmicas.
Trabalho neste ramo há cerca de quinze anos - como funcionária, como representante e como proprietária de pequena confecção.
Em minha opinião, a ABVTEX se pronunciou desta maneira em função de representar os interesses, não do ramo têxtil e sim dos grandes compradores, magazines e redes de lojas, que em sua esmagadora maioria são os maiores importadores! Deste modo, seria de se esperar que ela não só defenda como também "levante a bandeira" em prol da importação desenfreada.
Até certo ponto, a importação de itens têxteis, inclusive manufaturados é importante e necessária para atender a demanda interna, porém, é igualmente importante e necessário haver controle, fiscalização, limites e requer atenção meios de controlar a concorrência desleal com nosso setor, além de outros fatores. O governo também precisa fazer sua lição de casa no sentido de "aliviar" o custo brasil, se é que existe realmente interesse em proteger nossa indústria.
Abraços!
Juliana
Voce está corretíssima ,cara Juliana
Juliana Santos disse:
Bom dia a todos.
Desculpem, muitas vezes não me expresso acerca de determinados assuntos a fim de não emitir opiniões que podem ser consideradas extremistas ou mesmo polêmicas.
Trabalho neste ramo há cerca de quinze anos - como funcionária, como representante e como proprietária de pequena confecção.
Em minha opinião, a ABVTEX se pronunciou desta maneira em função de representar os interesses, não do ramo têxtil e sim dos grandes compradores, magazines e redes de lojas, que em sua esmagadora maioria são os maiores importadores! Deste modo, seria de se esperar que ela não só defenda como também "levante a bandeira" em prol da importação desenfreada.
Até certo ponto, a importação de itens têxteis, inclusive manufaturados é importante e necessária para atender a demanda interna, porém, é igualmente importante e necessário haver controle, fiscalização, limites e requer atenção meios de controlar a concorrência desleal com nosso setor, além de outros fatores. O governo também precisa fazer sua lição de casa no sentido de "aliviar" o custo brasil, se é que existe realmente interesse em proteger nossa indústria.
Abraços!
Juliana
parabens,juliana,e isto mesmo,importadores nao querem que industria nacional,force a barra para minimizar a situacao,atraves do contole de importacao,,o governo nada faz para que nos,indistrias da area txtil sobreviva,,a decisao recene e um paliativo,que nada contribue,que aumentou em 2,5% DE IMPOSTOS SOBRE FATUAMENTO,enquantoi a reducao na folha representa penas ,0,7%..e etimulo isto:::::jaime martins spereira
Parabens Juliana ! Você está correta ! esse numeros citados por esse senhor, não estão corretos e são manipulados.
A maioria desses números, consideram vendas de Hering, Rota do Mar, e outros importadores (por já terem sido fabricantes), como se fossem produzidos no Brasil e não o são. Eles sabem disso. Várias marcas deixaram de produzir e importam da China com suas etiquetas e nacionalizam. Esses caras são tão bonzinhos... gostam e exploram mão de obra escrava !
ABVTEX esta certa,pois acho que ABIT não sabe o tamanho da Industria Textil Brasileira e principalmente quantas
novas empresas forão criadas apos a liberação das importações democratizando a oferta de fios e tecidos,sem
fila de espera e preços mais estaveis.
Temos que organizar e contolar o setor,esta é a verdadeira luta.
nao houve industria de porte instalada nos ultimos 20 anos,,somente pequenas com equipamentos usados do exterior,jaime martins pereira
Afonso Celso de Oliveira disse:
ABVTEX esta certa,pois acho que ABIT não sabe o tamanho da Industria Textil Brasileira e principalmente quantas
novas empresas forão criadas apos a liberação das importações democratizando a oferta de fios e tecidos,sem
fila de espera e preços mais estaveis.
Temos que organizar e contolar o setor,esta é a verdadeira luta.
E desde quando a ABVTEX esteve ou esta preocupada com "pressão inflacionária" ????
O tema IMPORTAÇÕES tem sido objetio de um debate acalorado, mas muitas vezes sem a necessaria racionaliddae.
A JULIANA tem razão quando se mostra preocupada com as importações, pois elas podem prejudicar a economia nacional quando feitas sem um maior controle ou sem uma motivação razoável.
O que me intriga é que ao falar em TEXTEIS não a preocupação em separar CONFECÇÕES de MATERIAS PRIMAS. Isto é elementar!
Aliás, tambpém nestes dois grandes grupos devem ser considerados sub-grupos. No caso das CONFECÇÕES, por exemplo, há de se considerar, por exemplo, o VESTUARIO DE GRIFFES INTERNACIONAIS e o VESTUARIO DO INVERNO (térmico). No caso das MPTs, há de se considerar se são NATURAIS, ARTIFICIASIS ou SINTETICAS.
O BRASIL é um grande produtor de ALGODÃO e de SEDA. Aliás, chega a exportar seda em grande quantidade.
Mas, PRECISA importar MPTs de origem SINTETICA e ARTIFICIAL, porque não produz em quantidade e qualidade que atenda à demanda. Se não importar, as indústrias de confecções não subsistirão, principalmente em ninchos como a moda praia, a moda surf e a moda destinada às classses D e E (as MPTs naturais são muito mais caras que as sintéticas e artificiais).
Tenho historico de venda de 25 anos,com um cadastrado em torno de 1200 empresas,classificadas como texteis,sendo 354 fundadas apos o Plano Color,pelo criterio faturamento ,95 passaram a ser consideradas
medias empresas.Creio que temos que estudar mais profundamente este momento,estamos iniciando um
novo ciclo da Industria Textilno Brasil.ORGANIZAR SIM,FEUDO NÃO.
ABVTEX,sabe qual o poder de compra dos Brasileiros,com inflação se vende menos,se importa menos.
Beltrame, Antonio B. disse:
E desde quando a ABVTEX esteve ou esta preocupada com "pressão inflacionária" ????
Afonso Celso de Oliveira disse:
ABVTEX,sabe qual o poder de compra dos Brasileiros,com inflação se vende menos,se importa menos.
Beltrame, Antonio B. disse:E desde quando a ABVTEX esteve ou esta preocupada com "pressão inflacionária" ????
Até onde sei, a ABVTEX é extremamente organizada, até porque congrega as maiores empresas do ramo. Então, seguramente conhecem o mercado brasileiro com eficiência.
Uma simples leitura da tal PRS 72, aquela propowsta pelo Senador ROMERO JUCÁ(PMDB), deixa claro que haverá inflação em todos os setores onde as importações se fazem necessárias à economia local.
O produito, ao ser importado por um deteerminado Estado (RJ, por exemplo), pagrá o ICMS na importação (18%), mas este crédito só persistirá SE o produto for vendido dentro do Estado em que a importação ocorrer. Assim, se no nosso exemplo o consumo ocorrer no RJ, a medida será inócua. Mas provavelmente o produto girará, porque certamente o Estado não consumirá tudo o que importar. Então, se este produto, impoortadio pelo RJ, for vendido para MG, a líquota na transação interestadual será 0%, o que traz um efeito perverso: anula o crédito até então existente. Ou seja, os 18% que eram crédito no RJ passam a ser CUSTO no preço em MG. Isto é INFLAÇÂO, nua e crua.
Ora, no caso das grandes empresas, que distribuem seus produtos pelo país afora, não haverá como se livrarem deste efeito perverso da PRS 72 acima descrito, pois certamente eles atuam com logistica, transferindo estoques de modo a otimizar os custos. E aí haverá inflação em larga escala, atingindo principalmente as classes C, D e E, que são os grandes clientes destas redes.
Está é uma VERDADE REAL, caro Beltrame. Esta é a verdade que alguns industriais OMITEM e que os políticos estão começando a TEMER, principalmente o PMDB, pois a conta desta inflação poderá ser cobrado ao PMDB nas proximas eleições, que são municipais e que são influenciadas diretamente por estas questões da VIDA REAL, do cotidiano...
Aliás, JAIME, este é um ponto que sempre questionei. Acho um ABSURDO importar, sem criterios serios, MAQUINAS USADAS para equipar as industrias brasileiras. Até bem pouco tempo atrás, era comum a importação de teares com 5 anos de uso... Ou seja, depois que já tinha dado a sua vida util para os chineses, nós os comprávamos , às vezes com dinheiro subsidiado pelo BNDES e quiase sempre com o beneficio do EX TARIFARIO... Hoje, estes industriais estão no oba-oba do importômetro.... Hipocrisia pura.
jaime martins pereira disse:
nao houve industria de porte instalada nos ultimos 20 anos,,somente pequenas com equipamentos usados do exterior,jaime martins pereira
Afonso Celso de Oliveira disse:ABVTEX esta certa,pois acho que ABIT não sabe o tamanho da Industria Textil Brasileira e principalmente quantas
novas empresas forão criadas apos a liberação das importações democratizando a oferta de fios e tecidos,sem
fila de espera e preços mais estaveis.
Temos que organizar e contolar o setor,esta é a verdadeira luta.
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Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
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