Conforme Auri Marçon, presidente da Abipet, mercado de resina PET tem muito espaço para crescer no Brasil
A Companhia Petroquímica de Pernambuco, conhecida como Petroquímica Suape, não vai cumprir seu cronograma para colocar em operação a fábrica de PTA (ácido tereftálico purificado), matéria-prima para a produção de resina PET, que deveria entrar em operação no início deste ano. O Valor apurou que a estatal está "reformulando" importantes projetos.
O complexo industrial da Petrobras, que está consumindo investimentos de cerca de US$ 2,5 bilhões, previa que a primeira das três unidades da petroquímica, a de PTA, começasse a funcionar entre o fim de 2011 e o início deste ano. Estimativas mais otimistas empurram o início das operações para o fim deste ano ou a partir de 2013. As outras duas fábricas - de resinas para embalagem PET e de fios têxteis - também estão em compasso de espera. "A de texturização de fios de poliéster está em operação, mas a Petrobras está comprando matéria-prima no mercado [a companhia depende de sua produção de PTA para operar a plena carga", disse uma fonte.
O esperado complexo de Suape da Petrobras marcaria o início da produção nacional de PET. No entanto, quando entrar em operação, a produção não será 100% verde e amarela. Isso porque a Petrobras vai ter que importar o paraxileno, um insumo importante para produzir PTA. A estatal previa também a construção de uma unidade de paraxileno para atender sua demanda e não depender de importação. Essa fábrica seria erguida no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), mas o projeto foi abortado de vez. "O projeto original do Comperj previa a unidade de paraxileno, mas foi reformulado porque está focado no gás natural. O paraxileno é extraído de refinaria ou da nafta", disse a mesma fonte. Procurada, a Petrobras não vai comentar o assunto.
Consumo de resinas PET no país teve crescimento de 2% em 2011, totalizando 572 mil toneladas
No Brasil, a Braskem é a única produtora de paraxileno. A capacidade é de 203 mil toneladas por ano, mas em 2011 foram produzidas 140 mil toneladas por conta, principalmente, do apagão em Camaçari (BA). Essa produção é toda destinada ao mercado externo.
A italiana Mossi & Ghisolfi (MG) é a única fabricante de resina PET no Brasil. Sua produção também não é 100% nacional, uma vez que o grupo importa PTA para tocar sua produção. A fábrica da companhia italiana tem capacidade para 550 mil toneladas de PET e a da Petrobras, quando estiver em operação, está projetada para 450 mil toneladas/ano. A produção de PTA da estatal terá capacidade para 700 mil toneladas. A estatal destinará cerca de 400 mil toneladas de PTA para a produção de PET e outras 200 mil toneladas para os fios de poliéster.
Nos últimos dez anos, o mercado de PET tem crescido 8% ao ano - nos últimos cinco a expansão foi de 6,5% ao ano. "Tem espaço para crescer ainda", disse ao Valor o presidente da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), Auri Marçon. Em 2011, contudo, o setor apresentou uma desaceleração e teve incremento de apenas 2% - com consumo aparente (produção interna mais importações, menos exportações) de 572 mil toneladas no ano passado.
A expectativa da Abipet é de que a capacidade de produção de resina PET atinja cerca de 1 milhão de toneladas em 2014, considerando os dois complexos industriais em operação - M&G e Petrobras. Esse mercado tem crescimento garantido, de acordo com o aumento do consumo da população. Cerca de 90% das resinas PET são destinadas para a produção garrafas plásticas consumidas pelas indústrias de bebidas.
O crescimento menor desse setor no ano passado foi atribuído, em parte, ao apagão que ocorreu na região Nordeste no primeiro trimestre. A fábrica da M&G teve paradas por conta disso. "O que preocupa é a importação de pré-forma de PET [produto intermediário para a produção da resina", afirmou Marçon. No ano passado, a importação atingiu 104 mil toneladas, o mesmo volume do ano anterior.
O Brasil é um dos países com maior potencial de crescimento no segmento de resinas PET. O consumo per capita no país é de 2,7 quilos. Nos EUA e países europeus atinge 8 quilos. No México, está em 7,3 quilos.
Fonte:|http://www.valor.com.br/empresas/2664858/operacao-da-fabrica-de-res...
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A tendência é que a proporção ( tomando como base) 60/40, algodão/poliéter caminhe na direção 40/60 algodão/poliéster. sabe-se lá 100% poliéester. Há muito espaço para inovação no poléster, tal como modificação da superfície, blendas etc. O dano ambiental resultado da cultura do algodão é intolerável. Utilizando 2,5% da área cultivada do planeta usa que 25% dos compostos ( fertilizantes, defensivos) utilizadosna agricultura. A longo prazo deverá tornar-se, o algodão, uma fibra de luxo, como a aristocrata delas, a seda. As loiras, todas elas, muito belas, ou modestamente belas, deveriam todas ser brindadas com lençóis de seda. Qaunto ao poléster dveremos depender de tecnologia de fora dada ao deserto científico que é no Brasil a área de fibras. Falo de deserto de cérebros. Mais: esqueçam que os emrpesário podem contribuir para essa limitação. Não é a praia deles. Não que não pudesse ser. É que o horizonte deles não é bem um horizonte, mas a parede mais próxima. Desculpem o termo , mas imagino a "zona" que é a Braskem...Muita gente com muito boi na sombra. Então... Emtempo acho que foi em Pertnambuco que LUla quase que inaugura um naufrágio, um navio com furos e placas mal soldadas, que e stá no estaleiro até hoje. Pensando bem o Brasil é um navio assim no estaleiro.Afinal temos porta aviões que nunca portaram aviões.
Prezados Amigos
Minha opiniao é que devemos deixar o petroleo de lado e partirmos para a substituição pelo vidro e plasticos "verde".
O petroleo e seus derivados além de gerarem um lixo de dificil trato tem estoque de no maximo 30 anos.
Temos que reservar o petroleo para utilidades ainda sem alternativa pratica.
Precisamos dar enfase a materia plastica proveninte da energia do sol que o homem,pelo menos por enquanto,não consegue destruir.
Luiz Eduardo
POR QUÊ? O bom jornalismo investigativo busca O PORQUÊ.
Parece que Suape e uma Vaca de N+1 Tetas. Nada lá vai facilmente adiante. O preço de tudo que é projetado, criado ou produzido por lá é ALTISSIMO. Depois não me venham com papo-furado de não mencionar a CORRUPCAO no Custo-Brasil. Todos falam a boca pequena, sem COJONES de apontar o obvio e dar nome as VACAS SAGRADAS da corrupção nessa Nação. Por exemplo: PRESTEM ATENCAO NA INDÚSTRIA NAVAL, em nossos estaleiros lá: Um desastre de MAGNITUDE "X". Com o fator multiplicador do amigo do Cabral, Cavendish e Cachoeira, o "inventor" dessa letra (Copiado do DAX Alemao) que no Brasil eh um dos “X” do Problema... Mas isso e outra vertente.
O EXEMPLO aqui é o navio superpetroleiro, inaugurado pelo Pernambucano ex-presidente, com bandas, comparecimento maciço de mídia, pompas e propriedades + Champanhe: Esta lá ressonando no Porto de Suape: Sem poder navegar, enferrujando, cheio de problemas que são subprodutos da corrupção. Tirei fotos deles quando naquele porto. Alias os "sócios” japoneses do dito estaleiro, saíram da sociedade a "toque de caixa". Voltaram ao Japão, lambeado assuas feridas de perdas e danos. Mas não quiseram ficar no meio daquele chiqueiro. Não acreditam nesse Blog? Esperem. E meses depois voces lerão na Grande Mídia o que primeiro sai por aqui. SdM
E lá vamos nós na contramão do mundo...
O uso de garrafas PET tem sido objeto de muitas críticas, por conta do grave impacto que traz para o meio ambiente. A Europa já vem há anos forçando as industrias de bebidas a retornarem ao vidro, que tem alguns problemas de logística, mas caupa muito menos impacto.
Um dos maiores problemas causados pelas garrafas PET pode ser observado nas cidades durante as chuvas: elas se acumulam e dificultam o escoamento natural das águas. Além disso, quando abandonadas, se transforma em verdadeiras indústrias de dengue.
Ou seja, é preciso que PETROBRAS realmente reveja os planos da PETROQUIMICA DO SUAPE e preferencie a produção de MPTs SINTÉTICAS, ainda que valendo-se de uma parceria com os chineses.
Aliás, posso até surpreender alguns com o que direi, mas tenho defendido que as industrias estrangeiras venham para o Brasil e aqui se instalem EFETIVAMENTE (ou seja, não só com simples montagem, mas com tecnologia).
Sam, concordo plenamente com vc.
Infelizmente, a PETROQUIMICA DO SUAPE é um bom exemplo de como NÃO deve ser implantada uima indústria.
Na verdade, o próprio PORTO DO SUAPE não tem muito sentido, pois foi e ainda é um investimento muito grande para um resultado logístico ínfimo. Daí a idéia de aproveitar o "elefante branco" e transformá-lo num "porto industrial"...
Mas se esqueceram da LEI DO GARRINCHA (alguém combinou com o "outro lado" siobre as demandas?).
É irônico, mas ninguém sabe ao certo onde vai parar o AFRMM (Adicional sobre o Frete para a Renovação da Marinha Mercante), que corresponde a 25% sobre o valor dos fretes maritimos de longa distância.
Praticamente, o Brasil não tem marinha mercante e, quanto a Portos, estamos muito mal.
SANTOS é um porto saturado, mas que só está assim porque São Paulo é o grande centro consumidor. Itajaí, que foi planejado para ser um Porto de EXPORTAÇÃO, foi adaptado para IMPORTAÇÃO, mas volta e meia é DESTRUIDO pelas teimosas enchentes do rio que desagua exatamente onde está o porto... E aí reconstroem...
SUAPE, é um "elefantye branco".
Manaus está com o seu Porto absolutamente saturado e com poroblemas ambientais. Há opções em Itacoatiara, mas teimosamente o Governo insiste em Manaus.
E o ESPIRITO SANTO, que teria tudo para ser um garnde centro de logística portuária, tantio para importação quanto para exportação, dada a sua posição geográfica invejável, praticamente não recebe investimentos. Sempre houve e há muitas PROMESSAS, mas continuamos usando um Porto que os grandes navios não conseguem acessar.
Aliás, o mesmo ocorre com o AEROPORTO. Ah! Desculpem-me, com o PONTO DE PARADA DE AERONAVES que usamos... Ele agora até ficou um tiquinho melhor, com os "puxadinhos" que colocaram lá.
Enquanto isso, dizem que o Aeroporto de São Luiz será um dos melhores do MUNDO... Mas é Maranhão e certamente precisa de um aeroporto muito grande e muito luxuoso.
Desculpem-me o desabafo, mas enquanto vejo o Maranhão e o Pernambuco recebendo tantas verbas e tanto dinheiro sendo jogado no lixo, o Espírito Santo está sendo massacrado e execrado.
Já que a maior prosdução legislativa do Congresso é instituir dias de homenagem a um monte de bobagem (criaram, dias atrás, o Dia Nacional do QUILO, algo realmente de suma importância...), vou ver se consigo alguém para propor a criaçaõ do DIA NACIONAL DE PROTEÇÃO AO ESPÍRITO SANTO...
Mas, voltando ao foco, acho que precisamos fazer um movimento junto à PETROBRAS paar que ela reveja os planos da PETROQUIMICA DO SUAPE e, ao invés de produzir PET, que ela produção MPTs SINTÉTICAS, de preferência em parceria com os chineses, mas com a condição de transferência de teconologia.
Claro que temos que as defender. Nao temos o tempo nem o luxo de inventar as rodas e similares. Quem as teem, que venha ca, que faca um lucro razoavel. que nos traga emprego e tecnologoa: Exempli gratia, as industrias automobilisticas. Benvindas. Que venham mais, SdM
Jonatan Schmidt disse:
E lá vamos nós na contramão do mundo...
O uso de garrafas PET tem sido objeto de muitas críticas, por conta do grave impacto que traz para o meio ambiente. A Europa já vem há anos forçando as industrias de bebidas a retornarem ao vidro, que tem alguns problemas de logística, mas caupa muito menos impacto.
Um dos maiores problemas causados pelas garrafas PET pode ser observado nas cidades durante as chuvas: elas se acumulam e dificultam o escoamento natural das águas. Além disso, quando abandonadas, se transforma em verdadeiras indústrias de dengue.
Ou seja, é preciso que PETROBRAS realmente reveja os planos da PETROQUIMICA DO SUAPE e preferencie a produção de MPTs SINTÉTICAS, ainda que valendo-se de uma parceria com os chineses.
Aliás, posso até surpreender alguns com o que direi, mas tenho defendido que as industrias estrangeiras venham para o Brasil e aqui se instalem EFETIVAMENTE (ou seja, não só com simples montagem, mas com tecnologia).
Luiz Eduardo Mello disse:
Prezados Amigos
Minha opiniao é que devemos deixar o petroleo de lado e partirmos para a substituição pelo vidro e plasticos "verde".
O petroleo e seus derivados além de gerarem um lixo de dificil trato tem estoque de no maximo 30 anos.
Temos que reservar o petroleo para utilidades ainda sem alternativa pratica.
Precisamos dar enfase a materia plastica proveninte da energia do sol que o homem,pelo menos por enquanto,não consegue destruir.
Luiz Eduardo
Posicao coreta e idealista. Mas por enquanto temos que minimizar os danos de nossa realidade momentanea. SdM
vc está corretissimo, Luiz Eduardo.
Como disse no meu comentario, a Europa já está mudando esta realidade e incentivando o vidro...
Então, para que produzirmos PET? Temos que produzir MPTs SINTETICAS, porque é este o caminho do vestuário, inquestionavelmente, como muito bem disse o EDISON. As fibras naturais são muito mais confortáveis, mas estão se tornando um luxo muito caro.
Luiz Eduardo Mello disse:
Prezados Amigos
Minha opiniao é que devemos deixar o petroleo de lado e partirmos para a substituição pelo vidro e plasticos "verde".
O petroleo e seus derivados além de gerarem um lixo de dificil trato tem estoque de no maximo 30 anos.
Temos que reservar o petroleo para utilidades ainda sem alternativa pratica.
Precisamos dar enfase a materia plastica proveninte da energia do sol que o homem,pelo menos por enquanto,não consegue destruir.
Luiz Eduardo
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