Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Grupos Importadores Afetados por Protecionismo Criam Associações

Cinco entidades setoriais já foram organizadas para defender os importadores nas áreas em que a indústria nacional é mais atuante

A exemplo do que ocorre na indústria nacional, os importadores também estão se organizando por setor. Já existem pelo menos cinco entidades de classe setoriais que representam esse setor.

O movimento, no entanto, é reativo e geralmente essas empresas só se unem quando são incomodadas por medidas de restrição de suas atividades. Por isso, as entidades de classe de importadores surgiram nos segmentos em que a indústria nacional é mais atuante: veículos, têxtil, calçados e máquinas.

O setor de calçados é um bom exemplo. Para se defender da acusação de dumping feita pelo governo brasileiro contra os calçados chineses, as multinacionais fabricantes de tênis - Nike, Adidas, Puma e Asics - se uniram em uma entidade: a Associação Brasileira de Material Esportivo (Abramesp).

Posteriormente, empresas nacionais que também importam, como a São Paulo Alpargatas, aderiram e a entidade mudou o nome para Movimento pela Livre Escolha (Move). "Com a entrada de empresas brasileiras, ficamos mais fortes e seremos cada vez mais vocais", disse Mário Andrada e Silva, diretor de comunicação do Move.

O Move está hoje dividido em três comitês: jurídico, relações com o governo e comunicação e relações públicas. Apesar do lobby reforçado dos importadores, o governo impôs sobretaxa antidumping contra os calçados chineses. E agora ameaça aplicar uma tarifa contra sapatos vindos de outros destinos, como Vietnã ou Tailândia, para evitar a triangulação de produtos chineses.

No setor têxtil, o lobby da indústria nacional é muito forte e organizado em virtude do grande número de trabalhadores empregados. Entre os importadores existem duas entidades de classe: a Associação Brasileira dos Importadores de Matérias-primas Têxteis (Abitex) e a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex).

A primeira entidade representa os importadores de tecidos, que fornecem matéria-prima para as confecções espalhadas pelo País. Já a segunda associação reúne grandes varejistas como Riachuelo, Marisa, Renner, que trazem roupas prontas da China.

De acordo com uma fonte do varejo, que preferiu não se identificar, os impostos que incidem sobre as roupas importadas representam quase 60% do valor da mercadoria, incluindo imposto de importação (35%), ICMS (17%), Pis/Cofins (9,1%)e a nova Cofins dos importados (1,5%).

"Um dos motivos do alto preço das roupas no Brasil é a carga tributária dos importados. Quando eleva os impostos de roupas importadas, o governo dá margem para as confecções nacionais reajustarem preços".

Segundo a Abvtex, as importações do varejo têxtil somam US$ 1,7 bilhão por ano, enquanto os consumidores brasileiros trazem em suas malas cerca de US$ 4 bilhões em roupas quando viajam para o exterior por causa da diferença de preços. Estima-se que entre 30% e 40% do gasto brasileiro lá fora é roupa.

Embaixadas. Uma das estratégias utilizadas pelos importadores para combater as medidas protecionistas adotadas no Brasil é fazer contato nos países afetados. As associações de importadores têm procurado as embaixadas e até os governos dos países de origem dos produtos.

O surgimento de entidades de classe setoriais de importadores é um reflexo da maior relevância da importação na economia. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que um em cada cinco produtos consumidos no País é importado e que 21,7% dos insumos utilizados pela própria indústria vêm de fora do País.

No setor de bens de capital, surgiu, em 2003, a Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos (Abimei). "É importante sermos um contraponto da associação que zela pelos direitos dos fabricantes nacionais", diz Ennio Crispinio, presidente da Abimei.

Ele classifica como "populistas" as medidas de Dilma para a defesa da indústria nacional. "Quantos fabricantes brasileiros de máquinas e equipamentos são importadores de máquinas acabadas para incorporar à sua linha de produtos? Muitos", garante Crispino.

Entre as entidades que reúnem os importadores, uma das mais antigas é a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), que surgiu em 1991, quando o Brasil abriu o mercado para a compra de carros. A entidade contratou o ex-ministro do Desenvolvimento Miguel Jorge para assessorá-la quando o governo elevou em 30 pontos porcentuais o IPI dos automóveis importados.

Fonte:|http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,grupos-afetados-por-pro...

Exibições: 771

Responder esta

Respostas a este tópico

As medidas de Dilma para NÂO SÂO para a defesa da indústria nacional, mas sim para o conglomerado sw Multinacional.

Não é necessário entender politica, administração ou política para esta compreensão.

A alta do dolar , é pura especulação, e acarreta em prejuízo para todos que Não Exportam.

Aliás, a exportação de commodities significa : Enviar para os proprietários Estrangeiros, os produtos que "compraram " antecipadamente à produção.

Este tipo de governanaça atende os interesses de estrangeiros, NUNCA da população brasileira!

É um "circo " sem tamanho, onde as estrelas principais somos nós "os brasileiros" , inclusive a maioria que , hoje, fora do mercado de trabalho, encontraram na importação de produtos dois benefícios:

1º) Atender as necessidades de  empresas e humanos brasileiros, que não conseguem adquirir produtos ditos "nacionais" (produzidos por empresas estranegeiras, instaladas no Brasil)

2º) Atender necessidade prioritárias para subsistência prpopria e da familia!

Defesa da  industria nacional e dos brasileiros será "reduzir os impostos ", a carga tributária abusiva e imoral!

Qualquer dona de casa sabe disto, mesmo as iletradas.

Assim, todos os realmente brasileiros necessitam acordar  para a realidade.

O fato é: Somos todos "palestinos", onde nossos bens e administração local está nas mãos de invasores de mercado,  que compram as propriedade, instalam empresas, dominam a politica interna ( aliás, fato histórico que vêm desde a "descoberta"  do Brasil) e não são os chineses ou outros vendedores asiaticos ou do Oriente Medio.

Estes invasores contróem, com total apoio da governaça "a Vergonha do Muro feito de taxas e burocracias" que impedem o crescimente REAL interno" e também social.

Na verdade, a maioria destas Associações foram criadas há anos. No caso da ABITEX, por exemplo, ela foi criada em MAR/1999.

O que ocorre é que o associativismo empresarial no Brasil, normalmente, só se desenvolve sob ataque, ou seja, a crise OBRIGA os empresarios a se unirem. Assim foi e ainda é, com rarissimas exceções.

Hoje, todos os importadores estamos nos sentindo MARGINAIS, infelizmente, embora sejamos grandes contribuintes de tributos, geremos um grande números de empregos, diretos e indiretos e façamos circular riquezas como poucos setores econômicos conseguem fazer.

Somos os empresários mais fiscalizados no Brasil, sem a menor sombra de dúvida. O RADAR/SISCOMEX é uma ferramenta ibncrível que a Receita Federal tem para nos fiscalizar em todos os sentidos e estes dados podem ser disponibilizados para as Secretarias de Fazenda dos Estados mediante convenio. Os sistemas de controle aduaneiro e de licenciamento de impoortações do Brasil estão entre os mais completos e eficientes do mundo, embora sejam burocráticos a um ponto extremado, causando ônus e inseguranças desnecessárias.

Mas nós, importadores, nunca reclamamos de toda esta fiscalização, porque não temos o que esconder. Agimos absolutamente dentro da lei.

Eu, pessoalmente, já tive o meu computador arbitrariamente apreendido e ele me foi devolvido porque a Justiça entendeu que inexistia motivação alguma para aquele ato de bisbilhotagem (é bem verdade que há anos os meus computadores são criptografados e sugiro que todos assim ajam, por medida de segurança...).

Portanto, as Associações que congregam importadores apenas começaram a aparecer mais na mídia, para demonstrarem que não há razões para sermos maltratados e marginalizados. Nós merecemos respeito porque exercemos atividades econômicas legítimas e o Brasil é um País onde é livre exercer tais atividades, porque a nossa economia é livre, porque estamos num Estdao de Direito.

Ou não?

Estou errado?  

Por uma acaso eu perdi algum ato que transformou o Brasil em algo diferente disto?

  

  

Jonatan, vc representando a ABITEX , como tb ABVTEX e outras que seguramente surgirão.....vcs importam licitamente!!! o governo permite, é legal!!!  entretanto há de se pensar que a cada dia importamos mais e mais....acabando com o parque fabril!!!!  o Brasil e qualquer outro pais nao poderá sobreviver apenas exportando materia prima e importando produtos acabados!!!! a passos largos estamos permitindo que o governo acabe literalmente com as industrias no Brasil!!!! e vamos viver do quê???  de simples comercio???? quem vai comprar se o poder aquisitivo é menor qdo apenas se comercializa??????  futuramente seremos uma nação que o consumo será limitado, e o desemprego será cada dia maior!!!! isto é negativo para o país!!! temos que enxergar a longo prazo e nao sermos imediatisdas, pois o custo será alto para as futuras geraçoes!!!!

Jonatan...como já  disse em outras ocasiões : nao se pode nivelar 2 economias diferentes, nao somos capacitados   visto que temos custos diferentes.  se for pensar que temos sempre que ter o melhor preço vamos continuar a importar tudo e quebrar todas as empresas no Brasil!!!! isto será bom em um futuro proximo??? as consequencias serão desastrosas!!!!basta avaliar as 2 opçoes!!!! nao se esqueça que o governo até agora, nao tem planejamento e projetos a longo prazo, e sim somente durante sua permanencia!!! este é o grande erro!!! ao contrario da China , que faz projetos ( e executá-os ..) em prazos de 5, 10, 15 e 20 ano0s!!!! ou seja : se preparam para atingir metas!!! enquanto que aqui se faz apenas a curto prazo e com objetivos ainda eleitoleiros.

se o Brasil quiser realmente crescer, manter um nivel de desemprego baixo, ofertar poder aquyisitivo para o povo, tyem apenas que criar empresas!!!  para isto tem que investir em tudo, juros, cambio, etc..etc... e começar simplesmente a manufaturar sua materia prima, ao inves de ser apenas fornecedor de materia prima para o  mjundo!!!  a china é apenas uma ""doce ilusão"" !!!!  assim como já foi para os USA, europa e outros....enquanto nao tivermos diretrizes partindo do governo  objetivando industrialização, vamos continuar a patinar!!!  estamos levando goleada até em fabricação de papel!!!!ACORDA BRASILEIROS!!!!

Jonatan....vc seguramente conhece esta....mas segue novamente para uma reflexão à todos....

O "QUINTO DOS INFERNOS":

Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.

Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. 
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam  "O Quinto dos Infernos".E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.

Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...

Para quê?

Para sustentar a corrupção? Os mensaleiros? O Senado com sua legião de "Diretores"? A festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra familiar nos 3 Poderes (Executivo/Legislativo e Judiciário)?!??????
Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa!!!!!!!!!

E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente...!!!!!!!!!


e o pior: NADA FAZEMOS!!!!! ACEITAMOS TUDO DE MAO BEIJADA !!!!!! POR UM BANDO DE CORRUPTOS QUE ELEGEMOS!!!!E TUDO ACABA EM PIZZA!!!!NAO SABEMOS VOTAR....NAO EXIGIMOS O QUE É DE NOSSO DIREITO.....NAO TEMOS SAUDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA , INFRA-ESTRUTURA ETC..ETC....MAS TEMOS UMA CORJA DE VAGABUNDOS E VADIOS !!!!!!! E AINDA SÃO APLAUDIDOS PELA POPULAÇAO!!! POR ISTO DEFENDO UM REGIME MILITAR, PARA PODERMOS TER UM POUCO DE ORDEM( REGIME MILITAR NAO É DITADURA!!RS..RS..) 

Adalberto, sou obrigado a discordar do seu raciocinio.

Ao contrário do que vc diz, o Brasil NÃO está com problemas de desemprego. Pelo contrario, há 2 anos estamos com uma taxa que está na média de 6%. E esta taxa poderia ser bem menor, pois á vagas no mercado, mas falta candidatos com formação adequada. Ou seja, novamente o quesito EDUCAÇÃO prejudica a nossa economia.

A importação também gera empregos - e não são poucos. Os importadores pagam tributos e são fiscalizados diuturnamente. Ouso até dizer que os importadores são os contribuintes mais fiscalizados no Brasil. Quem conhece o RADAR/SISCOMEX sabe do que estou falando...

Então, não podemos transferir o problema das industrias para os importadores, que não são culpados de nada.

Afinal, nós exercemos uma atividade legítima, lícita. Não somos marginais.

A pergunta é: os industriais brasileiros estão dispostos a serem transparentes?

O Gerdau afirmou dias atrás que a indústria brasileira corre  risco de morrrer por FALTA DE INOVAÇÃO! É esta a verdade que os industriais precisam perceber, entender e aceitar. Caso contrário, quebrarão.

Eu lamento muito que algumas indústrias tenham quebrado... No mundo inteiro isto acontece.  Mas há de se perguntar: o que aconteceu com o negócio? Como era a gestão? Era profissional ou era o que quase sempre é, uma mistura total entre empresa e vida pessoal do proprietário....

Eu até concordo que estamos precisando de ordem no Brasil, mas isto não justifica sacrificar o Estado de Direito, a Democracia, .... basta buscarmos os caminhos mais adequados.

Como disse um bom e sabio jurista pernambucano, a Constituição poderia se limitar a dois únicos artigos: 1. TODO BRASILEIRO É OBRIGADO A TER VERGONHA NA CARA; 2. REVOGAM-SE TODAS AS NORMAS EM CONTRARIO.

 

Que loucura! Todos queremos ter razão, embora só tenhamos motivos! Comparar industria com importadores é demais! Má administração existe sim, impossibilidade em conhecer toda legislação, necessidade de consultorias, sérias ou não, são dificultadores do exercicio de se produzir ou importar. Mas quando se fecha uma industria as consequencias são enormes para todos e uma frustração( ou depressão) para os dirigentes. Um importador deixando seu escritório não trás repercursão alguma. Não tentem comparar! A industria trabalha 24 horas ao dia, bem ou mal. Poucos importadores fazem falta. Os despachantes são mais necessários!

 

Eu concordo com as medidas, tenho uma empresa têxtil no seguimento de tricô, fiz investimentos com máquinas de ultima geração que costa uma pequena fortuna, só Deus sabe como é difícil concorrer e manter a empresa aberta, o tricô é um produto que tem consumo interno bom, existem empresas aptas a atender o mercado oferecendo qualidade e preço razoável dentro da carga tributária do pais, mas os varejistas preferem comprar os produtos importados, deixando a indústria somente com as migalhas que os outros países se recusam a fazer por serem produtos mais elaborados,em fim o resultado estamos vendo, a indústria têxtil brasileira se desmontando,enfraquecendo,deixando de gerar muitos mais empregos  do que o  setor de importados. O empresários do setor de importação têxtil que por veze empregam poucas  pessoas em seus escritórios estão  lucrando  como nunca na história desse pais e os empresários que mantém uma fábrica abarrotada de investimento humano , tecnológico e financeiro, sofre com a deslealdade e injustiça.

ok, caros senhores.

Vejamos quais serão efeitos REAIS destas medidas no futuro.

Agora mesmo já começaram as percepções de que os custos aumentarão e que as importações continuarão acontecendo, ficando a conta para ser paga pelos consumidores.

E se os importadores não são necessários para o Brasil, como dito acima, proponho uma reflexão: o que os senhores e os seus familiares consomem no dia a dia? Vcs realmente só degustam cerveja ou cachaça ou também gostam de um bom whisky ou uma vodka? Quais são os relógios que usam? Quais são os perfumes que as esposas ou namoradas usam? Comem bacalhau? Que tal a carne argentina?

Pois são os importadores quem trazem disponibilizam tudo isto aos senhores... Os despachantes aduaneiros não assumem nenhum risco operacional, comercial ou financeiro. Eles se limitam a atuarem no âmbito do SISCOMEX e, se forem bons e prestativos, a acompanharem o despacho junto à ADUANA.

Como disse o Jorge Gerdau, se a indústria brasileira não inovar, ela corre o sério risco morrer, mesmo que receba todas as proteções... DETROIT é prova deste raciocínio.   

Mas vamos aguardar o que acontecerá em 2013!

JONATAN   por favor....vc nao é uma pessoa inteligente!!!! mas por favor : INOVAR O QUÊ ????  se podemos importar mais barato???? a ganancia faz com que se importe subfaturado.....alias estes são os preços de referencia o qual é chamado de preço aduaneiro....( vc conhece bem isto...) veja que hoje se importa poliester a usd 2,00/kg mas na china no mercado interno é comercializado na faixa de usd 2,40 a usd 2,80....vc sabe tb, que por uma razão muito simples , que é a geração de emprego,  mesmo que não haja lucro, a china prefere fazer todo o processo interno, do que vender  em estagio de processo.  vc sabe que mesmo com os insumos importados da china, nao conseguimos tngir aqui no brasil, 1 jg de poliester  ( ou mesmo outra material ) na faixa de usd0,10 a usd 0,15/kg!!!!!  e istoé apenas SUBFATURAMENTO!!!!!!  em outras palavras lhe digo que um metro de tecido se vc transformar em kg, normalmente custa em torno de usd 0,20/kg a mais que o kg do fio produzido!!!! é SUBFATURAMENTO!!!!

HOJE ...SE VC MONTAR UM COMPLEXO TEXTIL 100% COM MAQUINAS ZERO KM, FUNCIONARIOS DEVIDAMENTE TREINADOS....ETC...ETC...E EXPURGANDO OS CUSTOS DE IMPOSTOS, SEMPRE SERÁ MAIS CARO QUE A ASIA!!!!!

É MILAGRE CHINES???? NAO!!!!!!! E SÃO DIVERSAS AS RAZÕES, FORA IMPOSTOS, QUE DEIXAM O CUSTO BRASIL ALTO!!!!  O QUE MAIS ME INCOMODA, É QUE É IMPOSSIVEL VC TER VARIAS FASES DE PROCESSOS  DESDE A MATERIA PRIMA ATÉ O PRODUTO FINAL ( CONFECÇOES ) E CHEGAR A UM P-REÇO VIL!!!!!!MILAGRE CHINES????

SOMENTE UM EXEMPLO : O CUSTO DO ALGODÃO, COMODITES INTERNACIOANL, CUSTA EM TORNO DE USD 2,00.    SE APLICARMOS TODOS OS PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO, VAMOS TER O KG DE UMA CONFECÇÃO NA FAIXA DE 5 A 7 USD/KG....LEMBARNDO QUE UMA CAMISA PESA EM TORNO DE 250 GRAMAS!!!!  E É VENDIDA NO ATACADO NA FAIXA DE R$ 14,00 A R$ 16,00 ISTO UTILIZANDO ALGODÃO NOBRE QUE CUSTA AO REDOR DE 3,80 USD/KG !!!!!  ACHO QUE TEM ALGUMA COISA ERRADA....NAO ACHAS????

VC SABE QUE AS DIFICULDADES NA CHINA CRESCEM ASSUSTADORAMENTE, BEM COMO A RETRAÇÃO QUE ESTÃO PASSANDO!!! MAS O GOVERNO SUBSIDIA  COM OBJETIVO DE GERAR EMPREGOS E NAO PERMITIR QUE OS IMPORTADORES TENHAM A OPORTUNIDADE DE REINDUSTRIALIZAÇÃO!!! POIS SE ISTO ACONTECER ...A CHINA QUEBRA!!!!!! 

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço