Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Frente Entrega a Pimentel Propostas Para Estimular Indústria Têxtil

Deputados integrantes da Frente Parlamentar da Indústria Têxtil se reuniram nesta quarta-feira com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para avaliar medidas de estímulo a esse setor – que vive uma crise decorrente da concorrência dos produtos importados da Ásia.

Uma das medidas favoráveis, que já está em vigor, é a mudança na contribuição previdenciária, que saiu da folha de pagamento e foi para o faturamento. O valor, que antes era de 1,5% por intransigência da Receita Federal, caiu para 1%. "Com a mobilização das entidades do setor, dos deputados e do próprio ministério, agora temos esse novo valor muito mais adequado para a indústria", afirmou o deputado Guilherme Campos (PSD-SP), integrante da frente.

Os parlamentares também discutiram com o ministro salvaguardas para proteger o setor. Acordos da Organização Mundial do Comércio possibilitam a aplicação de salvaguardas para a defesa temporária ao setor da indústria nacional que esteja sofrendo prejuízos graves por conta de surto de importações. “O ramo das confecções é o principal exemplo, é a ponta final da produção, tem valor agregado e sofre concorrência desleal dos fabricantes asiáticos”, disse o deputado.

Por fim, a margem de preferência foi outro assunto da pauta. A margem é um valor a mais que o governo se dispõe a pagar para a produção nacional, reconhecendo a não equivalência competitiva de alguns itens produzidos no Brasil em relação ao que é produzido fora.

Sugestões
Durante a reunião, Guilherme Campos acrescentou mais três medidas que poderiam ser adotadas para estimular a economia nacional, principalmente o setor têxtil.

A primeira seria a elaboração do Simples Trabalhista, que envolve uma série de medidas para estimular a contratação formal por todas as empresas.

A segunda se trata da criação de uma aduana independente da Receita, ou seja, responsável pela fiscalização nas importações e exportações de mercadorias e entrada e saída de pessoas no Brasil, como acontece nos países mais dinâmicos do mundo.

Já a terceira seria a adoção de uma nova política tributária entre a União e os estados, para se aproveitar a janela de oportunidades que está se abrindo com a discussão de temas como o pré-sal, o Fundo de Participação dos Estados (FPE), o novo marco regulatório da mineração e, principalmente, com as possíveis mudanças em discussão nos critérios de cálculo da dívida pública dos estados com a União em curso no Congresso Nacional.

Da Redação/WS
Com informações da assessoria de imprensa da frente parlamentar

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como já foi escrito em outra noticia...volto a afirmar É PAPAGAIADA!!!!  NAO SABEM FAZER AS CONTAS!!!!  em meu caso especifico, vou ter uma redução de R$ 0,08 / kg de produto vendido !!!! e os clientes me pedem um desconto de minimo 10% sobre o preço praticado até agora!!!!  É DESTA FORMA QUE SE QUEBRA!!!!  LEMBRANDO-SE TB QUE ESTE CALCULO É VALIDO APENAS PARA QUEM ESTÁ NO SISTEMA DE LUCRO PRESSUMIDO OU LUCRO REAL!!!!    e mais de 70% das empresas no Brasil estão no simples nacional!!!! está é a grande força da ind brasileira.....e vao morrerr primeiro que as demais!!!!

Ao contrario do que muito possam achar, eu defendo que a União precisa rever o modelo de tributação existente, inclusive porque há tributos sobrepostos e alguns que sequer se justificam.

O IPI, por exemplo, é um imposto que precisa ser revisto com urgência. Teoricamente, o ICMS já cumpre o papel original do IPI na maioria dos casos. Então, ele deveria ser extinto, dada a sobreposição, ou ser mantido apenas em situações especiais como produtos fumígenos e bebidas alcoólicas (exceto o VINHO, que deveria ter o seu consumo incentivado, como ocorre noutros países. O Reino Unido, por exemplo, mesmo não sendo grande produtor de vinho, passou a incentivar o seu consumo como medida de saúde pública, mesmo prejudicando a industria de whisky e de cerveja).

Todas as matérias primas deveriam ser desoneradas ao máximo, porque o custo delas reflete no preço ao consumidor.

A contribuição ao PIS e a CONFINS também precisam ser revistas. Deveria haver uma única contribuição social e os parâmetros de incidência precisam ser outros. Como está, elas aumentam os custos e o objetivo final, de beneficiar a sociedade, não é alcançado.

Medidas de salvaguardas são medidas de DEFESA COMERCIAL e só cabem quando há uma INVASÃO REPENTINA DE IMPORTADOS em real prejuízo à indústria nacional. São justas. Mas devem ser acompanhadas de planos das indústrias sobre o que farão como contrapartida, de modo a se prepararem para a competição após a vigência das medidas de salvaguarda...

Enfim, precisamos, todos, nos adaptar a este mundo moderno de competitividade global.    

 

JONATAN  até que enfim!!! parabens pelo trecho abaixo!!!infelizmente estas medidas nao serão tomadas.....temos um governo frouxo e tolo!!!!

Medidas de salvaguardas são medidas de DEFESA COMERCIAL e só cabem quando há uma INVASÃO REPENTINA DE IMPORTADOS em real prejuízo à indústria nacional. São justas. Mas devem ser acompanhadas de planos das indústrias sobre o que farão como contrapartida, de modo a se prepararem para a competição após a vigência das medidas de salvaguarda...

Ufa! Enfim vc está começando a entemder o que estou tentando explicar desde o começo...

Nós não vamos salvar o Brasil encarecendo ou proibindo importações.

Nós consumiamos porodutos importados quando a importação era formalmente proibida... Havia verdadeiras lojas escondidas em apartamentos e casas e era até muito prático, pq vc podia maracr hora para ser atendido.

Isto é público e notório.

Se proibirmos as importações, este fenêmeno natural voltará a acontecer, inevitavelmente.

Então, precisamos olhar para dentro, verificando o que podemos ou precisamos fazer para otimizarmos a nossa industria. Um dos caminhos, ao meu ver, é a EXTINÇÃO do IPI, como acima expus... 

JONATAN   nós consumiamos produtos importados?????  vc se refere qdo adolescentes que compravamos na galeria page na 25 de março????????? JONATAN ....por favor nada vem a ter  com nossos dias atuais....totalmente diferente apesar de ter ainda muita gente que vive graças ao comercio ilegal do Paraguai, vendendo um monte de produtos eletronicos, desde carregadores de pilha/bateria a filamdoras e maquinas de fotografar...

veja que são volumes diferentes ( e ilegais...).... 

JONATAN...esuqeça IPI, ICMS, IRPJ, etc,..etc...e outros impostos....nosso custo Brasil ainda é excessivamente caro se compararmos apenas os tributos e encargos sociais de um trabalhador!!!

a asia tem um custo mais baixo, uma economia que resulta um custo mais baixo no produto final....e NENHUM pais chegará a estes custos!!! somente por isto que são """competitivos"" e te digo outra coisa, comprovada para quemk lá esteve:  A PRODUTIVIDADE É MENOR QUE NA MAIORIA DOS PAISES !!!!!! não é  apenas tecnologia .....temos tecelagens na china com mais  de 2.500 teares com tecnologia  avançada, teares de ultima geração....e daí??? os custos são mais baixos que no Brasil!!! SÃO ECONOMIAS DIFERENTES!!!!!CUSTO DE VIDA DIFERENTES!!!!TUDO É DIFERENTE!!!! SOBRETUDO QUALIDADE DE VIDA!!!!!

estamos falando aqui, da necessidade de ""barrarmos"" ou no minimo de ""limitarmos""as importaçoes, para que o Brasil possa voltar a reindustrializar-se   e gerar mão de obra....que significa GERAR EMPREGOS!!!!!

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