Alunas do curso de Engenharia Têxtil da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) desenvolveram estudo com o intuito de analisar as vantagens e desvantagens do novo processo de tingimento por meio de espuma em tecidos de algodão, como a sarja, em relação ao método de tingimento por impregnação tradicional.
Segundo o professor de Engenharia Têxtil da FEI e coordenador do projeto, Fernando Barros, o estudo concluiu que o tingimento por espuma é vantajoso, pois, reduz o consumo de água, não agride o meio ambiente e garante economia de custo. "Esse método de tingimento não utiliza água. É necessário apenas espumante, corante e resina, mistura na qual o tecido é banhado na cuba e depois espremido por um par de cilindros. O processo é feito com o mesmo equipamento utilizado para fazer o tingimento tradicional em contínuo", explica Barros.
Aplicada diretamente no tecido, a coloração por espuma tem a mesma fixação do tingimento por impregnação e permite a aplicação de resina, garante o professor. "É possível tingir cinco ou seis vezes mais tecido com esse método de espuma em relação ao processo tradicional", assegura Barros. O projeto foi elaborado pelas alunas do curso de Engenharia Têxtil da FEI, Magda Martinez e Mirian Matsumura.
Fonte:|http://www.gbljeans.com.br/novo/noticias_view.php?cod_noticia=1035
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Como deve ser preparado o tecido ? quanto deve ser a uniformidade da hidrofilidade? Que tipos de corantes? Que tipo de resina?, Qual a densidade da espuma? Qual a vazão ?
Já vi experiências deste tipo em vários países e nenhuma deu resultado bom, pois necessita de uma hidrofilidade
extremamente uniforme em todo o tecido , senão mancha, da moirée, diferença de ourelas e toda sorte de má
igualização.
Alguem tem mais informações sobre esse processo de tingimento?
Srs.
Processo em que a espuma fica em ambiente atmosférico é muito difícil ter uma equalização no tecido, sendo a espuma aplicada em tanque de foulard ou por faca, isso porque se perde o controle do tamanho das microbolhas, algumas podem crescer, outras estourarem, etc.
Uma vez tive a oportunidade de tirar um foto térmica do tecido logo após a impregnação com espuma em tanque de foulard, num cliente em minas, na imagem térmica parecia um tecido com estampa militar, todo rajado, como era amaciante não tinha problema, ninguem vê. Mas é isso o que acontece.
Somente o sistema com aplicador pressurizado consegue ter precisão total da aplicação dos químicos, já que a espuma é criada e injetada no tecido em ambiente controlado, é possível fazer tingimento com qualquer classe de corante para qualquer cor, inclusive cores diferentes em cada face do tecido, simultaneamente, com todas as vantagens que o processo por espuma dá. Também gera muito menos corante hidrolizado, conseguindo-se mesmas tonalidades com um consumo menor de corante.
A preparação do tecido é a mesma como de processo de tingimento por banho, assim como a reação do corante. Uma diferença básica, em processo similar ao pad-batch, porém com espuma, não há necessidade de girar o rolão, a umidade é tão baixa que a gravidade não atua no tecido.
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